A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SMA) anunciou nesta segunda-feira, 12, uma política para dar mais eficiência e celeridade aos procedimentos da pasta. O principal objetivo do projeto – chamado de Papel Zero – é fazer com que todos os processos que tramitam na secretaria e nos órgãos ligados a ela sejam digitais a partir de abril do ano que vem.
O secretário Ricardo Salles exaltou o pioneirismo da pasta disse que o mote do projeto é dar mais eficiência nos trabalhos a partir da desburocratização de procedimentos internos. “É muito emblemático que a primeira secretaria que realiza esse projeto seja a SMA. Com isso, a gente vai tornar os processos muito mais eficientes”, afirmou o secretário. “Nossa meta é que o atendimento físico seja reduzido. Até abril, deveremos ter todos os processos administrativos feitos exclusivamente pelo meio eletrônico”.
Para colocar o projeto em prática, a secretaria vai gastar cerca de R$ 3,5 milhões para contratar uma empresa especializada em software.
A implantação do projeto está dividida em duas etapas. A primeira é o treinamento dos funcionários, que vão ser obrigados a deixar o papel de lado no dia a dia. A segunda é informatizar os demais serviços de atendimento prestados pela secretaria e por todos os outros órgãos vinculados a ela. A expectativa é de que o número de atendimentos dispare e atinja a casa dos 240 mil por ano.
Mais economia
Em meio à série de iniciativas sustentáveis que Salles tem feito para dar mais eficiência à secretaria, outra medida é a revisão do modelo de elaboração dos planos de manejo. Atualmente, os planos são feitos por meio de contratos de consultoria firmados com outras empresas, o que, pela avaliação do secretário, é um método pouco eficiente. Nos últimos 10 anos, a secretaria gastou R$ 15,3 milhões em contratos, mas só concluiu 20 planos no período.
O secretario também determinou a transferência da sede da Fundação Florestal – hoje localizada no Horto Florestal, na zona norte da capital – para o prédio da SMA, em Pinheiros, na zona sul. Essa medida vai resultar numa economia de R$ 327,8 mil para a pasta, além de proporcionar eficiência e sinergia entre os órgãos integrantes do Sistema Ambiental Paulista.