No ano passado, o Estado teve 615 municípios dispondo seus resíduos sólidos urbanos de forma adequada e apenas 25, em desacordo
Seiscentos e quinze municípios paulistas, 96% do total do Estado, dispõem seus resíduos sólidos urbanos de forma adequada, e 25, ou 4% da totalidade, ainda dispõem de forma inadequada. Estes são alguns dos principais dados revelados no Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos 2017, produzido pela Diretoria de Controle e Licenciamento Ambiental da CETESB e que acaba de ser disponibilizado no site da Companhia.
Os dados de quantidade e qualidade dos aterros existentes no território paulista estão atualizados até dezembro último. Não foram considerados, neste inventário, os municípios de Arapeí e Bananal, que dispõem seu lixo em Barra Mansa (RJ), e também Buritizal, Casa Branca e Igarapava, que encaminham seu lixo para Uberaba (MG). Em 2016, eram 601 municípios dispondo de forma adequada e 38, inadequadamente. Só para efeito de comparação e de evolução nos últimos anos, em 2011, 492 municípios destinavam adequadamente seus resíduos e 153, em desacordo.
Em termos de quantidade, o documento atesta que, no último ano, 98% do total das 40 mil toneladas diárias foram dispostas de forma adequada nos aterros. No ano anterior, esse índice foi de 97,4%. As piores avaliações em 2017 foram para os municípios de Leme (1,6), Itariri (2,1) e Ourinhos (2,1), Álvares Machado (2,3), Murutinga do Sul (2,7), Itapeva e Itápolis (2,9) e Dracena (3,2).
Os municípios que receberam a avaliação máxima (10,0) por destinarem corretamente foram Altair, Altinópolis, Américo Brasiliense, Analândia, Araraquara, Bady Bassitt, Barretos, Barrinha, Batatais, Bebedouro, Biritiba Mirim, Brodowski, Caçapava, Cajuru, Campos do Jordão, Cedral, Corumbataí, Descalvado, Dumont, Fernandópolis, Guapiaçu, Guarani d´Oeste, Guatapará, Ipiguá, Itirapuã, Jaboticabal, Jaci, Jardinópolis, José Bonifácio, Lagoinha, Macaubal, Magda, Meridiano, Monte Aprazível, Monteiro Lobato, Morro Agudo, Natividade da Serra, Neves Paulista, Nova Aliança, Nova Granada, Nuporanga, Onda Verde, Orlândia, Ouroeste, Palestina, Pedranópolis, Pontal, Pradópolis, Pratânia, Ribeirão Preto, Rincão, Sales Oliveira, Salesópolis, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São Carlos, São João de Iracema, São Joaquim da Barra, São José do Rio Preto, Sebastianópolis do Sul, Serrana, Sertãozinho, Taubaté, Tremembé, Uchoa e Votuporanga.
Além disso, São José do Rio Preto também recebeu nota 10,0 para o IQC – Índice de Qualidade de Usinas de Compostagem. Já a capital, São Paulo, com a maior produção diária do Estado – quase 12 mil toneladas – , destina seus resíduos a dois aterros sanitários e recebeu as notas 9,6 e 8,5. Confira o Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos 2017.
Texto: Mário Senaga
Revisão: Cris Leite