Uma equipe de técnicos da CETESB esteve no Paraguai para realizar um levantamento de informações sobre o sistema de resposta a emergências químicas e ministrar o curso “Prevención, preparación e respuesta a desastres com productos quimicos peligrosos”, que contou também com a participação da OPS-Organização Panamericana da Saúde.

Na primeira semana, em dezembro último, em que estiveram visitando o Paraguai, os técnicos realizaram o levantamento de informações sobre o sistema de resposta, para o qual foram feitas visitas às instituições envolvidas com o tema, como a Secretaria de Emergência Nacional, o Departamento Nacional de Trânsito, a Polícia Nacional, Corpo de Bombeiros, Agência Nacional de Navegação e Portos, Ministério da Agricultura e Serviço Nacional de Qualidade Agrária.

Com os trabalhos de diagnóstico concluídos, os técnicos realizaram o curso, com duração de 40 horas, para 43 representantes de várias instituições paraguaias, como o Programa de Emergências e Desastres, Vigilância da Saúde e Sanitária, Sociedade Paraguaia de Pediatria, Faculdade de Ciências Químicas e Centro Nacional de Toxicologia, entre outras.

O curso ministrado teve como proposta fornecer subsídios e propiciar capacitação às entidades na resposta a acidentes com produtos químicos, bem como promover a integração entre as instituições, tendo para isso contado com o apoio prévio do Departamento de Cooperação Internacional PI e do Setor de Transferência de Conhecimento Ambiental ARDT, da CETESB, que proporcionaram todo o suporte administrativo para a sua viabilização.

O trabalho de diagnóstico teve como meta avaliar a situação em que se encontra preparado o Paraguai quanto ao sistema de resposta aos acidentes químicos e propor algumas sugestões no que tange à concepção de um sistema integrado de gerenciamento à emergências químicas, que poderia coordenar, articular e até mesmo integrar as instituições nas ações que demandam a preparação e resposta aos acidentes com produtos químicos.

Participaram dos trabalhos naquele país os técnicos Carlos Ferreira Lopes e Agnaldo Ribeiro de Vasconcellos, do Setor de Operações de Emergência – EIPE, e Mauro de Souza Teixeira, assessor da Diretoria de Engenharia, Tecnologia e Qualidade Ambiental.

Texto
Agnaldo Ribeiro de Vasconcellos