Especialistas das áreas de saúde, meio ambiente e pesca integram o GT

Texto: Rosely Ferreira
Foto: José Jorge

Técnicos e especialistas de várias secretarias de Estado integram um Grupo de Trabalho que definirá, até o início do próximo ano, um Plano de Contingência para estabelecer estratégias para enfrentar a ocorrência de florações de algas tóxicas (Dinophysis acuminata), no litoral paulista. O GT foi criado em junho deste ano e já realizou um workshop, no Centro de Vigilância Epidemiológica, na capital, para a troca de experiências sobre o assunto.

Entre eles, o professor e doutor Luís Antônio de Oliveira Proença, do Laboratório Laqua do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC); e a doutora Isabella Fontana, da divisão de Sanidade de Moluscos e Crustáceos – Coordenação de Animais Aquáticos, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Pela Cetesb, Cláudia Lamparelli, gerente do Setor de Águas Litorâneas, com apoio de Maria do Carmo Carvalho, gerente do setor de Comunidades Aquáticas, falou sobre a atuação da companhia frente aos eventos de floração no litoral paulista de 2000 a 2017, em especial, na última ocorrência, em setembro, na qual foi feito um sobrevoo para a confirmação e dimensão das algas no litoral norte.

“Esse evento possibilitou ainda a discussão de problemas do ponto de vista de diferentes atores e uma interação entre os diferentes envolvidos”, observou Lamparelli.

Prestigiaram o encontro representantes de Grupos Técnicos Regionais de Vigilância Sanitária (GVS) e de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Caraguatatuba, Santos e Registro; Agências Ambientais da Cetesb, da Baixada Santista e São Sebastião; regional do Ministério da Agricultura e Pecuária; Instituto Adolfo Lutz; Secretarias de Saúde, de Meio Ambiente e de Agricultura de municípios litorâneos que abrigam atividades de cultivo ou extração de moluscos bivalves (e representantes das Apas Marinhas da Fundação Florestal).

O Grupo de Trabalho é composto por técnicos da Secretaria da Saúde (Centro de Vigilância Sanitária – CVS, Centro de Vigilância Epidemiológica – CVE, Secretaria do Meio Ambiente (Cetesb) e Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Coordenadoria de Defesa Agropecuária – CDA e Instituto de Pesca). O papel da Cetesb no GT é o monitoramento da qualidade das águas litorâneas.