A grande maioria dos 645 municípios paulistas, ou seja, 95,5%, dispuseram adequadamente seus resíduos sólidos, correspondendo a 97,8% do total de resíduos gerados.

O Estado de São Paulo pode ser considerado um exemplo positivo, quando se trata do cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Hoje, os chamados lixões foram eliminados em território paulista. Tudo isso pode ser confirmado no Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos – 2019, disponibilizado no site da CETESB, que ainda traz uma novidade: o Índice de Qualidade de Estações de Transbordo – IQT.

A consolidação dos resultados do inventário mostra que houve uma melhoria da média das notas atribuídas aos aterros, no Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos – IQR, que passou de 8,6 em 2018 para 8,8 no ano passado. Também, conforme mostra o documento, a exemplo do ano anterior, a grande maioria dos 645 municípios paulistas, ou seja, 95,5%, dispuseram adequadamente seus resíduos sólidos, correspondendo a 97,8% do total de resíduos gerados.

De 2018 para 2019, um número mínimo de aterros sanitários se manteve inadequado – 28 -, porém devidamente fiscalizados e com exigências por parte do órgão ambiental, visando regularizarem suas situações. De todo modo, tomando-se um horizonte mais longo, observa-se que no decorrer dos últimos 23 anos – o inventário estadual anual começou a ser produzido pela Companhia em 1997 -, registrou-se uma melhora inequívoca da situação dos resíduos sólidos urbanos em aterro no Estado.

Segundo Patrícia Iglecias, “a população do Estado poderá contar com o trabalho da CETESB, que continuará a desempenhar o seu papel técnico de forma a contribuir com a prevenção e o controle das condições ambientais e sanitárias da destinação de resíduos urbanos pelos municípios do Estado de São Paulo, bem como com a implementação das Políticas Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos”.

O inédito IQT, que traz os índices de qualidade das estações de transbordo no Estado, indica a situação das 93 estações de transbordo de resíduos sólidos urbanos, oriundos da coleta pública, em 2019, apontando 68 unidades classificadas como Adequadas, 72,3%, e 26 como Inadequadas, 27,7%.

Texto: Mário Senaga
Fotografia: Semasa – Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André