Você está visualizando atualmente CETESB integra a luta contra a dengue no Estado

A Companhia possui uma “Brigada contra Aedes aegypti”, instituída pela Resolução nº 037/2016/P, de 26/10/2016, para coordenar ações de combate ao mosquito em sua sede e nas agências ambientais.

Com a chegada do verão aumentam os cuidados contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue. Na CETESB, um grupo especialmente constituído se reuniu, em 09/12, para coordenar as futuras ações de eliminação de possíveis criadouros na sua sede e nas Agências Ambientais.

No encontro, que ocorre bimestralmente, coordenado por Vânia de A. Ramos Olichwir, gerente da Divisão de Recursos Humanos, Higiene, Segurança, e Medicina do Trabalho, foi salientado que em nove das dez cidades do Estado, que concentram 43% dos casos de dengue confirmados, a CETESB possui Agências Ambientais.

“Foi feito um pedido para que cipeiros e encarregados das Agências de São José do Rio Preto, Campinas, Bauru, Araraquara, Ribeirão Preto, Araçatuba, Presidente Prudente e Guarulhos intensificassem os cuidados e a procura por possíveis criadouros. “A capital também está presente na lista de maior concentração de casos da dengue o que deixa em alerta a equipe da Brigada na sede da CETESB”, explica Vânia Olichwir.

Entre as ações desenvolvidas pelo grupo destacamos as vistorias periódicas, em caráter permanente, dos imóveis das unidades da Companhia, a identificação de áreas que necessitam de um cuidado constante por meio de um mapeamento de risco e uma divulgação para o público interno de noções educativas para manter o ambiente livre dos focos de mosquito.

A “Brigada contra o Aedes aegypti” da CETESB é constituída por 14 funcionários e foi criada em conformidade com o dispositivo disposto no Decreto n 62.130, de 29 de julho de 2016.

Cenário epidemiológico

Até 11 de novembro de 2019 foram confirmados 390.654 casos de dengue, com 256 óbitos, segundo a Superintendência de Controle de Endemias SUCEN.

A dengue é uma doença sazonal, com oscilação de casos e aumento a cada três/quatro anos, em média. A sua incidência é mais intensa no verão. O enfrentamento ao mosquito é responsabilidade dos municípios. O Governo do Estado dá suporte no diagnóstico, por intermédio do Instituto Adolfo Lutz, e em ações de treinamento e monitoramento.

Texto: Cristina Couto
Revisão: Cristina Leite