Em comemoração da semana do Meio Ambiente a AIDIS – Associação Interamericana de Engenharia Sanitária Ambiental e a ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental promoveram o 34º Encontro Técnico de Alto Nível, com o tema “Economia Circular – Setor Água.”
Realizado no formato virtual, o evento reuniu especialistas da América Latina e do território nacional, entre eles a diretora – presidente da CETESB, Patrícia Iglecias, para explanaram em dois painéis técnicos, com debates sobre este recurso natural de valor inestimável, vital para os ciclos biológicos e o equilíbrio do meio ambiente.
Integraram, também, o encontro aberto pela Vice-Presidente Técnica da AIDIS, Mirna Argueta, o engenheiro Alceu Guerios Bitencourt, Presidente da ABES Nacional; Esteban Leigue, Presidente da AIDIS, Bolívia; Paulo Robinson da Silva Samuel, Tesoureiro da AIDIS, Brasil; Benedito Braga, Presidente da SABESP; Luiz Roberto Pladevall, Presidente da ABES-SP e Ester Feche Guimarães, Diretora Socioambiental e Cultural da AESABESP.
O conceito de economia circular incentiva os gestores públicos e privados a buscar a eficiência no uso de recursos naturais, não só no que se refere ao reaproveitamento de resíduos e matérias-primas, mas também quanto à redução no consumo de energia e principalmente de água. Exaltando a citação “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, frase cunhada pelo químico francês Lavoisier, que recentemente o CEDBS – Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, inspirou o estudo o Guia Circular de Economia da Água, que objetiva replicar, em conjunto com outras empresas, experiências de sucesso na gestão da água, no intuito de impulsionar novas iniciativas de sustentabilidade hídrica.
Segundo Patrícia Iglecias, “analisando o trabalho feito hoje, em comparação com períodos em que a água era considerada abundante e infinita, notamos uma preocupação com os períodos de seca, com as mudanças climáticas e a redução de áreas de florestas”.
Para a dirigente é importante avançar na questão da reutilização de águas residuárias, provenientes de estações de tratamento de esgoto, por exemplo, para a irrigação paisagística ou na lavagem de espaços públicos. “Na CETESB, somos pioneiros em ações no setor de águas, entendemos que com parâmetros e procedimentos adequados avançaremos no reuso”, disse, mencionando a publicação da Resolução 01/2020, em conjunto com as secretarias de Infraestrutura e Meio Ambiente e de Saúde, que disciplinou o uso direto da água não potável, para fins urbanos.
Texto: Renato Alonso
Revisão: Cristina leite/Cristina Couto
Printes: Pedro Calado
