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O acordo foi assinado pela diretora-presidente da CETESB, Patrícia Iglecias; Arnaud Leroy, presidente e CEO da Ademe e o prof. Vahan Agopyan, reitor da USP.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), a Agência de Transição Ecológica francesa (ADEME) e a Universidade São Paulo (USP), assinaram um memorando de cooperação conjunta, para a troca de informações, conhecimentos e competências em torno da responsabilidade climática corporativa, mais especificamente, em torno da iniciativa francesa voltada para se promover uma transição para uma economia de baixo carbono, conhecido como Projeto ACT.

No âmbito da cooperação estão previstas capacitações sobre a iniciativa ACT para disseminar este conhecimento aos diversos atores envolvidos no tema, inclusive para os técnicos da CETESB e USP que poderão futuramente incorporar e também difundir este trabalho.

O setor privado é um ator chave e impulsionador da transição para um mundo de baixo carbono. As empresas francesas e brasileiras estão cada vez mais empenhadas em implantar ações de redução das emissões de gases de efeito estufa para limitar o aquecimento global a menos de 2 ° C, conforme definido pelo Acordo de Paris, ou mesmo 1,5 ° C.

Essa cooperação poderá apoiar o desenvolvimento das bases técnicas do Acordo Ambiental São Paulo, voltado à redução voluntárias de gases de efeito estufa no estado, que já conta com 212 adesões de empresas, associações corporativas e municípios; além disso, deve ampliar a possibilidade de cooperação entre as empresas paulistas e francesas.

Por outro lado, a iniciativa também poderá contribuir com uma opção de procedimento metodológico para avaliar e demonstrar de forma clara e transparente os resultados e os avanços já obtidos para a transição para uma economia de baixo carbono, para inúmeros setores produtivos.

Assim, a ADEME, por meio da iniciativa ACT – Assessing Low Carbon Transition, vem desenvolvendo desde 2015 metodologias setoriais de avaliação das estratégias de baixo carbono das empresas. A ACT é uma estrutura metodológica internacional de responsabilidade climática disponível que permite às empresas avaliar seu nível de maturidade em termos de transição climática. No Brasil, inicialmente, o Projeto tem como foco os setores de geração de energia, cimento e produção de carne (agropecuária). Outros setores poderão ser incluídos numa segunda fase da iniciativa, como por exemplo os setores de alumínio, químico, vidro e celulose e papel.