Você está visualizando atualmente Osamu Shinomura e a Proteína Verde Fluorescente

Prof. Osamu Shinomura, Prêmio Nobel de Química – 2008

A incrível medusa. Não, não falo da pavorosa figura mitológica de muitas cobras sobre a cabeça, mas daquelas magníficas criaturas que habitam os mares, classificadas como cnidários pelos biólogos. Pois foi da medusa Aequorea victoria que o pesquisador Osamu Shinomura, falecido no último 22 de outubro de 2018, aos 90 anos de idade, descobriu algo que revolucionou as ciências bioquímicas.

A medusa Aequorea victoria

O Prof. Shinomura era natural de Quioto – Japão, formou-se em Química na Universidade de Nagoya em 1958, e doutorou-se em Química Orgânica em 1960. Iniciou seus estudos acadêmicos como assistente em pesquisa que visava desvendar o fenômeno da emissão de luz por determinados tipos de moluscos quando submersos em água. Este foi um estudo que despertou enorme interesse da comunidade científica tendo, ainda em 1960, resultado no convite ao Prof. Shinomura para prosseguir com sua atividade de pesquisa na renomada Universidade de Princeton – EUA. Então aconteceu, estudando a Aequorea victoria, isolou a Proteína Verde Fluorescente (GFP) que se demonstrou de grande utilidade e importância.

Estrutura da proteína verde fluorescente

Em 2008 Osamu Shinomura foi contemplado com o Nobel de Química, prêmio que dividiu com os pesquisadores Roger Yonchien Tsien e Martin Chelfie. Os três foram galardoados pelo trabalho realizado com a proteína verde fluorescente. Osamu Shinomura pela descoberta, Martin Chalfie pela demonstração de sua importância em vários fenômenos biológicos e Roger Yonchien Tsien pelo desenvolvimento de suas potencialidades.
Dentre as principais utilizações das proteínas fluorescentes destacam-se processos microbiológicos, engenharia genética, fisiologia e biotecnologia ambiental, todas elas asseguradas pela descoberta do Prof. Osamu Shinomura.

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