A vigilância ambiental traça um paralelo entre o meio ambiente e a saúde, ação que permite o monitoramento dos vírus, das bactérias e dos parasitas causadores de doenças e presentes nos esgotos e águas residuárias do estado de São Paulo.

A CETESB atua na vigilância ambiental de patógenos, desde 1974, com monitoramento de V.cholerae em esgotos, devido ao perigo de introdução da cólera no Brasil. Na década de 80, ampliou o monitoramento para poliovírus, em suporte à vigilância epidemiológica, na erradicação da poliomielite no país.

Após debelada a poliomielite nas Américas, o monitoramento foi importante na avaliação da eficiência das campanhas de vacinação SABIN e no alerta da reintrodução de poliovírus selvagem ou derivado vacinal no Estado, como ocorreu em 2014, na Copa do Mundo de Futebol.

Em virtude do início da pandemia de COVID-19, em abril de 2020, a CETESB se mobilizou para implementar o monitoramento de SARS-CoV-2, em águas residuárias e águas superficiais no Estado – https://cetesb.sp.gov.br/sars-cov-2/.

O monitoramento foi realizado em conjunto com o Centro de Vigilância Epidemiológica do estado de São Paulo e as Companhias de Saneamento Básico, e no caso do poliovírus, em conjunto com a Fundação Oswaldo Cruz, Laboratório de Referência da Organização Mundial da Saúde, para Pólio.

A vigilância ambiental de patógenos está inserida na rotina da divisão de Microbiologia e Parasitologia, da diretoria de Engenharia e Qualidade Ambiental da CETESB, com ação, também, em surtos específicos como de Hepatite A, febre tifoide, cryptosporidiose, circunscrevendo as áreas de circulação desses patógenos.

Acompanhe a apresentação de Mikaela Barbosa – gerente de Microbiologia e Parasitologia da CETESB, disponível no Youtube, e se informe sobre o assunto.