O setor é o primeiro a assinar o protocolo de intenções com a CETESB.

A CETESB e a ABICLOR – Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados assinaram, na segunda-feira, dia 7, um Protocolo de Intenções sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS. De forma prática, o acordo visa instituir, voluntariamente, metas de redução dos impactos ambientais decorrentes dos processos produtivos e da prestação de serviços das empresas associadas à entidade.

A formalização oficial da parceria, durante evento virtual transmitido pelos canais oficiais da companhia no Facebook e Youtube, foi firmada pela diretora-presidente da CETESB, Patrícia Iglecias e pelo diretor executivo da ABICLOR, Martim Afonso Penna. Presentes no encontro: Maurício Russomano, presidente do Conselho Diretor da entidade; Jorge Gouveia, gerente do Departamento de Desenvolvimento Estratégico e Institucional e mediador, e de Maria Fernanda Pelizzon Garcia, gerente da Divisão de Mudanças Climáticas, da CETESB.

Segundo Patrícia Iglecias, o Protocolo de Intenções celebrado nesta data, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, “está alinhado com o programa CETESB de Portas Abertas e representa um esforço conjunto do setor produtivo na promoção da sustentabilidade real. A iniciativa reforça uma parceria que existe há anos entre CETESB e ABICLOR, no sentido de colaboração e compartilhamento de informações técnicas.”

Para Martim Afonso Penna, é uma honra ser o primeiro setor a assinar este protocolo de intenções com a CETESB. “A indústria de cloro-álcalis se orgulha de trabalhar voluntariamente dentro dos mais elevados padrões de segurança, saúde, qualidade e respeito ao meio ambiente. A contribuição da nossa indústria para o país vai além de geração de empregos, renda e tributos. Os produtos do setor são fundamentais para a melhoria das condições de higiene e redução de doenças de veiculação hídrica”.

Segundo o dirigente da ABICLOR, as diretrizes da indústria de cloro-álcalis estão em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), em especial, o número 6: Água potável e Saneamento. Além de o cloro garantir a desinfecção e qualidade da água para o consumo, seus derivados são fundamentais nas distintas etapas de tratamento da água captada e de esgotos.

Maria Fernanda Pelizzon Garcia ressaltou a importância desta construção conjunta, já com vistas a uma retomada econômica pós-pandemia com criatividade e inovação, o que considerou uma “retomada verde” em prol do desenvolvimento equilibrado e sustentável, “em que o engajamento do setor produtivo é essencial”.

Mauricio Russomanno, presidente do conselho diretor da ABICLOR, afirmou que o setor de cloro-álcalis está na base dos principais segmentos que movimentam a economia e está comprometido em reforçar a busca de um mundo melhor para todos. A indústria já desenvolveu muitos programas na área de sustentabilidade, mas queremos e podemos mais”, afirmou.

Patrícia Iglecias encerrou o evento comentando “a alegria em celebrar este protocolo, especialmente, porque é um marco não de um trabalho conjunto, mas do início de um trabalho ligado aos ODS”. Complementou dizendo que “São Paulo continua assumindo seu papel de um governo local, subnacional, buscando que de fato sejam cumpridos os compromissos assumidos no Acordo de Paris. E que isso é possível e o Protocolo é um exemplo”.

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, recomendado pelas Nações Unidas e que compõe uma das Metas do Plano de Negócios 2021 da CETESB, nasceram na Conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, no Rio de Janeiro, em 2012, com objetivo de produzir um conjunto de metas voluntárias ao setor produtivo que suprisse não só os desafios ambientais, mas também políticos e econômicos mais urgentes que o planeta enfrenta.