Realização: Divisão de Mudanças Climáticas – PIC/ CETESB

Coordenação: Programa Estadual de Mudanças Climáticas Globais – Proclima

 

Processos Industriais – Espumas
1
Proponente João Wagner Alves/Cetesb
Dúvida/ Sugestão Sugestão
Seção do Documento Todo o documento
Texto Atual HFC141b
Sugestão Em todo o documento: tabelas, textos e legendas – trocar HFC141b por HCFC141b
Justificativa da Sugestão Encaminhada
Decisão/ Justificativa Proclima Sugestão acatada.
Processos Industriais – Produção de Cal
1
Proponente Eliane Aparecida Milani Queiroz Lopes da Cruz
Dúvida/ Sugestão Sugestão
Seção do Documento P.07, linha 8
Texto Atual Tabela 7 – Estimativa das emissões de CO2 da produção de cal.
Sugestão seria interessante acrescentar na tabela 7 – Estimativas das emissões de CO2 da produção de cal, uma coluna com os totais (tabela sugerida encaminhada ao e-mail da tdsc)
Justificativa da Sugestão Encaminhada
Decisão/ Justificativa Proclima Sugestão acatada.
Processos Industriais – Produção de Papel e Celulose
1
Proponente Gustavo de Melo Ribeiro/EQAO
Dúvida/ Sugestão Sugestão
Seção do Documento p. 19, linhas 2-4
Texto Atual As estimativas das emissões atmosféricas desse documento não são de gases de efeito estufa. São poluentes convencionais que foram incluídos no método de inventário do IPCC.
Sugestão
Justificativa da Sugestão Encaminhada Um Inventário Estadual de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) é uma ferramenta de gestão de impactos ambientais específica, servindo como plataforma para implementação de políticas públicas focadas em mudanças climáticas não em gestão de poluição atmosférica convencional.
Decisão/ Justificativa Proclima Sugestão não acatada. O inventário seguiu as diretrizes do IPCC e a estrutura do MCT. Foram inventariados gases de efeito estufa diretos e indiretos (poluentes convencionais) conforme orientado nos métodos do IPCC.
Processos Industriais – Produção de Papel e Celulose
2
Proponente Gustavo de Melo Ribeiro/EQAO
Dúvida/ Sugestão Sugestão
Seção do Documento P. 19, linhas 6-7
Texto Atual Não foram considerados neste documento os eventuais sumidouros relacionados à produção de papel no estado de São Paulo.
Sugestão
Justificativa da Sugestão Encaminhada Segundo as recomendações do IPCC, ao realizar-se um inventário de emissões de GEE deve-se, inicialmente, identificar as chamadas key categories (principais fontes de emissão e absorção de carbono) a fim de privilegiar de forma eficiente os esforços gastos na obtenção de dados. Uma vez que o balanço do estoque de carbono dos reflorestamentos da indústria de papel e celulose é significativo, é boa prática justificar o “porque” da sua exclusão.
Decisão/ Justificativa Proclima Sugestão não acatada. Para este subsetor não foram estimados gases de efeito estufa direto, então não cabe mencionar estoques de carbono.
Processos Industriais – Produção de Papel e Celulose
3
Proponente Gustavo de Melo Ribeiro/EQAO
Dúvida/ Sugestão Sugestão
Seção do Documento p. 19, linhas 11-13
Texto Atual O método empregado deixa claro que o aumento das emissões atmosféricas  está diretamente relacionado com o aumento da produção de celulose. A  adoção de tecnologias menos poluidoras deve ser incentivada.
Sugestão
Justificativa da Sugestão Encaminhada A relação entre o aumento da produção da celulose e o aumento das emissões de GEE afirmada decorre das premissas adotadas na contabilização das emissões, não podendo ser classificado como uma conclusão.
Decisão/ Justificativa Proclima Não acatado. Não foi localizado erro nessa informação, portanto, manteve-se a redação do autor.
Processos Industriais – Produção de Papel e Celulose
4
Proponente Gustavo de Melo Ribeiro/EQAO
Dúvida/ Sugestão Sugestão
Seção do Documento Todo o documento
Texto Atual Fatores de emissão locais devem ser desenvolvidos
Sugestão
Justificativa da Sugestão Encaminhada O setor de papel e celulose é um dos segmentos pioneiros na prática de inventariar suas emissões de GEE. Fatores de emissão devem ser aprimorados, porém já existem inclusive publicamente disponíveis.
Decisão/ Justificativa Proclima Sugestão pertinente. O inventário seguiu os métodos apresentados pelo IPCC, e esses apresentam método e fatores de emissão default para poluentes da produção de papel e celulose. Mas a sugestão será avaliada para a elaboração de futuros inventários.
Processos Industriais – Produção Metalúrgica
1
Proponente Gustavo de Melo Ribeiro/EQAO
Dúvida/ Sugestão Sugestão
Seção do Documento p. 23, linha 7
Texto Atual
Sugestão Inclusão do Texto:
A metodologia da WSA toma critérios de classificações desenvolvidos pelo GHG Protocol Iniative (WRI/WBCSD) que classifica as emissões de acordo com a fonte emissora, e não por  delimitação territorial como adotado pelo IPCC. Portanto, a fim de se estabelecer abordagens comparáveis é necessário adequar ambas as abordagens.
Justificativa da Sugestão Encaminhada A descrição e contextualização dos critérios de classificação das fontes emissoras diminui a possibilidade de má compreensão da fronteira inventariada e facilita a comparação entre os relatos de GEE.
Decisão/ Justificativa Proclima Sugestão pertinente. O problema será sanado na futura revisão para publicação do caderno de Energia. O emprego do WSA ao invés do IPCC foi realizada pelo setor por considerar que a WSA aborda as emissões de forma mais condizente com a realidade dos processos. Porém, inclui um parte de emissões provenientes do uso de combustíveis, e essas serão descontadas futuramente em processo de revisão do Setor de Energia para eliminar dupla contagem.
Processos Industriais – Produção Metalúrgica
2
Proponente Gustavo de Melo Ribeiro/EQAO
Dúvida/ Sugestão Sugestão
Seção do Documento p. 23, linha 21
Texto Atual As emissões de Escopo 2 e 3 não foram consideradas neste levantamento para que se possa ter comparabilidade com a metodologia do IPCC (2006).
Sugestão Inclusão do Texto após o fim do parágrafo:
“…ter comparabilidade com a metodologia do IPCC (2006)” quando considerado o método de cálculo do Tier 1.
Justificativa da Sugestão Encaminhada A fim de tornar a comparação entre o método utilizado no presente relatório e o método proposto pelo IPCC mais clara, nos parece necessário a inclusão de qual Tier do IPCC a adotada abordagem é comparável.
Decisão/ Justificativa Proclima Sugestão pertinente. O problema será sanado na futura revisão para publicação do caderno de Energia. O emprego do WSA ao invés do IPCC foi realizada pelo setor por considerar que a WSA aborda as emissões de forma mais condizente com a realidade dos processos. Porém, inclui um parte de emissões provenientes do uso de combustíveis, e essas serão descontadas futuramente em processo de revisão do Setor de Energia para eliminar dupla contagem.
Processos Industriais – Produção Metalúrgica
3
Proponente
Dúvida/ Sugestão Sugestão
Seção do Documento Todo o documento
Texto Atual
Sugestão
Justificativa da Sugestão Encaminhada Colocação: Parece-nos que há disponibilidade de dados suficiente para aplicação da metodologia do IPCC, Tier 1 desde que sejam adotadas algumas estimativas baseadas em coeficientes setoriais (e.g. ton sinter/ton gusa). Caso haja interesse e tempo hábil para o desenvolvimento desta abordagem, nos colocamos à disposição.
Decisão/ Justificativa Proclima Sugestão pertinente, porém, a questão não é disponibilidade de dados e sim, o que foi acordado com o setor. O setor considerou mais apropriado a utilização do método do WSA.
Processos Industriais – Produção Metalúrgica
4
Proponente Artêmio Riboldi Júnior/ Farmaceutico e Geógrafo
Dúvida/ Sugestão Dúvida
Seção do Documento Todo o documento
Texto Atual
Sugestão Qual foi o cálculo de CO2 equivalentes para os GEE? Os compostos NF3, fluoropcarbonetos e hexafluoreto de enxofre não foram considerados?
Justificativa da Sugestão Encaminhada
Decisão/ Justificativa Proclima Na página 50, tabela 6, estão enumerados os GWP e GTP dos GEE em relação ao CO2. Foi adotado o GWP para estimar as emissões em termos de CO2eq. O levantamento feito pela ABIQUIM não incluiu o NF3, porque não é um GEE listado pelo Protocolo de Quioto e porque não há um método de estimativa das suas emissões nos cadernos do IPCC. Já as emissões de fluorocarbonetos não foram estimadas devido à dificuldade em encontrar dados dos setores da economia onde substâncias dessa família são usadas. As emissões de hexafluoreto de enxofre foram estimadas e podem ser encontradas na página 130 do documento em consulta pública. Foram estimadas as emissões devidas ao uso em transformadores. Fez-se, contudo, uma retificação no penultimo parágrafo sobre as emissões de hexafluoreto de enxofre, uma vez que  hexafluoreto de enxofre não é aplicado na indústria do alumínio.
Com relação à produção de alumínio primário, como há uma única empresa produtora no estado, suas emissões foram somadas às emissões de CO2 do setor de Aço. Por essa razão, elas não estão evidentes. Todavia, compõem a soma das emissões de GEE.
Processos Industriais – Produção Química
1
Proponente Alexandre de Oliveira e Aguiar/ Uninove
Dúvida/ Sugestão Sugestão
Seção do Documento p.13, linha 40
Texto Atual
Sugestão DECLARAÇÃO DE LIMITAÇÃO DE ESCOPO “Nesse levantamento não foram levadas em conta as empresas químicas que não fazem parte da ABIQUIM. Essa limitação é bastante séria e torna o inventário do setor químico bastante limitado, e sujeito a melhorias posteriores.”
Justificativa da Sugestão Encaminhada Não me parece razoável limitar o inventário as indústrias associadas a ABIQUIM e seus processos. Existem inúmeras outras indústrias químicas, que não fazem parte da ABIQUIM. Quais são seus processos e suas emissões?  Em nível nacional a proporção é de aproximadamente uma empresa associada para cada 40 não associadas, qual seria o nível em São Paulo e seu impacto no inventário?Sem esclarecimentos quanto a essa limitação o inventário não deveria ser publicado.
Decisão/ Justificativa Proclima A ABIQUIM representa mais de 90% do universos das indústrias emissoras de GEE considerando os métodos do IPCC. Porém, em função da manifestação da consulta pública foi inserido no documento um parágrafo para esclarecer: “Para as estimativas de emissões de GEE de processos na indústria química considerou-se os subsetores para os quais o IPCC (2006) apresentou método para a realização das estimativas e que são representativas no estado, sendo a única exceção as emissões de processo de ácido fosfórico,  para as quais o IPCC (2006) não apresenta método, mas considera-se de relevância no estado. A estimativa feita pela ABIQUIM inclui as empresas associadas e estas representam mais de 90% do universo estimado conforme as diretrizes do IPCC.”
Processos Industriais – Produção Química
2
Proponente Carlos Roberto Barbeiro Lima
Dúvida/ Sugestão Sugestão
Seção do Documento p. 36, linhas 2 e 3
Texto Atual Assim, os fatores de emissão são: até 2003, 1,989t CO2/t de negro de fumo e a partir  de 2004, 1,618t CO2.t-1 de negro de fumo.
Sugestão Substituir os fatores de emissão por 2,62 tco2eq/t de negro de fumo
Justificativa da Sugestão Encaminhada segundo os dados constante no 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories (Volume 3, Chapter 3, Table 3.23), a taxa de emissão  de CO2-eq por tonelada de negro de fumo produzido é 2,62. Este valor também está no Manual do Inventário de Emissões de CO2 feito e divulgado pela CETESB. Me causou estranheza ao ver o fator de emissão considerado no Inventário, ou seja até 2003, 1,989t CO2/t de negro de fumo e a partir de 2004, 1,618t CO2.t-1 de negro de fumo. Os valores considerados no inventário são bem menores do valor do IPCC.
Decisão/ Justificativa Proclima Acatado. Por solicitação da ABIQUIM o FE de negro de fumo foi alterado. Empregou-se então, após revisão, o default do IPCC de 2,62tco2eq/tnegro_de_fumo
 

Obs: Algumas contribuições importantes não puderam ser registradas, pois foram feitas informalmente, por telefone.

Equipe CETESB:

Elaboração:
Renata Monteiro Siqueira

Colaboração:
João Wagner Silva Alves
Josilene Ticianelli Vannuzini Ferrer
Natacha Nogueira Britschka

Revisão Técnica:
Bruna Patrícia de Oliveira (Prestadora de Serviços)
Apoio: UK

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