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A Cetesb e a Secretaria do Meio Ambiente firmaram nesta quarta-feira (7), na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, um protocolo de intenções para o desenvolvimento de ações e projetos voltados à melhoria e gestão do gerenciamento dos resíduos sólidos no estado. O protocolo foi assinado pelo secretário Ricardo Salles, pelo presidente da Cetesb, Carlos Roberto dos Santos e por Nelson Pereira dos Reis, vice-presidente e diretor de Meio Ambiente da Fiesp.

A assinatura do acordo de cooperação, que terá entre seus objetivos, incentivar práticas de economia circular, produção mais limpa e adoção de sistemas de gestão ambiental na área de resíduos, como programas de reciclagem na indústria e de logística reversa, aconteceu ao final da abertura do seminário “Desafios do setor público na gestão de resíduos”, dentro da programação da Semana do Meio Ambiente da Fiesp. Segundo o secretário Ricardo Salles é prioridade da Secretaria Estadual de Meio Ambiente acabar, até o final do ano, com todos os lixões e aterros inadequados no território paulista, compromisso do programa “Lixão Zero” instituído pela sua gestão.

Ele também reafirmou que a pasta vem empregando todos os esforços para propor, junto às prefeituras municipais, a implantação de aterros regionais consorciados, como forma de resolver definitivamente a questão da disposição de resíduos em São Paulo. Para tanto, o governo disponibilizou aos municípios interessados, recursos da ordem de R$170 milhões através do programa Desenvolve SP, e apoio técnico da Cetesb, para auxiliar as administrações municipais nesta questão.

Carlos Roberto dos Santos, presidente da Cetesb, lembrou que este acordo de cooperação firmado com as indústrias para solução do problema dos resíduos é um marco nas relações entre o Estado, através de seus órgãos ambientais e a Fiesp, que representa 150 mil indústrias em todo o Estado. “Isto é um claro sinal de confiança depositado pelos industriais nos órgãos ambientais de governo, conciliando a competividade da indústria com a melhoria da qualidade ambiental”, disse.