Realização: Divisão de Mudanças Climáticas – CETESB Apoio: Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID |
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ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030
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Nº | 1 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 7 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | “A forma para se estabelecer um critério para estimar a demanda futura de produtos siderúrgicos foi através da análise de uma série histórica onde se estabeleceu a correlação entre o consumo de produtos siderúrgicos e a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Historicamente há uma correlação positiva entre o PIB e o consumo aparente de aço no país. Foi considerado que a indústria responde a uma taxa 1,5 vez maior do que a taxa anual do PIB brasileiro”. |
Sugestão/Comentário | “Tendo em vista o caráter fundamental do emprego do PIB Brasileiro para a estimativa da projeção de produção do período, é fundamental apresentar as referências para a estimativa de PIB empregado. Paralelamente, recomenda-se que o Instituto Aço Brasil seja empregado como referência para a projeção da produção do setor. Oportunamente, é relevante ressaltar que o setor do aço brasileiro passa pela maior crise econômica da sua história, o que reduz sobremaneira as chances de recuperação do setor pela demanda interna”. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Comentário pertinente, com alteração parcial do texto original. Texto acrescentado ao documento: “Um dos possíveis modelos para se estabelecer um critério para estimar a demanda futura de produtos siderúrgicos, é através da análise da série histórica onde se estabelece a correlação entre o consumo de produtos siderúrgicos e a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Em modelos econométricos desenvolvidos, historicamente há uma correlação positiva entre o PIB e o consumo aparente de aço no país variando entre 1,5% a 2,0% o crescimento do PIB. Foi considerado que a indústria responde a uma taxa 1,5 vez maior do que a taxa anual do PIB brasileiro”. |
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Nº | 2 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 7 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Em relação ao CR, embora a Usiminas tenha desligado o alto-forno em 2015, considerou-se no desenvolvimento do estudo a manutenção do funcionamento em todo o período. |
Sugestão/Comentário | “É importante metodologicamente justificar essa opção, uma vez que gera distorções significativas nos resultados das ferramentas empregadas. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Comentário pertinente, motivou a inserção de nota de rodapé para esclarecimento adicional no texto original. Nota acrescentada ao documento: “O ano base do estudo é 2014, portanto para efeito do cenário estudado, foi considerada a possibilidade de emissão da USIMINAS no período de desenvolvimento do estudo, que é de 2014 a 2030”. |
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Nº | 3 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 8 Tabela 1 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | – |
Sugestão/Comentário | Incluir coluna relativa a projeção do PIB, utilizada para projetar a evolução da produção do aço. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada, a coluna relativa a projeção do PIB, sugerida na consulta pública, foi inserida na Tabela 1, do sumário executivo e do texto principal. |
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Nº | 4 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 8 – Tabela 1 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | – |
Sugestão/Comentário | t/ano |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | Apesar de não ser uma unidade SI, t é a unidade mais empregada pelo setor, e utilizada em outros pontos do documento. Essa prática se repete nas Tabelas 4 e 5 do documento por exemplo, em que na tabela emprega-se GgCO2, porém no rodapé tCO2, é utilizado para referência aos fatores de emissão. |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada com alteração na Tabela 1 e no texto equivalente. |
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Nº | 5 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 8 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Fonte: Freitas; Vogelaar, René e Vogelaar, Renato (2017) com base em informações primárias e protegidas por confidencialidade. |
Sugestão/Comentário | A fonte mais adequada para projetar a evolução da produção do setor é o Instituto Aço Brasil. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Um dos autores do estudo esteve em reunião com o Instituto Aço Brasil (IABr) em 2014/2015, além de ter feito contatos por e-mails. O IABr recebeu o documento com as premissas do estudo, enviado pela equipe de elaboração do documento sobre Siderurgia, e não apresentou informações adicionais, objeções ou outros comentários, até a data de publicação desta informação em 2018. |
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Nº | 6 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 8 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | No cenário de referência, estima-se que a produção aumentará de 4.800Gg/ano em 2014 para 7.835Gg/ano em 2030, representando um aumento de 63% de 2030 em relação a 2014, ou seja, uma média aproximada de 3,06% ao ano. |
Sugestão/Comentário | No Brasil, a produção atual ocupa menos que 65% da capacidade instalada, o que resulta na paralisação de diversas unidades e redução das margens muitas vezes abaixo do custo de oportunidade. Neste cenário, não se espera que as projeções de aumento de produção citadas no estudo na Tabela 1 – Projeção da produção de aço no Estado de São Paulo, linha sejam concretizadas. O período até 2020 será de crescimento do PIB marginal, com isso, dificilmente elevará a utilização da capacidade instalada do setor do aço nos próximos anos. Nesta condição, o setor estima que as vendas internas de produtos siderúrgicos somente voltarão ao mesmo patamar de 2013 em 2028, ou seja, 15 anos depois. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Nota de esclarecimento acrescentada ao documento: “O início do período de análise é 2014 e portanto todas as premissas consideradas no cenário de referência estão baseadas naquele ano”. Esta é a metodologia empregada para este tipo de estudo de cenário, define-se um ano base com informações reais, e os anos seguintes recebem estimativas elaboradas pela equipe de trabalho. |
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Nº | 7 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 9 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Comparando o mesmo período, a produção em usina semi-integrada, observa-se um crescimento de 103% e, para usinas integradas, um crescimento de 40%. |
Sugestão/Comentário | “Necessário esclarecer quais foram os critérios adotados para a distribuição do crescimento da produção entre as rotas. Por exemplo, o crescimento da produção pela via semi integrada enfrenta desafios logísticos significativos e não pode ser escalonada apenas seguindo um fator de projeção. O incremento da produção por meio desta rota tecnológica tem como principal fator limitante a geração e qualidade da sucata no país, que está estreitamente relacionada ao crescimento do PIB e ao aumento da obsolescência dos bens duráveis”. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Nota de esclarecimento acrescentada ao documento: “O estudo é de caráter exploratório e o setor poderá construir outros cenários”. |
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Nº | 8 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 9 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | – |
Sugestão/Comentário | Importante distinguir sistemas de CCS puro (Captura e Armazenamento) |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Comentário pertinente, motivou a alteração do texto original. Texto acrescentado ao documento: “Em relação às medidas de baixo carbono, como apresentado no Quadro 1, foram consideradas o alto-forno a Oxigênio com Turbina de Recuperação dos Gases do Topo do alto-forno (Oxygen Blast Furnace with Top Gas Recycling Blast Furnace TGRBF – MDEA) Oxy Blast – TGR), nesta tecnologia a absorção do CO2 se dá por absorção química através do solvente Metildietanolamina Piperazina (MDEA) que é um sistema de captura, o Consteel que considera o pré-aquecimento da matéria prima e o transformador de corrente contínua (CC). As medidas que apresentam relação com energia são o Constell e o CC. Na Tabela 3 são apresentados o consumo de energia elétrica e o consumo de combustível, no CBC”. |
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Nº | 9 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p.9 – Tabela 2 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | 2014, 2015, 2016 |
Sugestão/Comentário | Importante detalhar se os dados referentes aos anos já consolidados (2014, 2015, 2016) são dados reais ou dados modelados. Caso correspondam a dados do modelo, recomenda-se a sua remoção, já que a consideração de dados incoerentes com a realidade apenas afasta o estudo do contexto real nacional. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada com alteração na Tabela 2 com inserção de legenda. |
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Nº | 10 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 10 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | No cenário de baixo carbono, em decorrência das medidas de pre-aquecimento e corrente contínua aplicadas às plantas integradas, observa-se uma diminuição do consumo de eletricidade em 6%. |
Sugestão/Comentário | No cenário de baixo carbono, em decorrência das medidas de pre-aquecimento e corrente contínua aplicadas às plantas semi integradas, observa-se uma diminuição do consumo de eletricidade correspondente a 6% do consumo previsto no CR em 2030. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | “Esclarecer quando a redução do consumo de eletricidade de 6% se realiza no modelo: apenas no ano final? Ou a redução se refere a todos os anos? Considera-se que a implantação seria hipoteticamente realizada em todas as unidades produtivas no mesmo ano, ou haveria um escalonamento? Por afinidade, esse trecho deveria fazer referência também a qual seria a redução de consumo de energéticos correspondente à tecnologia a ser hipoteticamente implantada na rota integrada”. |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada. |
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Nº | 11 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 10 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Apresentas |
Sugestão/Comentário | Apresentadas |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada. |
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Nº | 12 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 13 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Já na rota semi-integrada, a somatória das duas tecnologias de BC [ultrapassa 100%] de penetração. |
Sugestão/Comentário | Conceitualmente, o valor total de penetração das 2 tecnologias não deveria ser consolidado com base em uma soma simples. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada com alteração no corpo do texto original. Trecho adicionado ao texto: “Já na rota semi-integrada, as duas tecnologias de BC são implantadas concomitantemente”. |
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Nº | 13 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 13 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | [Isso ocorre porque em uma das usinas, a ArcelorMittal, estão sendo implantadas ambas as tecnologias estudadas]. |
Sugestão/Comentário | Essa informação não reflete a realidade, portanto solicitamos a revisão e retirada do texto |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada. |
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Nº | 14 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 14 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Em relação à rota semi-integrada no CBC, comparando-se ao CR, não se observam mudanças nas emissões de processo e combustível. Já em relação à energia elétrica, em 2030 é previsto um aumento de 82% em relação a 2014. |
Sugestão/Comentário | Em relação à rota semi-integrada no CBC, comparando-se ao CR, não se observam mudanças significativas nas emissões de processo e combustível. Analisando a evolução dos consumos no CBC, destaca-se a energia elétrica, em 2030 é previsto um aumento de 82% em relação a 2014. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | A sugestão do trecho é devido a desconexão com a frase anterior. O trecho faz uma comparação de ano de 2030 com o ano de 2014 do CBC, e não comparando ao CR. Deve-se esclarecer essa intenção. |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada com pequena alteração. Trecho alterado no texto original: “Em relação à rota semi-integrada no CBC, comparando-se ao CR, não se observam mudanças significativas nas emissões de processo e combustível. Analisando a evolução dos consumos no CBC em relação à energia elétrica, em 2030 é previsto um aumento de 82% em relação a 2014”. |
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Nº | 15 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 15 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Em relação à rota integrada no CBC, em comparação ao CR, não se observam mudanças nas emissões de combustível e eletricidade. Já em relação ao processo em 2030 é previsto uma diminuição de 37% em relação à 2014. Em relação às emissões totais é previsto uma diminuição de 19% das emissões em 2030 em relação a 2014. |
Sugestão/Comentário | “Em relação à rota integrada no CBC, em comparação ao CR, não se observam mudanças significativas nas emissões de combustível e eletricidade. Analisando a evolução dos consumos no CBC, em relação ao processo em 2030 é previsto uma diminuição de 37% em relação à 2014. Em relação às emissões totais é previsto uma diminuição de 19% das emissões em 2030 em relação a 2014”. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | A sugestão do trecho é devido a desconexão com a frase anterior. O trecho faz uma comparação de ano de 2030 com o ano de 2014 do CBC, e não comparando ao CR. Deve-se esclarecer essa intenção. |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada. |
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Nº | 16 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 16 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Nota: No baixo carbono para as estimativas foi considerado apenas o valor incremental de cada tecnologia associada à planta e acrescido um fator de implantação de 1,6 para integrada e 1,4 para semi-integrada, dado a necessidade de adaptação da planta já existente. |
Sugestão/Comentário | “A instalação de grande parte das tecnologias disruptivas para essa rota produtiva se viabilizam apenas no caso de plantas novas ou em plantas cuja vida útil de equipamentos chega ao fim, de tal forma que renovação completa de sua configuração de produção e arcabouço tecnológico se façam necessárias.
A primeira hipótese se mostra improvável para a definição de uma estratégia setorial em um cenário nacional e internacional em que a capacidade produtiva ociosa é evidente. Na maioria das vezes, as mais recentes e eficientes tecnologias são para serem utilizadas em plantas novas ou naquela cuja vida útil chegou ao fim, de tal forma que poderão ser transformadas com novas tecnologias que venham alterar substancialmente a sua configuração e os equipamentos principais, de forma que seja na prática uma nova planta. A esta segunda hipótese ocasionaria necessitaria de uma grande interrupção de produção, que somente se viabiliza em caso de duplicação de produção, construindo uma nova planta em paralelo, ou se for possível suprir a produção existente pela aquisição de produto equivalente externo de outra unidade nacional ou internacional com excesso de capacidade. Em ambos os casos, percebe-se a complexidade econômica e operacional para a implantação dessas alternativas tecnológicas, envolvendo e os custos não diretamente envolvidos na em sua instalação e operação, que precisam ser analisados em um contexto amplo da economia. A adoção de um fator único sem avaliação do contexto local certamente incorrerrá em estimativas inadequadas dos custos de implantação das tecnologias”. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão pertinente. Foi feita pequena correção na Tabela 9 e acrescentado um esclarecimento na nota da mesma. |
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Nº | 17 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 16 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | O CAPEX para a planta Oxy Blast – TGRBF de Rota Integrada com capacidade de produzir anualmente 4,0 milhões de toneladas/ano de bobinas quentes foi US$ 1.219/taço. O custo total de instalação foi de US$ 4.877 milhões de dólares. A capacidade instalada de uma planta é de 4 milhões, dessa forma, o CAPEX, considerando esta capacidade, foi de US$ 1.219/tbq (não foi considerada a estrutura de transporte e armazenamento). O OPEX foi estimado em US$ 330/tbq. |
Sugestão/Comentário | “A possibilidade de aplicar esta tecnologia na siderurgia de rota integrada não considera que a Usiminas (Cubatão) – única siderúrgica com rota integrada no Estado de São Paulo – tem mais de 50 anos e para a instalação destes equipamentos seria necessário reavaliar todo o layout das instalações e distribuição de utilidades, o que pode onerar ainda mais os custos. Trata-se de uma tecnologia ainda em desenvolvimento e de alto custo. A instalação de novas unidades produtivas não deve ser considerada como uma alternativa potencial no estudo, tendo em vista que a capacidade produtiva ociosa nacional é evidente”. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão pertinente e acatada, gerou alterações significativas no documento original. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030
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Nº | 18 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 17 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | […] estima-se que serão evitadas cerca de 103.850GgCO2. |
Sugestão/Comentário | Solicita-se também estimar o impacto sobre o PIB do estado. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Comentário é pertinente, mas fora do escopo do estudo. Adicionalmente o box sobre a “Desativação do alto-forno da Usiminas” foi alterado. |
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Nº | 19 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 18 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | As medidas de corrente contínua e pré-aquecimento adotadas para a rota semi-integrada proporcionariam um ganho econômico quando comparadas com o cenário de referência, ou seja, no caso, na ausência das mesmas. Em relação à medida de TGRBF, esta apresentou custo positivo, porém, apresentou grande potencial de redução de emissões quando comparada às outras tecnologias. |
Sugestão/Comentário | As medidas de corrente contínua e pré-aquecimento adotadas para a rota semi-integrada proporcionariam, dentro das premissas adotadas por esse estudo, um ganho econômico quando comparadas com o cenário de referência, ou seja, no caso, na ausência das mesmas. Em relação à medida de TGRBF, esta apresentou custo positivo, porém, apresentou grande potencial de redução de emissões quando comparada às outras tecnologias. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030
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Nº | 20 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 19 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | [A indústria siderúrgica tem se mostrado com poucas inovações radicais, sendo que as principais estratégias empresariais, como fusões, aquisições, internacionalização produtiva, não são motivadas por aspectos tecnológicos ou ambientais. Cerca de 60% da capacidade das usinas no país encontra-se em poder de empresas estrangeiras, que tendem a privilegiar o desenvolvimento tecnológico em seus países de origem]. |
Sugestão/Comentário | As afirmações apresentadas no trecho apresentam caráter de opinião pessoal e não são conclusão direta do conteúdo do relatório. Diversas empresas do setor do aço possuem centros de Pesquisa e Desenvolvimento em atuação no Brasil. Ademais, o processo de produçào do aço é um processo em níveis de eficiência globais próximos ao seu aproveitamento teórico e em que , no contexto atual, será cada vez mais difícil a obtenção de ganhos incrementais por novos desenvolvimentos. Prova desse cenário é a que as principais rotas de produção em operação em larga escala internacionalmente são as mesmas em operação no Brasil. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada. |
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Nº | 21 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 20 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | A lenta difusão de processos alternativos ao alto-forno, seja por tecnologias já consolidadas de redução direta (a gás ou carvão não-coqueificável), seja por tecnologias ainda emergentes de fusão redutora (incluindo Corex, Finex, Tecnored, entre outros), tem sido uma tendência mundial. |
Sugestão/Comentário | A lenta difusão de processos alternativos, devido ao seu elevado custo e grau de incerteza, é invariavelmente dependente do crescimento e estabilidades econômicos. Durante a crise de 2008, diversos projetos disruptivos para a produção do aço foram desacelerados ou descontinuados. É necessário o reconhecimento da influência da situação econômica do Brasil na viabilidade de implantação e desenvolvimentos de tecnologias similares nacionalmente. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | O modelo adotado neste estudo atentou para o cenário econômico do país, e o seu reflexo na indústria siderúrgica, ressalte-se que o ano base foi 2014, que recebeu os detalhamentos requeridos pela metodologia do estudo. |
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Nº | 22 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 20 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | A maior parte deste excedente de capacidade encontra-se na China, país que conta, principalmente, com subsídios governamentais. |
Sugestão/Comentário | A maior parte deste excedente de capacidade encontra-se na China, país que conta, principalmente, com subsídios governamentais e com intensidade de emissões superior a média global. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | “Sugere-se acrescentar ao trecho comentário em relação a intensidade de emissões da produção da China. Hasanbeigi et al. (2015), propõe uma metodologia para cálculo que estima uma intensidade de emissões de 2,15t CO2/t de aço para o país, significativamente superior à média mundial de 1,8t CO2/t aço. Considerando o aspecto global do mercado do aço, esse contexto exemplifica que mecanismos de proteção do mercado produtivo nacional contra o fenômeno do carbon leakage (EU, 2017), pode trazer melhores resultados mitigadores das mudanças do clima globais. (HASANBEIGI, A. et al. Comparison of Energy-Related Carbon Dioxide Emissions Intensity of the International Iron and Steel Industry: Case Studies from China, Germany, Mexico, and the United States. Berkeley CA: Berkeley Lab, 2015)”. |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada e acrescentada uma nota de rodapé com a informação sugerida. |
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Nº | 23 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 20 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Os fornos da rota semi-integrada reduzem apenas 873 mil tCO2, o que equivale a 0,7% das emissões do cenário de referência e 4% das emissões evitadas. |
Sugestão/Comentário | Esse entendimento não é espelhado em trecho do relatório síntese (página 8, linha 221), que indica que as reduções de consumo energético na rota semi-integrada poderiam ser consideradas mais atrativa. As reduções absolutas são significativamente inferiores e trariam poucos ganhos em relação às metas de reduções absolutas nacionais. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Observação pertinente, mas refere-se ao tema de outro documento (Cal), portanto a sugestão não pode ser acatada no documento de siderurgia. Contudo, no documento de cal não foi localizadoum trecho onde caiba esta alteração. |
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Nº | 24 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 20 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | A partir dos resultados apresentados na curva MAC, conclui-se que, para atingir o potencial total de mitigação avaliado, serão gastos US$ 199 milhões até o ano de 2030. |
Sugestão/Comentário | A partir dos resultados apresentados na curva MAC, estima-se [conclui-se] que, para atingir o potencial total de mitigação avaliado, serão gastos US$ 199 milhões até o ano de 2030 |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | Dentro das premissas apresentadas, os resultados do relatório podem ser considerados apenas uma estimativa de custos, com elevado grau de incertezas. |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada, com pequena alteração no corpo textual. |
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Nº | 25 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 28 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Ressalte-se que o uso do carvão vegetal como redutor ao invés do carvão mineral, é uma peculiaridade da siderurgia brasileira |
Sugestão/Comentário | Ressalte-se que o uso do carvão vegetal como redutor ao invés do carvão mineral, é uma peculiaridade da siderurgia brasileira. A utilização dessa matéria-prima, oriunda de florestas plantadas e manejadas de forma adequada, reduz as emissões específicas de GEE da produção de aço, por apresentarem um balanço neutro de emissões. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | Ressaltar o caráter mitigador de emissões do carvão vegetal na produção do aço nacional. |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada. |
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Nº | 26 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 28 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | E pelo fato da geração de sucata de obsolescência não ser um fator limitador para a produção através da rota semi-integrada. |
Sugestão/Comentário | E pelo fato da geração de sucata de obsolescência não ser um fator limitador para a produção por meio [através] da rota [semi] integrada |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | A geração de sucata é um fator limitador para a produção por meio da rota semi integrada, e não o é para a rota integrada. Tal como o texto está, estava confundindo conceitos |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada. |
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Nº | 27 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 37 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Uma das características marcantes da siderurgia é ser extremamente intensiva em matéria-prima, energia, capital e elementos ambientais. |
Sugestão/Comentário | Uma das características marcantes da siderurgia é ser [extremamente] intensiva em matéria-prima, energia, [capital e elementos ambientais]. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | Extremamente apresenta um carater subjetivo ao trecho, enquanto a intensividade em capital e elementos ambientais, também subjetivos, não são pertinentes à discussão posta. |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada, com pequena alteração no corpo textual. |
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Nº | 28 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 44 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Uma vez que as tecnologias do CBC são incrementais, foi considerado como CAPEX apenas a implantação da tecnologia, ou seja, a diferença entre uma planta de referência e uma planta com a tecnologia BC. Entretanto, foi necessário considerar um custo adicional por conta da adaptação da usina já existente. Para tal, foi utilizado o fator de implantação de 1,6 para integrada e 1,4 para semi-integrada, de acordo com Equação 1. |
Sugestão/Comentário | “Muitos dos custos bases de implantação considerados nesses estudos estão baseados em valores procedentes de países desenvolvidos com número reduzido de referências que sustentem os resultados de redução de consumo energético e de abatimento de emissões. Esses custos não consideram a realidade e contextos nacionais, incorrendo em erros e incertezas. Além disso, a instalação de grande parte das tecnologias disruptivas para essa rota produtiva se viabilizam apenas no caso de plantas novas ou em plantas cuja vida útil de equipamentos chega ao fim, de tal forma que a renovação completa de sua configuração de produção e arcabouço tecnológico se façam necessárias. A primeira hipótese se mostra improvável para a definição de uma estratégia setorial em um cenário nacional e internacional em que a capacidade produtiva ociosa é evidente. A segunda hipótese ocasionaria grande interrupção de produção, que somente se viabiliza em caso de duplicação de produção, construindo uma nova planta em paralelo, ou se for possível suprir a produção existente pela aquisição de produtos equivalentes externos de outras unidades nacionais ou internacionais com excesso de capacidade. Em ambos os casos, percebe-se a complexidade econômica e operacional para a implantação dessas alternativas tecnológicas, envolvendo custos não diretamente envolvidos em sua instalação e operação, que precisam ser analisados em um contexto amplo da economia. A adoção de um fator único sem avaliação do contexto local certamente incorrerrá em estimativas inadequadas dos custos de implantação das tecnologias”. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Ressalta-se que é um estudo de caráter exploratório, que inclui dados publicados e disponíveis do setor. Outros estudos mais específicos podem ser desenvolvidos. |
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Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 48 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | [É provável que o alto-forno sofra um retrofit afim de já adotar a tecnologia o CBC identificada neste estudo, adequando-se a tecnologia do ativo existente para uma unidade com baixa emissão de GEE. Este cenário foi uma inferência do autor]. |
Sugestão/Comentário | Sugerimos a exclusão do trecho. Como descrito, trata-se de uma inferência do autor. A análise do cenário hipotético pode ser realizada, mas não é possível fazer qualquer afirmação em relação a sua probabilidade. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Comentário pertinente, gerando alterações no corpo textual. O trecho alterado no texto: “É provável que o alto-forno da unidade na Baixada Santista possa ser reativado em 2022 em função do aumento de demanda de aço no mercado interno. Uma das possibilidades consideradas neste ESTUDO EXPLORATÓRIO, e caso este cenário se confirme, é provável que o alto-forno possa vir a sofrer um retrofit, desde que economicamente viável, a ser definido pela empresa, afim de já poder vir a adotar a tecnologia do CBC identificada neste estudo, adequando-se a tecnologia do ativo existente para uma unidade com baixa emissão de GEE. Este cenário foi uma inferência do autor, uma vez que não há nenuma manifestação neste sentido por este grupo econômico, ou quanto à adoção desta tecnologia, permitindo que neste estudo se avalie qual será o impacto na redução de GEE entre o CR e o de CBC”. |
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Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 48 – Tabela 10 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Cenário de produção de aço bruto no Estado de São Paulo |
Sugestão/Comentário | [Cenário] Projeção de produção de aço bruto no Estado de São Paulo |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | “A projeção de produção não é a projeção considerada mais provável pelo setor. No Brasil, a produção atual ocupa menos que 65% da capacidade instalada, o que resulta na paralisação de diversas unidades e redução das margens muitas vezes abaixo do custo de oportunidade. Neste cenário, não se espera que as projeções de aumento de produção citadas no estudo na Tabela 1 – Projeção da produção de aço no Estado de São Paulo (, linha 205) sejam concretizadas. O período até 2020 será de crescimento do PIB marginal, com isso, dificilmente elevará a utilização da capacidade instalada do setor do aço nos próximos anos. Nesta condição, o setor estima que as vendas internas de produtos siderúrgicos somente voltarão ao mesmo patamar de 2013 em 2028, ou seja, 15 anos depois”. |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada. |
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Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 48-49 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | [Há uma possibilidade de que no curto prazo ocorra uma cisão dos ativos da USIMINAS entre os sócios. Caso isso ocorra, a unidade de Ipatinga ficaria com a Nippon Steel, 29,45% do capital votante, e Previdência dos funcionários Usiminas (6,75%), e a unidade de Cubatão com a Ternium/Tenaris que possui 27,66% do capital votante. Caso esta possibilidade se materialize, provavelmente o alto-forno da unidade de Cubatão voltará a operar antes de 2022]. |
Sugestão/Comentário | Solicitamos a retirada deste texto por entender que independente do acionista, qualquer nova tecnologia, principalmente como a proposta, deve ser avaliada em termos de viabilidade técnico-econômica. Sendo assim, a informação sobre a possibilidade de mudanças na administração da empresa, conforme citado neste estudo, é avaliada como preocupante e pode acarretar impactos no mercado. Ressalta-se que informação desta natureza só pode ser proferida pela própria empresa, nos meios legais apropriados. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada. |
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Nº | 32 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 50 – Tabela 11 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Consumo de energia elétrica no cenário de referência |
Sugestão/Comentário | Projeção de consumo de energia elétrica no cenário de referência. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada. |
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Nº | 33 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 51 – Tabela 12 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Consumo de energia térmica no cenário de referência. |
Sugestão/Comentário | Projeção de consumo de energia térmica no cenário de referência. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada. |
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Nº | 34 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 52 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Estes dados foram extraídos de um estudo de referência elaborado pelo programa de pesquisa e desenvolvimento do International Energy Agency – Greenhouse Gases R&D Programme (IEA-GHG) elaborado em 2013 onde se faz um comparativo de CAPEX e OPEX de uma planta convencional versus uma planta com a Tecnologia de alto-forno a Oxigênio com Turbina de Recuperação dos Gases de Topo do Alto-Forno (Oxygen Blast Furnace with Top Gas Recycling Blast Furnace – OBF-TGRBF) com absorção química do CO₂ através do solvente Metildietanolamina (MDEA) Piperazina (SANTOS et al., 2013). |
Sugestão/Comentário | “Esta tecnologia foi utilizada apenas experimentalmente, e ainda não há comprovação de sua viabilidade em escala de implantação. Na planta experimental, localizada na Suécia, onde foi testada esta tecnologia, foi construída uma unidade ao lado do alto-forno existente. Desta forma, o autor do estudo apontou a possibilidade de aplicar esta tecnologia na siderurgia de rota integrada, porém não considerou que a Usiminas (Cubatão) – única siderúrgica com rota integrada no Estado de São Paulo – tem mais de 50 anos e para a instalação destes equipamentos seria necessário reavaliar todo o layout das instalações e distribuição de utilidades, o que pode onerar ainda mais os custos. Trata-se de uma tecnologia ainda em desenvolvimento e de alto custo. Nesse contexto, o emprego de uma única referência internacional para a informação indica um grau de incerteza e erro bastante significativo. O caráter de estimativa dos custos precisa estar explicitado no estudo. Adicionalmente, a instalação de grande parte das tecnologias disruptivas para essa rota produtiva, incluindo a proposta nesse estudo, se viabilizam apenas no caso de plantas novas ou em plantas cuja vida útil de equipamentos chega ao fim, de tal forma que renovação completa de sua configuração de produção e arcabouço tecnológico se façam necessárias”. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Ressalta-se que é um estudo de caráter exploratório, que inclui dados publicados e disponíveis do setor. Outros estudos mais específicos podem ser desenvolvidos. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030
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Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 52 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | O critério adotado para a escolha das tecnologias de BC sugeridas foi o de facilidade no que se refere a: acesso à tecnologia, rapidez na implantação e baixo custo de implantação (menor custo de investimento). |
Sugestão/Comentário | Considerando os parágrafos anteriores pode-se perceber que a referida tecnologia para rota integrada não é acessível (potencial de disponibilização no Brasil, prevista para 2030). Também não apresenta cenário de rápida implantação, uma vez que devem ser considerados os recursos e o tempo necessários em função das necessidades de adaptação em equipamentos, instalação/adaptação de tubulações, desmobilização/preparo de áreas próximas ao alto-forno e principalmente, estudos e projetos construtivos das reformas de modo a contemplar as condições de segurança operacional do equipamento principal (alto-forno). Em relação a afirmação sobre o baixo custo de implantação, este também não se concretiza. O valor apresentado no estudo para as modificações na rota integrada (considerando os critérios do próprio autor*) é de USS$ 1.204 Milhões (CAPEX), o que não se caracteriza como baixo custo. (linha 322 e linha 331 e linha 1055). Custo equivalente a 29% da implantação de uma nova usina de referência, de capacidade de 4 milhões de toneladas (conforme referência do próprio autor). |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Comentário pertinente. Recebeu uma discreta revisão para ser incorporada como nota de rodapé. |
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Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 58 – Tabela 18 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Energia elétrica no cenário de baixo carbono. |
Sugestão/Comentário | Projeção do consumo de energia elétrica no cenário de baixo carbono. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030
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Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 59 – Tabela 19 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | – |
Sugestão/Comentário | Remoção da Tabela. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | Solicitamos a retirada dessa tabela de maneira a não induzir o leitor a concluir de maneira equivocada que tais tecnologias serão instaladas antes de serem realizados estudos mais detalhados e conclusivos e ser avaliado o cenário econômico do país. Cabe salientar que nos estudos dos demais setores industriais não há tabela correlacionada a essa tabela do setor da siderurgia. |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Comentário pertinente. A tabela foi corrigida e alterada. |
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Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 60 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Já na rota semi-integrada, a somatória das duas tecnologias de BC ultrapassam 100% de penetração. |
Sugestão/Comentário | Já na rota semi-integrada, hipoteticamente 100% das plantas contariam com ao menos uma de duas tecnologias BC implantadas. [a somatória das duas tecnologias de BC ultrapassam 100% de penetração]. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | Conceitualmente, o valor total de penetração das 2 tecnologias não deveria ser consolidado com base em uma soma simples. |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada. |
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Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 60 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | [isto ocorre porque em uma das usinas, a ArcelorMittal, estão sendo implantadas ambas as tecnologias estudadas]. |
Sugestão/Comentário | A informação não condiz com a realidade e deve ser excluída do estudo. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 40 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 61 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | [Logo esta tecnologia estaria disponível por volta de 2025, pode ser aplicada em plantas existentes, como retrofitting (reforma)]. O tamanho das inovações é tal que parece pouco provável que esta tecnologia possa estar disponível no ritmo assumido, ainda mais se tratando de um setor capital-intensivo. Deste modo, foi razoável considerar que esta alternativa estaria disponível no Brasil no mínimo em 2025, mais provavelmente em 2030, com retrofit de plantas existentes. |
Sugestão/Comentário | Neste trecho, o estudo expressa o grau de incerteza decorrente da estimativa de uso dessa tecnologia no ano de 2025, entretanto ignora essa informação ao propor modelagens econômicas que a incorporam na estratégia setorial estadual. Espera-se que esse grau de incerteza aqui expresso seja adequadamente representado nas demais afirmações e conclusões do relatório. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 41 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 63-64 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | “A energia consumida pelo forno elétrico a arco para fusão da carga é composta de energia elétrica mais uma parcela de energia química. A energia elétrica é introduzida através dos eletrodos pela formação do arco elétrico, como consequência da passagem de corrente quando estes são aproximados da carga. A energia química é gerada pela reação exotérmica de oxidação de alguns elementos presentes no processo, carregados junto à carga metálica, ou então, injetados como finos ou oxigênio (MATSUURA, 2008). O arco de corrente continua é mais estável do que o arco de corrente alternada. Quando um forno de corrente alternada é operado, o arco é cíclico, sendo assim inevitável o contato entre os três eletrodos e a carga do metal. Quando isso ocorre, o curto circuito de três fases causa maiores aumentos na energia instantânea retirada da rede elétrica, induzindo flutuação de voltagem flicker. Com a corrente contínua, a magnitude da corrente do arco é limitada até o valor estabelecido pelos reguladores de resistores, as variações de tensão do suprimento são menos significativas”. |
Sugestão/Comentário | “As usinas que utilizam transformadores de corrente contínua apresentam significativas variações de energia em relação à corrente alternada, sendo que, máquinas geradoras são mais eficientes quando geram em corrente alternada, podendo ser facilmente elevada ou reduzida através de transformadores. Como a potência elétrica é resultado do produto tensão – corrente, tensões elevadas permitem o transporte de elevada quantidade de energia (alta potência) com correntes relativamente baixas. Com base em um forno de 120 toneladas, sendo este de corrente alternada seriam de 59kA em 600mm de eletrodos enquanto a corrente contínua seria de cerca de 110kA em 700mm. Assim, as perdas de potência excluindo a parte quente dos eletrodos abaixo do telhado são cerca de 3,0MW para corrente alternada e cerca de 3,8MW para a corrente contínua. Esta diferença representa uma quantidade insignificante de consumo de energia em comparação com o total de mais de 500kWh/t. Para implantação desta tecnologia são necessárias adaptações do processo que dificultam a sua implantação tais como: • Necessidade de eletrodo no fundo do forno que são de maior bitola e não fornecido por qualquer fabricante. O eletrodo na sola do FEA dificulta atividades de instalação e reparo, etc.. Além de necessitar de um maior consumo de eletrodo; • Necessidade de operar com pé líquido, aumentando o fundo úmido e o volume do FEA; • Necessidade de maior altura de escória espumante; Para instalação da tecnologia é importante levar em consideração de restrições layout podem inviabilizar a transformação de um FEA de corrente alternada para corrente contínua, além de várias modificações mecânicas necessárias, que terá custos maiores de implantação”. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | O texto original foi mantido, uma vez que se trata de tecnologia disponível e as informações foram oferecidas pelo fabricante. Ressalta-se que é um estudo de caráter exploratório, que inclui dados publicados e disponíveis do setor. Outros estudos mais específicos podem ser desenvolvidos. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 42 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 65-66 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | “O sistema Consteel elimina o processo de carregamento tradicional através de cestões, uma vez que o carregamento de sucata é feito de forma contínua. Este sistema é composto basicamente de duas seções: uma de carregamento, outra de pré-aquecimento. O carregamento da sucata é feito em esteiras que estão dentro do túnel do sistema de despoeiramento. Os gases de exaustão do FEA passam pelo túnel de pré-aquecimento a uma temperatura regular acima de 900°C e pré-aquecem a carga de sucata até uma temperatura na superfície superior a 600°C, com uma temperatura média na faixa de 300°C a 400°C, dependendo do tipo da sucata (MEMOLI; FERRI; FREITAS, 2009). Neste processo o forno irá operar com a abóbada fechada, sem a necessidade de utilizar carregamento com cestões. Um transportador de conexão curto retrátil, chamado “carro de conexão”, transfere a sucata pré-aquecida para o banho no forno. Como o túnel de pré-aquecimento possui uma seção transversal maior que a de um duto de exaustão normal, a velocidade dos gases de exaustão na seção do túnel são muito menores que a velocidade em um FEA convencional. Isso significa que as partículas de pó maiores se depositam na parte inferior do túnel e são arrastadas pela sucata de volta ao forno. Desta forma, cerca de 20% a 30% do pó total produzido no FEA é reciclado, resultando em uma considerável redução de custos ambientais. A abóbada do FEA permanece fechada durante todo o tempo para reduzir perdas de energia e redução nas emissões de outros gases poluentes (MEMOLI; FERRI; FREITAS, 2009). O forno com pré-aquecimento gera uma redução de 30kWh/taço a 60kWh/taço (USEPA, 2012). Foi adotado uma redução média de 45kWh/taço, o que implica em uma redução do FE de eletricidade de 0,026tCO2/taço, totalizando uma redução de 4% das emissões do CR, desconsiderando as perdas de eletricidade na rede”. |
Sugestão/Comentário | “Comparando dados de eficiência energética de quatro sistemas de pré-aquecimento de sucata com alimentação continua (Sistema Consteel) e mais de vinte fornos a arco elétrico convencionais pode ser constatado que existem fornos convencionais com performances melhores e piores em relação aos Consteel. Dessa forma, não se pode afirmar que essa tecnologia inequivocamente pressupõe ganhos de eficiência energética, ou mesmo que sua implantação represente uma vantagem competitiva. Se considerarmos o aporte de outros energéticos na matriz de consumo (coque, gás natural, carbono presente nos metálicos), o melhor consumo de energia total equivalente nas plantas com Consteel continua sendo similar e com casos até de desvantagem na comparação com plantas que não utilizam a tecnologia. No estudo, a redução adotada como premissa foi de 38 kWh/t para o pré-aquecimento, valor bem distante do observado na realidade. Esta diferença se justifica pelo fato da tecnologia de pré-aquecimento de sucata ter um maior consumo nos sistemas auxiliares da aciaria, como despoeiramento, bombas de circulação de água e torres de resfriamento. Consumo bastante elevado também pelo fato de se ter, dentro do forno, duas fases distintas: fase sólida por onde é feita a alimentação de sucata e fase líquida no lado oposto. Na região com a fase líquida existe a exposição do arco elétrico, que aumenta o consumo de energia elétrica pela ausência de escória espumante, bem como o aumento de consumo de refratários, e possibilidade de acidentes de furo do forno. Além do mencionado anteriormente, um Consteel possui operação com fundo úmido (massa remanescente dentro de um forno de modo a se evitar a passagem de escória do forno elétrico para o forno panela) entre 50 e 60% da massa total vazada, o que onera bastante o consumo de energia, pois esse fundo úmido possui o ciclo de resfriar e aquecer uma massa de aço que nunca sai do forno, aumentando de forma significativa o consumo energético. Um forno convencional apresenta entre 10% e 25% de fundo úmido. O estudo não considerou o consumo de insumos e/ou matérias primas necessárias para manter o equipamento.Levantamentos realizados demostram um maior consumo de: • Refratário devido ao eletrodo localizado no lado oposto [e] a admissão de sucata ficar mais exposto ao arco, ocorrendo um maior desgaste. Deve-se considerar um volume significativo de resíduo de refratário; • Consumo de oxigênio também bastante elevado, pois o volume de aço dentro de um Consteel vai aumentando gradativamente e como os injetores de oxigênio são fixos nas paredes, no início da corrida, a distância entre o injetor e o banho é muito elevada e com isso o oxigênio injetado possui eficiência mais baixa; • Aumento do consumo de coque, pois o tempo todo se tem o banho plano. Além do aumento de consumo, há também uma expectativa de que as emissões de dioxinas e furanos sejam elevadas devido ao pré-aquecimento da sucata, que possibilita a geração de tais componentes. De acordo com o artigo Available and Emerging Technologies for Reducing Greenhouse Gas Emissions from the Iron And Steel Industry (USEPA 2012), o pré-aquecimento da sucata a expõe a temperaturas muito inferiores às do Forno Elétrico a Arco por longos períodos de tempo e dessa forma, é possível ocorrer emissões aumentadas de alguns poluentes, como os compostos orgânicos voláteis (VOC’s). Para instalação da tecnologia é importante levar em consideração o layout existente da planta (forno, pátio de sucata, entre outros) não sendo possível, em muitos casos, realizar uma adaptação nas instalações já existentes, sendo necessário construir uma nova planta com layout que se encaixe o Consteel, onerando ainda mais os custos de implantação. Tendo em vista a capacidade produtiva instalada ociosa no país, dificilmente a implantação de novas unidades produtivas seria uma alternativa viável para a expansão da produção nos próximos anos”. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | O texto original foi mantido, uma vez que se trata de tecnologia disponível e as informações foram oferecidas pelo fabricante. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 43 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 69 – Tabela 25 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Emissão de energia elétrica entre os cenários de referência e baixo carbono na rota semi-integrada. |
Sugestão/Comentário | Emissão de GEE decorrentes do uso de energia elétrica projetadas entre os cenários de referência e baixo carbono na rota semi-integrada. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 44 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 70 – Tabela 26 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Comparação das emissões de processo entre os cenários de referência e baixo carbono na rota integrada. |
Sugestão/Comentário | Comparação das emissões projetadas de GEE decorrentes de processo entre os cenários de referência e baixo carbono na rota. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 45 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 78 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | As emissões atmosféricas continuam se destacando pelo seu potencial de impacto ambiental a partir do setor siderúrgico. |
Sugestão/Comentário | As emissões de gases de efeito estufa [atmosféricas continuam se destacando são um aspecto ambiental importante advindo dos processos produtivos do setor do aço] pelo seu potencial de impacto nas mudanças do clima. [ambiental a partir do setor siderúrgico]. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | O termo emissões atmosféricas se refere tradicionalmente a emissões de poluentes de relevância local, como material particulado, e óxidos de nitrogênio por exemplo. Os gases de efeito estufa, devido ao seu caráter global, não apresentam impacto ambiental nas imediações de sua emissão. É importante distinguir esses conceitos. |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada, com pequenas alterações no corpo textual. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 46 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 78 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Como no processo siderúrgico ainda não é possível evitar a geração das emissões atmosféricas, essas devem ser mitigadas, de forma a minimizar seus potenciais impactos ao ambiente. |
Sugestão/Comentário | Como no processo de produção do aço [siderúrgico] ainda não é possível eliminar completamente [evitar] a geração das emissões de gases de efeito estufa [atmosféricas], essas devem ser mitigadas, de forma a minimizar seus potenciais impactos à mudança do clima [ambiente]. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | O termos emissões atmosféricas se refere tradicionalmente a emissões de poluentes de relevância local, como material particulado, e óxidos de nitrogênio por exemplo. Os gases de efeito estufa, devido ao seu caráter global, não apresentam impacto ambiental nas imediações de sua emissão. É importante distinguir esses conceitos. |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada, com pequenas alterações no corpo textual. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 47 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 79 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | A lenta difusão de processos alternativos ao alto-forno seja as tecnologias já maduras de redução direta a gás ou carvão não-coqueificável, seja as tecnologias ainda emergentes de fusão redutora, incluindo Corex, Finex, Tecnored, entre outros, tem sido uma tendência mundial. |
Sugestão/Comentário | A lenta difusão de processos alternativos, devido ao seu elevado custo e grau de incerteza, é invariavelmente dependente do crescimento e estabilidades econômicos. Durante a crise de 2008, diversos projetos disruptivos para a produção do aço foram desacelerados ou descontinuados. É necessário o reconhecimento da influência da situação econômica do Brasil na viabilidade de implantação e desenvolvimentos de tecnologias similares nacionalmente. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | – |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 48 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 79 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Por outro lado, a interrupção do alto-forno em Cubatão seria uma oportunidade para se cogitar a introdução de uma tecnologia mais sustentável. |
Sugestão/Comentário | No presente estudo, é previsto que a tecnologia não estaria disponível antes de 2025, e no Brasil, provavelmente apenas hipoteticamente em 2030. Não há portanto como inferir que a Usiminas adotaria tal tecnologia, caso ocorresse o retorno de operação do alto-forno. Entende-se pelo citado acima a presença de especulação da intenção da empresa, tanto do retorno de suas operações quanto da viabilidade técnico-econômica para implantar tal tecnologia. Outro fato que deve ser destacado, é que essa informação torna-se uma referência, direcionada a uma única empresa no Estado de São Paulo, e que arcaria com o ônus, independente de viabilidade técnica-econômica. O setor siderúrgico informa que não se tem previsão oficial de retorno dos alto-fornos, nem de instalação de tal tecnologia pela Usiminas, entretanto, ressalta não ser indiferente às melhorias e otimização da eficiência dos processos e insumos. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Comentário pertinente, porém o texto original foi mantido. Ressalta-se que é um estudo de caráter exploratório. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 49 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 79 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | Contudo, a siderurgia tem se mostrado como uma indústria com poucas inovações radicais, sendo que as principais estratégias empresariais, como fusões, aquisições, internacionalização produtiva, não são motivadas por aspectos tecnológicos ou ambientais. |
Sugestão/Comentário | As afirmações apresentadas no trecho apresentam caráter de opinião pessoal e não são conclusão direta do conteúdo do relatório. Diversas empresas do setor do aço possuem centros de Pesquisa e Desenvolvimento em atuação no Brasil. Ademais, o processo de produção do aço é um processo em níveis de eficiência globais próximos ao seu aproveitamento teórico e em que , no contexto atual, será cada vez mais difícil a obtenção de ganhos incrementais por novos desenvolvimentos. Prova desse cenário, é a que as principais rotas de produção em operação em larga escala internacionalmente são as mesmas em operação no Brasil. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Comentário pertinente, porém o texto original foi mantido, considerando o contexto em que se insere no trabalho. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 50 |
Proponente | “Mônica Silveira e Costa Cheng e Bruno Menezes de Melo – USIMINAS; Felipe Marinho Maciel – ArcelorMittal Brasil S.A.; Ariadne Bernardino Pereira – GERDAU S.A (PINDAMONHANGABA); Gerdau Aços Longos S/A – Usina Araçariguama; Lucila Caselato – Instituto Aço Brasil; Cenira de Moura Nunes – Gerdau Aços Longos” |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | p. 80-81 |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | A partir dos resultados apresentados na curva MAC, conclui-se que, para atingir o potencial total de mitigação avaliado, serão gastos US$ 199 milhões até o ano de 2030, |
Sugestão/Comentário | A partir dos resultados apresentados na curva MAC, estima-se, dentro das premissas desse estudo [conclui-se] que, para atingir o potencial total de mitigação avaliado, serão gastos US$ 199 milhões até o ano de 2030. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Sugestão acatada, com pequena alteração no corpo textual. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 51 |
Proponente | FIESP |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | Comentários Gerais |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | – |
Sugestão/Comentário | “(1) O setor siderúrgico tem, continuadamente, empregado esforços e recursos de pesquisa e desenvolvimento na melhoria dos seus processos produtivos. Uma das medidas mais relevantes adotadas é o aprimoramento nos ganhos em eficiência de seus processos e insumos que impacta diretamente na melhoria do desempenho e competitividade. Os desafios e metas para a redução no consumo de energéticos, ano após ano, têm apresentado resultados decrescentes o que evidencia a prioridade com que o tema de eficiência dos processos tem sido tratado. (2) A produção mundial de aço hoje está em torno de 1,6 bilhão de toneladas/ano. O Brasil produziu no último ano 31 milhões de toneladas. Mesmo sendo o nono maior produtor global, isso significa apenas 1,9% da produção mundial. Do ponto de vista das emissões de GEE, isso significa que a redução de 1% das emissões de GEE nos maiores produtores mundiais equivaleria a uma redução de cerca de 80% das emissões da siderurgia brasileira. (3) No Brasil, as maiores emissões de GEE estão na agropecuária e no uso da terra, chegando a 65% das emissões totais. Em terceiro lugar está energia (incluindo transporte) com 26%. Em quarto lugar aparece o setor industrial com equivalente a 5% das emissões nacionais. O setor siderúrgico (produção de aço e gusa) corresponde a 40% da industrial (que é contestado, pois se considera emissão de biomassa nesta conta) ou 2% da emissão nacional. (4) Na siderurgia, merecem destaque os processos de utilização do carvão vegetal para fabricação de ferro gusa e o uso de sucata para a fabricação do aço, uma vez que ambos refletem redução nas emissões dos gases de efeito estufa. (5) Estudos, relatórios e documentos de consultorias, universidades e órgãos de governo tratam do potencial de ganhos de eficiência energética na siderurgia por meio de tecnologias com menor consumo de energéticos no setor industrial, apontando para oportunidades tecnológicas com custo de abatimento irrisórias ou muitas vezes negativas. Entretanto, existem questões que precisam ser discutidas e que colocam em dúvida estas oportunidades a custos muito baixos, pois muitas delas estão preconizadas em valores procedentes de países desenvolvidos e sempre com número reduzido de referências que sustentem os resultados de redução de consumo energético e de abatimento de emissões. Outro fator a ser considerado e que dificilmente se consegue mensurar nestes estudos, é o ajuste de layout nas plantas já existentes, que podem envolver altos investimentos e incremento de potenciais impactos ambientais. (6) Conforme citado no Relatório Síntese da Cetesb (2017), as emissões futuras de GEE são o produto de sistemas dinâmicos e complexos, determinados por forças motrizes tais como crescimento demográfico, desenvolvimento sócio econômico e mudança tecnológica, cuja evolução é incerta. Sendo assim, é importante ressaltar que o setor siderúrgico brasileiro passa pela maior crise econômica da sua história, o que reduz sobremaneira as chances de recuperação do setor pela demanda interna. Somado a isso, no cenário externo ainda há um excesso de capacidade de produção de aço bruto de 736 milhões de toneladas. Desse total, 405 milhões de toneladas são originados da China. (7) No Brasil, a produção atual ocupa menos que 65% da capacidade instalada, o que resulta na paralisação de diversas unidades e redução das margens muitas vezes abaixo do custo de oportunidade. Neste cenário, não se espera que as projeções de aumento de produção citadas no estudo na Tabela 1 – Projeção da produção de aço no Estado de São Paulo, linha 205 sejam concretizadas. O período até 2020 será de crescimento do PIB marginal, com isso, dificilmente elevará a utilização da capacidade instalada do setor do aço nos próximos anos. Nesta condição, o setor estima que as vendas internas de produtos siderúrgicos somente voltarão ao mesmo patamar de 2013 em 2028, ou seja, 15 anos depois. (8) Dessa maneira, o setor siderúrgico se propõe a trabalhar conjuntamente com a Cetesb e seus consultores de maneira a discutir com mais detalhes as tecnologias sugeridas e principalmente a debater outras formas de eficiência energética objetivando contribuir com a redução dos GEE sem, entretanto, desconsiderar o fato de estar passando pela maior crise econômica da sua história”. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | (1) De fato houve uma redução expressiva do consumo energético, condição para o setor se manter competitivo. (2) (3) (4) (5) (6) (7) As informações que o setor fornece são relevantes, dizem respeito ao país e são de domínio público. (4) Adicionalmente, de fato, grande diferencial do Brasil é o uso de gusa que é produzido com biomassa (carvão vegetal de florestas manejadas). Quanto ao uso de sucata ela se dá tanto no Brasil como no exterior. (6) (7) Adicionalmente, estas são informações pertinentes ao final de 2017; O relatório usa informações reais até 2014, para ser fiel ao método deste tipo de estudo de cenário, de 2015 em diante são projeções usando o ano base de 2014. Destaca-se que é um estudo explorátorio para contribuir com novas possibilidades de análise para as perspectivas futuras de emissão do setor. (7) (8) Adicionalmente, lembra-se que o IAbr foi procurado pela equipe do projeto para apresenta-lo e obter dados, e sugere-se que em futuras iniciativas desta ou de outras instituições, se houver, apoie com informações os cenários prospectivos que forem construídos. Ressalta-se que este é um estudo exploratório, o primeiro deste tipo desenvolvido para o setor no estado, novos estudos podem ser desenvolvidos e estudos exploratórios são uma prática usual no Brasil e em outros países. (8) Adicionalmente, a CETESB está sempre aberta ao diálogo com as entidades setoriais. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 52 |
Proponente | FIESP |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | Considerações Sobre Rota Semi-Integrada. |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | – |
Sugestão/Comentário | “(1) Avaliando as usinas semi-integradas, ainda que existam algumas alternativas tecnológicas interessantes, muitas delas inclusive que já estão sendo utilizadas há algum tempo pelas empresas, a redução absoluta de consumo de energia e de GEE é significativamente menor. Segundo o próprio relatório da CETESB (2017) “Estudo de Baixo de Carbono para a Indústria Siderúrgica no Estado de São Paulo de 2014 a 2030”, na análise das tecnologias sugeridas para o cenário de CBC, as maiores emissões evitadas são as que estão relacionadas ao processo de redução do minério de ferro (alto-forno) que podem representar uma redução de 19 milhões de tCO2 até 2030, ou seja, 15% das emissões do cenário de referência, e representando 96% das emissões evitadas no período, enquanto, os fornos da rota semi-integrada poderiam reduzir apenas 873 mil tCO2, o que equivale a 0,7% das emissões do cenário de referência e 4% das emissões evitadas (linhas 424 – 430). (2) A utilização de plantas semi-integradas para a produção de aço é por si só uma das melhores tecnologias encontradas para a redução do consumo de energéticos e de emissão de GEE. De acordo com a WordSteel Association (2015), hoje, a indústria siderúrgica global usa 650 milhões de toneladas de sucata para produzir aço novo. Isso evita mais de 900 milhões de toneladas de emissões de CO2 por ano. Nos últimos 50 anos, a indústria siderúrgica reduziu seu consumo de energia por tonelada de aço produzida em 60% (disponível em https://www.worldsteel.org/media-centre/press-releases/2015/the-steel-industry-calls-for-a-reinforced-partnership.html). (3) A utilização da rota semi-integrada só não é maior por que depende da geração de sucata no país, que está estreitamente relacionada ao crescimento do PIB e ao aumento da obsolescência dos bens duráveis. Dessa forma, o setor entende que a contribuição da rota semi-integrada para a redução da emissão dos GEE deve ser alicerceada na melhoria do desempenho no consumo dos energéticos e na eficiência de seus processos”. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | (1) (2) (3) As informações que o setor fornece são relevantes, são de domínio público. (2) Adicionalmente, isto é um fato, investimentos futuros preveem uma tendência do crescimento da rota tecnológica por plantas semi integradas, e existem inúmeros estudos de domínio público sobre o assunto. Ressalta-se que este é um estudo exploratório, o primeiro deste tipo desenvolvido para o setor no estado, novos estudos podem ser desenvolvidos e estudos exploratórios são uma prática usual no Brasil e em outros países. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 53 |
Proponente | FIESP |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | Comentários Gerais Sobre Sistema de Pré-Aquecimento de Sucata com Alimentação Contínua do Forno a Arco Elétrico (Sistema CONSTEEL). |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | – |
Sugestão/Comentário | “Analisando dados de quatro sistemas de pré-aquecimento de sucata com alimentação continua (Sistema Consteel) em mais de 20 fornos convencionais e comparando os dados de eficiência energética pode ser constatado que existem fornos com performance melhores e piores em relação aos Consteel, ou seja, essa tecnologia não garante que teríamos ganhos de redução de energia tampouco competitivas. Se considerarmos o aporte de outros energéticos na matriz de consumo (coque, gás natural, carbono presente nos metálicos), o melhor consumo de energia total equivalente nas plantas com Consteel continua sendo similar e com casos até de desvantagem na comparação com plantas que não utilizam a tecnologia. No estudo, a redução adotada como premissa foi de 38kWh/t para o pré-aquecimento, valor bem distante do observado na realidade. Esta diferença se justifica pelo fato da tecnologia de pré-aquecimento de sucata ter um maior consumo nos sistemas auxiliares da aciaria, como despoeiramento, bombas de circulação de água e torres de resfriamento. Consumo bastante elevado também pelo fato de se ter, dentro do forno, duas fases distintas. Fase sólida por onde é feita a alimentação de sucata e fase líquida no lado oposto. No lado no qual não existe a alimentação de sucata existe a exposição do arco elétrico aumentando o consumo de energia elétrica pelo fato de ausência de escória espumante, bem como o aumento de consumo de refratários naquela região e possibilidade de acidentes de furo do forno nesse lado. Além do mencionado anteriormente, um Consteel possui operação com fundo úmido (massa remanescente dentro de um forno de modo a se evitar a passagem de escória do forno elétrico para o forno panela) entre 50 e 60% da massa total vazada, o que onera bastante o consumo de energia, pois esse fundo úmido possui o ciclo de resfriar e aquecer uma massa de aço que nunca sai do forno, aumentando de forma significativa o consumo energético. Um forno convencional apresenta entre 10 e 25% de fundo úmido. O estudo não considerou o consumo de insumos e/ou matérias primas necessárias para manter o equipamento, levantamentos realizados demostram um maior consumo de: • Refratário devido ao eletrodo localizado no lado oposto a admissão de sucata ficar mais exposto ao arco, ocorrendo um maior desgaste. Deve-se considerar um volume significativo de resíduo de refratário; • Consumo de oxigênio também bastante elevado, pois o volume de aço dentro de um Consteel vai aumentando gradativamente e como os injetores de oxigênio são fixos nas paredes, no início da corrida, a distância entre o injetor e o banho é muito elevada e com isso o oxigênio injetado possui eficiência mais baixa; • Aumento do consumo de coque, pois o tempo todo se tem o banho plano. Além do aumento de consumo, há também uma expectativa de que as emissões de dioxinas e furanos sejam elevadas devido ao pré-aquecimento da sucata, que possibilita a geração de tais componentes. De acordo com o artigo Available and Emerging Technologies for Reducing Greenhouse Gas Emissions from the Iron And Steel Industry (USEPA 2012), o pré-aquecimento da sucata a expõe a temperaturas muito inferiores às do Forno Elétrico a Arco por longos períodos de tempo e dessa forma, é possível ocorrer emissões aumentadas de alguns poluentes, como os compostos orgânicos voláteis (VOC’s). Para instalação da tecnologia é importante levar em consideração o layout existente da planta (forno, pátio de sucata, entre outros) não sendo possível, em muitos casos, realizar uma adaptação nas instalações já existentes, sendo necessário construir uma nova planta com layout que se encaixe o Consteel, onerando ainda mais os custos de implantação”. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Comentário pertinente e que demonstra profundo conhecimento do setor industrial em tela. De fato, existem inúmeras tecnologias disponíveis com o objetivo de reduzir o consumo energético, mas que na rota tecnológica semi- integrada são mais limitadas em função do menor consumo energético. De qualquer forma, a tecnologia Consteel está disponível e é uma alternativa factível e viável, proposta neste estudo. Destaca-se aqui um aspecto importante levantado nos comentários, diz respeito ao estudo não considerar a emissão de poluentes e eventualmente, o custo associados para seu controle e/ou mitigação; o comentário é procedente, e em decorrência, o estudo de baixo carbono para o setor de siderúrgia e os demais, receberam a adição desta explicação, ou seja, o estudo não considerou emissão de poluentes. Ressalta-se que este é um estudo exploratório, o primeiro deste tipo desenvolvido para o setor no estado, novos estudos podem ser desenvolvidos e estudos exploratórios são uma prática usual no Brasil e em outros países. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 54 |
Proponente | FIESP |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | Comentários Gerais Sobre Transformador de Corrente Continua. |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | – |
Sugestão/Comentário | “As usinas que utilizam transformadores de corrente contínua apresentam significativas variações de energia em relação à corrente alternada, sendo que, máquinas geradoras são mais eficientes quando geram em corrente alternada, podendo ser facilmente elevada ou reduzida através de transformadores. Como a potência elétrica é resultado do produto tensão – corrente, tensões elevadas permitem o transporte de elevada quantidade de energia (alta potência) com correntes relativamente baixas. Com base em um forno de 120 toneladas, sendo este de corrente alternada seriam de 59kA em 600mm de eletrodos enquanto a corrente contínua seria de cerca de 110kA em 700mm. Assim, as perdas de potência excluindo a parte quente dos eletrodos abaixo do telhado são cerca de 3,0MW para corrente alternada e cerca de 3,8MW para a corrente contínua. Esta diferença representa uma quantidade insignificante de consumo de energia em comparação com o total de mais de 500kWh/t. Para implantação desta tecnologia são necessárias adaptações do processo que dificultam a sua implantação tais como: • Necessidade de eletrodo no fundo do forno que são de maior bitola e não fornecido por qualquer fabricante. O eletrodo na sola do FEA dificulta atividades de instalação e reparo, etc. Além de necessitar de um maior consumo de eletrodo; • Necessidade de operar com pé líquido, aumentando o fundo úmido e o volume do FEA; • Necessidade de maior altura de escória espumante; Para instalação da tecnologia é importante levar em consideração de restrições layout podem inviabilizar a transformação de um FEA de corrente alternada para corrente contínua, além de várias modificações mecânicas necessárias, que terá custos maiores de implantação”. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Comentário pertinente e que demonstra profundo conhecimento do setor industrial em tela. De fato, existem inúmeras tecnologias disponíveis com o objetivo de reduzir o consumo energético, mas que na rota tecnológica semi- integrada são mais limitadas em função do menor consumo energético. Ressalta-se que este é um estudo exploratório, o primeiro deste tipo desenvolvido para o setor no estado, novos estudos podem ser desenvolvidos e estudos exploratórios são uma prática usual no Brasil e em outros países. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 55 |
Proponente | FIESP |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | Comentários Gerais Rota Integrada. |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | – |
Sugestão/Comentário | “É importante observar no Brasil a prática do uso do carvão vegetal em rotas integradas. A utilização dessa matéria-prima para a fabricação de ferro gusa utiliza carvão oriundo de florestas plantadas e com isso reduz a emissão de CO2. As usinas integradas também utilizam como material energético do processo o carvão mineral que transformado em coque, é o principal agente de redutor e combustível na fabricação de ferro gusa, que posteriormente será refinado no seu conteúdo de carbono na Aciaria para ser transformado em aço. As maiores economias de energia neste processo são encontradas na redução de consumo de carvão/coque e no aproveitamento energético dos gases gerados pelos processos de redução e fusão. Mais recentemente, tecnologias que aproveitam a energia calorífica residual dos processos siderúrgicos podem ser contabilizadas como sendo de aumento da eficiência energética dos processos. Na maioria das vezes, as mais recentes e eficientes tecnologias são para serem utilizadas em plantas novas ou naquela cuja vida útil chegou ao fim, de tal forma que poderão ser transformadas com novas tecnologias que venham alterar substancialmente a sua configuração e os equipamentos principais, de forma que seja na prática uma nova planta. Esta segunda hipótese necessitaria de uma grande interrupção de produção, que somente se viabiliza em caso de duplicação de produção, construindo uma nova planta em paralelo, ou se for possível suprir a produção existente pela aquisição de produto equivalente externo de outra unidade com excesso de capacidade. Percebe-se a complexidade operacional e os custos não diretamente envolvidos na tecnologia para essa alternativa”. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | Comentário pertinente e que demonstra profundo conhecimento do setor industrial em tela. De fato, conforme comentário acima, qualquer novo projeto siderúrgico terá um compromisso de reduzir as emissões, já é uma realidade em muitos países. Ressalta-se que este é um estudo exploratório, o primeiro deste tipo desenvolvido para o setor no estado, novos estudos podem ser desenvolvidos e estudos exploratórios são uma prática usual no Brasil e em outros países. Adicionalmente, estudos como este em tela, poderão servir como uma das referências possíveis, durante a avaliação para implantação de novos projetos. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 56 |
Proponente | FIESP |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | Comentários gerais sobre Processo de absorção química com uso do solvente metildietanolamenina (MDEA) / piperazina. |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | – |
Sugestão/Comentário | “A tecnologia proposta pelo autor do estudo é a instalação/adaptação de Alto-forno a Oxigênio com Turbina de Recuperação dos Gases de Topo do Alto-Forno. Esta tecnologia captura os gases de exaustão do alto-forno, segrega o CO2 do CO. O CO é reinjetado no forno com oxigênio reduzindo o consumo de coque. O CO2 capturado é removido por um processo de absorção química com o uso do solvente Metildietanolamina (MDEA)/Piperazina. Esta tecnologia foi utilizada apenas experimentalmente, e ainda não há viabilidade para escala de implantação, sendo que, estima-se o prazo de 2030 para esta tecnologia chegar ao Brasil (linha 1395). Na planta experimental, localizada na Suécia, onde foi testada esta tecnologia, foi construída uma unidade ao lado do alto forno existente. Desta forma, o autor do estudo apontou a possibilidade de aplicar esta tecnologia na siderurgia de rota integrada, porém não considerou que a Usiminas (Cubatão) – única siderúrgica com rota integrada no Estado de São Paulo – tem mais de 50 anos e para a instalação destes equipamentos seria necessário reavaliar todo o layout das instalações e distribuição de utilidades, o que pode onerar ainda mais os custos. Trata-se de uma tecnologia ainda em desenvolvimento e de alto custo”. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | “Comentário pertinente e que demonstra profundo conhecimento do setor industrial em tela. De fato, conforme comentário acima, o estudo contempla alternativas. Podem ser que surjam alternativas melhores oportunamente, mas no momento do início deste trabalho em 2014/2015, os autores entenderam que esta seria uma tecnologia possível de ser considerada em 2022 para inicio de operação em 2025, destaca-se que são considerações exploratórias e hipotéticas. É razoável considerar que nos próximos 10 anos esta tecnologia, desde que viável, possa ser uma alternativa. Novamente, ressalta-se que este é um estudo exploratório, o primeiro deste tipo desenvolvido para o setor no estado, novos estudos podem ser desenvolvidos e estudos exploratórios são uma prática usual no Brasil e em outros países. Adicionalmente, estudos como este em tela, poderão servir como uma das referências possíveis, durante a avaliação para implantação de novos projetos”. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 57 |
Proponente | FIESP |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | Comentários Gerais. |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | – |
Sugestão/Comentário | “Além das considerações gerais e por rota tecnológica, o setor siderúrgico solicita a revisão de alguns pontos do relatório Estudo de Baixo Carbono para a Indústria Siderúrgica no estado de São Paulo de 2014 a 2030 (CETESB, 2017), conforme citados abaixo: 1. Linhas 276 e 1.375 – cita que na ArcelorMittal já estão sendo implantadas ambas as tecnologias estudadas (Consteel e Transformador com Corrente Contínua). Entretanto, essa informação não reflete a realidade e dessa forma solicitamos a revisão e retirada do texto; 2. Tabela 19 – sugere um cronograma de penetração das tecnologias entre os anos de 2017 a 2027 distribuído por empresa. Solicitamos a retirada dessa tabela de maneira a não induzir o leitor a concluir de maneira equivocada que tais tecnologias serão instaladas antes de serem realizados estudos mais detalhados e conclusivos e ser avaliado o cenário econômico do país. Cabe salientar que nos estudos dos demais setores industriais não há tabela correlacionada à tabela 19 do setor da siderurgia; 3. Linha 1.147 – para a rota integrada, o estudo trata especificamente da USIMINAS, mencionando um provável retorno de operação do Alto Forno em 2022 e que caso aconteça, o equipamento passará por um retrofit para instalar essa tecnologia. Nesta análise é considerado que o retrofit a ser feito pela Usiminas, já deve considerar a tecnologia do TGR. “…, é provável que o alto-forno sofra um retrofit afim de já adotar a tecnologia do CBC identificada neste estudo”. Na linha 1792 – “Por outro lado, a interrupção do alto-forno em Cubatão seria uma oportunidade para se cogitar a introdução de uma tecnologia mais sustentável”. Ora, se no mesmo estudo é previsto que a tecnologia não estaria disponível antes de 2025, e no Brasil, provavelmente em 2030, não há como inferir que a Usiminas adotaria tal tecnologia, caso ocorresse o retorno de operação do Alto Forno. Entende-se pelo citado acima a presença de especulação da intenção da empresa, tanto do retorno de suas operações quanto da viabilidade técnico-econômica para implantar tal tecnologia. Outro fato que deve ser destacado, é que essa informação torna-se uma referência, direcionada a uma única empresa no Estado de São Paulo, que arcaria com o ônus, independente de viabilidade técnica-econômica. O setor siderúrgico informa que não se tem previsão oficial de retorno dos altos fornos, nem de instalação de tal tecnologia pela Usiminas, entretanto, ressalta não ser indiferente às melhorias e otimização da eficiência dos processos e insumos; 4. Linha 1.157 – cisão entre os sócios da USIMINAS, ficando Ipatinga para NSC e Cubatão para Ternium. Solicitamos a retirada deste texto por entender que independente do acionista, qualquer nova tecnologia, principalmente como a proposta, deve ser avaliada em termos de viabilidade técnico-econômica. Sendo assim, a informação sobre a possibilidade de mudanças na administração da empresa, conforme citado neste estudo, é avaliada como preocupante e pode acarretar impactos no mercado. Ressalta-se que informação desta natureza só pode ser proferida pela própria empresa, nos meios legais apropriados. 5. Linha 1.327 – conforme o estudo, os critérios adotados para escolha da tecnologia foram acesso à tecnologia, rapidez na implantação e baixo custo de implantação. Considerando os parágrafos anteriores pode-se perceber que a referida tecnologia para rota integrada não é acessível (potencial de disponibilização no Brasil, prevista para 2030). Também não apresenta cenário de rápida implantação, uma vez que devem ser considerados os recursos e o tempo necessários em função das necessidades de adaptação em equipamentos, instalação/adaptação de tubulações, desmobilização/preparo de áreas próximas ao Alto Forno e principalmente, estudos e projetos construtivos das reformas de modo a contemplar as condições de segurança operacional do equipamento principal (Alto Forno). Em relação a afirmação sobre o baixo custo de implantação, este também não se concretiza. O valor apresentado no estudo para as modificações na rota integrada (considerando os critérios do próprio autor*) é de USS$ 1.204 Milhões (CAPEX), o que não se caracteriza como baixo custo. (linha 322 e linha 331 e linha 1.055). Custo equivalente a 29% da implantação de uma nova usina de referência, de capacidade de 4 milhões de toneladas (conforme referência do próprio autor)”. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | “Observações pertinentes, acatadas em grande parte do texto. Algumas menções exporádicas a empresas foram mantidas para entendimento do setor, em espacial, no ano base do estudo em 2014. Além disso, a citação do nome de empresas foi desvinculada da implantação de possíveis tecnologias. Ressalta-se que este é um estudo exploratório, o primeiro deste tipo desenvolvido para o setor no estado, novos estudos podem ser desenvolvidos; e estudos exploratórios são uma prática usual no Brasil e em outros países. A CETESB está sempre aberta ao diálogo com as entidades setoriais”. |
ESTUDO DE BAIXO CARBONO PARA A INDÚSTRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO de 2014 a 2030 | |
Nº | 58 |
Proponente | FIESP |
Dúvida/ Sugestão | Sugestão |
Seção do Documento | Comentários Gerais. |
Texto do Documento Alvo da Consulta Pública | – |
Sugestão/Comentário | “Mediante as informações descritas, solicitamos a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB que reconsidere as informações apresentadas no Estudo de Baixo Carbono para indústria Siderúrgica no Estado de SP, pois não há expectativa para instalação das tecnologias sugeridas no mesmo. A indústria Siderúrgica tem contribuído para a redução dos GEE, buscando a constante redução do consumo de energéticos através de seus programas internos de eficiência. O setor encontra-se disponível para contribuir nos desdobramentos relativos a este estudo e se coloca à disposição para o diálogo junto a CETESB e seus consultores. A referência a novas tecnologias deve ser considerada com cuidado na apresentação dos estudos, pois podem se tornar referências como melhor tecnologia prática disponível, mesmo que estas não estejam ainda disponíveis, ou em função do investimento necessário, estas não se viabilizem”. |
Justificativa da Sugestão Encaminhada | – |
Decisão/Justificativa Equipe de Análise das Contribuições da Consulta Pública | O trabalho elaborado é consistente e integro no que se refere a pesquisa e fontes de informação. Buscamos por uma maior participação do setor, reuniões aconteceram na fase inicial, trocas de informação e certamente a proximidade do setor é importante neste tipo de estudo. Considera-se muito positivo o resultado da consulta pública, agregou aperfeiçoamentos, adições, ajustes e correções ao documento. A ferramenta MAC é um recurso importante e um dos objetivos deste estudo é sua disseminação para apoiar as estimativas de custo de investimentos e/ou ações para redução de emissões de gases de efeito estufa (ou estimar o custo de implantação de tecnologias e/ou ações de emissões evitadas). Adicionalmente, este estudo e outros similares, são uma contribuição para a formação de uma base de dados e informações que possam ser utilizados posteriores. Ressalta-se que este é um estudo exploratório, o primeiro deste tipo desenvolvido para o setor no estado, novos estudos podem ser desenvolvidos; e estudos exploratórios são uma prática usual no Brasil e em outros países. |
Atualizado em março de 2020