Símbolo natalino foi montado no jardim da Companhia com CDs antigos, tampas de pipetas descartáveis e cápsulas usadas de café.

Todo final de ano surge a expectativa. Como será a árvore de Natal do setor de Atendimento a Emergências? Há 12 anos, Antônio Josué Pereira, funcionário da área, surpreende seus colegas com uma árvore diferente e criativa.

Em 2019, veio a superação e o grande presente para os funcionários e visitantes. Josué montou uma árvore no jardim da entrada principal, após a passagem das catracas.

A ideia de construir um símbolo natalino para coletividade da Companhia surgiu da Presidência e foi recebida com alegria pelo artista. “O pedido era que fosse uma árvore com visibilidade e que utilizasse materiais reciclados. Parti imediatamente para criação”, explica Josué.

Em pouco tempo uma pitangueira do jardim foi escolhida como pedestal para criação. Nela foram pendurados aproximadamente 200 CDs antigos, que remetem para as tradicionais bolas de Natal. “Logo recebi contribuições: a diretoria de Gestão Corporativa, por meio do setor de Zeladoria, montou diversos sinos utilizando tampas de pipetas descartáveis.” Relembra o funcionário.

Um momento especial para o artista foi quando apresentou a obra para a diretora-presidente, Patrícia Iglecias, que confessou ser fã de suas criações desde o tempo em que era secretária de Meio Ambiente. “Fiquei emocionado ao ver o envolvimento da Dra. Patrícia, querendo saber os detalhes da montagem”.

Outra parceria importante veio do setor de Gráfica, que completou a obra com os presentes simbólicos e o presépio. “Foi muito prazeroso ver o interesse de tantos colegas em participar da montagem. Eu adoro criar árvores de Natal. Em 2019, criei um total de seis: uma para CETESB, quatro para minha família e uma para colega do setor de Gráfica, a Rosimeire Alves de Oliveira”.

Para 2020, não tem planos ou ideia criativa. Deixa o final do ano chegar e elas surgem. “Tenho somente um sonho. Dispor de um local, pequeno, onde possa armazenar o material reciclado. Assim, em novembro é só olhar para o que foi recolhido e ter a ideia para criação final”.

Mesmo com a montagem da árvore coletiva o artista Josué agraciou seu setor com uma árvore de Natal exclusiva. A tradição foi mantida.

Origem das Árvores de Natal

Enfeitar árvores é um ritual antiquíssimo, presente em praticamente todas as culturas e religiões pagãs, para celebrar a fertilidade da natureza.
Os primeiros registros de sua adoção pelo cristianismo vêm do norte da Europa, terra dos pinheiros, a árvore de Natal clássica, no começo do século 16 – mas tudo indica que, a essa altura, a prática já era uma tradição medieval.

No antigo calendário cristão, o dia 24 de dezembro era dedicado a Adão e Eva, cuja história costumava ser reencenada nas igrejas. As pessoas, então, passaram a montar essas alegorias em suas casas, com árvores cada vez mais decoradas: de velas , simbolizando a luz de Cristo, estrelas , em alusão à estrela de Belém e rosas, em homenagem à Virgem Maria, até hóstias, pedindo perdão pelos pecados.

Nos séculos 17 e 18, o hábito se tornou tão popular entre os povos germânicos, que eles o creditaram a seu maior líder religioso, Martinho Lutero (1483-1546), fundador do protestantismo. A árvore de Natal só se difundiu pelo resto do planeta a partir de 1841, quando o príncipe Albert (1819-1861) – esposo alemão da rainha Vitória – montou uma delas no palácio real britânico. Na época, o império vitoriano dominava mais de meio mundo e o costume logo se tornou universal.

Extraído da revista Superinteressante (https://super.abril.com.br/historia/qual-e-a-origem-da-arvore-de-natal/. Acesso em 17 dez 2019)

A tradição é mantida árvore do setor de Atendimento a Emergências
Patrícia Iglecias e Josué visitam a árvore de natal da Companhia

Texto: Cristina Couto
Revisão: Cristina Leite
Fotografia: José Jorge / Menandro