O secretário do Meio Ambiente Ricardo Salles e o presidente da Cetesb, Carlos Roberto dos Santos, apresentaram nesta quarta-feira, 1,  para representantes do setor automobilístico e ambientalistas propostas para as novas fases dos programas de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) e Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot). As propostas englobam diversos pontos de controle e visam reduzir em até 80% as emissões de óxido de nitrogênio (NOx), na comparação com as atuais regras.
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Participaram da reunião representantes da Anfavea (Associação dos Fabricantes de Veículos) e também da Abraciclo, associação que congrega as fabricantes de motos. Uma das novas regras é a que pretende controlar as emissões de CO². A expectativa é reduzir 30% a emissão do gás que agrava o efeito estufa nos veículos leves e, consequentemente, otimizar o consumo de combustível.

Caso haja aprovação do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), os fabricantes de veículos leves deverão adequar a nova frota até 2026. Para veículos pesados, as novas regras valerão a partir de 2019 e para as motos em 2020. As propostas apresentadas foram vistas com bons olhos pelas associações empresariais e por ambientalistas e interessados no tema durante a reunião.
O Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores foi instituído em 1986 e o Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares em 2003. Esses programas têm abrangência federal, são coordenados pelo IBAMA e contam com a participação da Cetesb.

“Desde a sua criação, as diversas fases implantadas pelo Proconve e Promot em muito reduziram as emissões de poluentes dos veículos comercializados no país. Ainda assim, a manutenção dos benefícios obtidos depende da entrada de novas fases”, disse Ricardo Salles, secretário de Meio Ambiente de São Paulo.