De idade Terciária, este Aqüífero é formado pelos os sedimentos da Bacia de Taubaté que encontram-se entre a Serra da Mantiqueira e o reverso continental da Serra do Mar, numa área com cerca de 2.000 km2.

A existência de porções de argila na Bacia, relacionadas a pacotes de sedimentos arenosos propicia a existência de “aqüíferos suspensos”. Em casos de contaminação, a investigação detalhada da extensão das plumas de contaminação é dispendiosa e geralmente seus resultados são incertos.
A produtividade do Aqüífero Taubaté é bastante variável, apresentando valores de capacidade específica entre 0,2 e 14 m3/h/m, sendo clara uma menor permeabilidade dos sedimentos na porção central da bacia sedimentar, na região de Tremembé-Pindamonhangaba. Nas porções a oeste e leste desta região predominam sedimentos mais arenosos que refletem na produtividade dos poços, cujas vazões podem ser superiores a 100 m3/h.

A recarga desse aqüífero se efetua através da precipitação pluvial direta sobre a Bacia, e também pela drenagem para ela das águas do aqüífero Pré-Cambriano adjacente, de forma mais limitada. A descarga natural é o Rio Paraíba, atuando o aqüífero como reservatório regulador de sua vazão de base.

Qualidade do Aqüífero Taubaté

Estudos indicam que as águas subterrâneas do aqüífero Taubaté apresentam baixo teor de sais dissolvidos, nitratos, fluoretos, cloretos e sulfatos, e elevada concentração de sílica, assim como de cálcio e sódio em relação ao magnésio. As águas são caracterizadas como bicarbonatadas cálcicas (20%), quando associadas aos sedimentos fluviais, e bicarbonatadas sódicas (42%) quando associadas a sedimentos lacustres (DAEE et al., 2005).

Resultados do monitoramento CETESB: