Este Vocabulário Técnico serve de apoio às FITs. Junto à explicação técnica de cada palavra, deixamos a referência à nossa fonte de consulta. Pode ser que, no momento da sua busca, o acesso a alguma referência da internet não esteja mais disponível.

Elaborado pela equipe multidisciplinar dos setores: Análises Toxicológicas e Toxicologia e Genotoxicidade, sob a coordenação da Divisão de Toxicologia Humana e Saúde Ambiental.

Dezembro, 2024

Componente não vivo do meio ambiente. Inclui as propriedades físicas e químicas do meio. Os materiais abióticos incluem a parte do ambiente que não é viva (por exemplo, água, solos, sedimentos); as características abióticas incluem fatores como luz, temperatura, pH, umidade e outras influências físicas e químicas.
Fontes: https://sor.epa.gov/sor_internet/registry/termreg/searchandretrieve/glossariesandkeywordlists/search.do?details=&vocabName=Waste%20and%20Cleanup%20Risk%20Assess

Principal componente das substâncias húmicas, que por sua vez é o principal constituinte orgânico do solo, turfa e carvão. É, além disso, o principal componente orgânico de diversos corpos d’água, lagos distróficos e também dos oceanos. Substâncias húmicas são uma mistura complexa, dispersa e heterogênea de vários compostos orgânicos sintetizados a partir de restos de matéria orgânica decomposta por microrganismos. Portanto, as substâncias húmicas existem em uma grande variedade de estruturas e composições químicas. Os ácidos húmicos e fúlvicos são componentes das chamadas substâncias húmicas, que são compostos orgânicos naturalmente encontrados em solos, sedimentos e na água resultantes da transformação de resíduos vegetais.
Fontes: https://www.eventossolos.org.br/cbcs2015/arearestrita/arquivos/761.pdf

Produto capaz de aumentar a acidez de um alimento ou conferir a ele sabor ácido.
Fontes: Portaria nº 540, de 27 de outubro de 1997 – Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde

Processo no qual moléculas de gás, de substâncias dissolvidas em líquidos ou de líquidos aderem em uma camada extremamente fina às superfícies de corpos sólidos com os quais estão em contato.

Fontes: Handbook of Chemistry and Physics https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4557662/mod_resource/content/1/CRC%20Handbook%20of%20Chemistry%20and%20Physics%2095th%20Edition.pdf

Organismo para o qual o oxigênio livre do ar é imprescindível à vida.
Processo biológico ou ambiente em que ocorre ou há necessidade da presença de oxigênio. [compare com anaeróbio]
Fontes: https://sor.epa.gov/sor_internet/registry/termreg/searchandretrieve/glossariesandkeywordlists/search.do?details=&vocabName=Environmental%20Issues%20Glossary

Pequenas partículas sólidas ou gotículas de líquido na atmosfera que podem absorver ou refletir a luz solar dependendo de sua composição. No contexto da poluição do ar, refere-se a matéria particulada fina, que é maior que uma molécula, mas pequena o suficiente para permanecer suspensa na atmosfera por pelo menos várias horas. Aerossóis podem ter origem natural ou antropogênica e influenciam o clima diretamente, através da dispersão e absorção de radiação, e indiretamente, atuando como núcleos de condensação para a formação de nuvens ou modificando as propriedades ópticas e a vida útil das nuvens.
Fontes: https://ec.europa.eu/health/scientific_committees/opinions_layman/en/indoor-air-pollution/glossary/abc/aerosol.htm
https://www.greenfacts.org/en/index.htm
IUPAC Compendium of Chemical Terminology, 3rd ed. International Union of Pure and Applied Chemistry; 2006. Online version 3.0.1, 2019. https://doi.org/10.1351/goldbook.A00176

Qualquer substância química (de origem natural ou sintética) ou agente físico (por exemplo, radiação) capaz de causar dano a um sistema biológico, alterando seriamente uma função ou ocasionando a morte, sob certas condições de exposição.
Fontes: ATSDR (Agency for Toxic Substances and Disease Registry). Glossary of terms. Atalanta, 2009. https://www.atsdr.cdc.gov/hac/pha/BrunswickNavalAirStation/NavalAirStationBrunswickPHA051605_Glossary.pdf
HODGSON, E.; ROE, R.M.; MAILMAN, R.B.; CHAMBERS, J.E (eds). Dictionary of Toxicology. 3ª ed. Londres: Academic Press, 2015.
https://www.sciencedirect.com/book/9780124201699/dictionary-of-toxicology?via=ihub=
OGA, S.; CAMARGO, M.M.A; BATISTUZZO, J.A.O. (eds). Fundamentos de Toxicologia. 5ª edição. Rio de Janeiro: Atheneu, 2021.

Substância que recebe elétrons de outra e sofre redução. Ver redução.
Fontes: https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/oxidacao-reducao.htm

Substância que doa elétrons a outra e sofre oxidação. Ver oxidação.
Fontes: https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/oxidacao-reducao.htm

Produto e agente de processos físicos, químicos ou biológicos destinado ao uso nos setores de produção, no armazenamento e no beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens ou na proteção de florestas plantadas, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos.
Fontes: Presidência da República. Casa Civil. Secretaria Especial para Assuntos Jurídicos. LEI Nº 14.785, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2023

Água cuja qualidade a torna adequada ao consumo humano. Atende ao padrão de potabilidade estabelecido na legislação vigente e não oferece riscos à saúde.
Fontes: Portaria GM/MS Nº 888, de 4 de maio de 2021

Água que ocorre naturalmente ou artificialmente no subsolo ou poço freático; água que ocupa a zona saturada.
As águas subterrâneas representam 98% das águas doces do planeta e estão armazenadas nos poros e fraturas das rochas, dando origem aos aquíferos. Em muitos locais, a extração das águas subterrâneas é complexa, em razão da profundidade do lençol freático ou da presença de rochas muito duras, o que torna o seu uso mais difícil e caro.
Fontes: DOQ CGCRE 49 – rev. 1, 2021 http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/organismos/doc_organismos.asp?tOrganismo=CalibEnsaios
Guia nacional de coleta e preservação de amostras: água, sedimento, comunidades aquáticas e efluentes líquidos. Companhia Ambiental de São Paulo e Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Organizadores: Renan Lourenço de O. Silva e col., 2ª. Ed., São Paulo: CETESB; Brasília: ANA, 2023.
Resolução CONAMA Nº 396, de 03 de abril de 2008

Água que se acumula na superfície. Esse tipo de água é encontrado em rios, riachos, lagos, pântanos, mares, etc. Por não penetrarem no solo e o acesso a elas ser mais fácil, são, atualmente, a principal fonte de abastecimento do planeta.
Fontes: DOQ CGCRE 49 – rev. 1, 2021 http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/organismos/doc_organismos.asp?tOrganismo=CalibEnsaios
Guia nacional de coleta e preservação de amostras: água, sedimento, comunidades aquáticas e efluentes líquidos. Companhia Ambiental de São Paulo e Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Organizadores: Renan Lourenço de O. Silva e col., 2ª. Ed., São Paulo: CETESB; Brasília: ANA, 2023.
Resolução CONAMA Nº 396, de 03 de abril de 2008

Água com salinidade igual ou inferior a 0,5 partes por mil. Embora o nome possa remeter ao açúcar, o termo se refere apenas à ausência ou baixa concentração de sal. É a água encontrada em rios, lagos e ribeiras. Para ser consumida, em geral, precisa passar por um processo de tratamento. Esse é o tipo de água apropriado para o consumo humano, a agricultura, a pecuária e a indústria. Apenas cerca de 2% da água encontrada em nosso planeta é doce.
Fontes: https://semil.sp.gov.br/2017/03/conheca-os-diferentes-tipos-de-agua/

Água com salinidade igual ou superior a 30 partes por mil. É o caso da água do mar. Esse tipo é comum no planeta e representa 97,5% do total. Possui uma grande quantidade de sais, como o cloreto de sódio, popularmente conhecido como sal de cozinha. Nessas condições, a água não pode ser consumida pelas pessoas. Em alguns países, ocorre um processo chamado de dessalinização da água do mar, no qual o sal é retirado da água tornando-a apta ao consumo. Esse processo ocorre especialmente em países onde a água doce é muito escassa.
Fontes: https://semil.sp.gov.br/2017/03/conheca-os-diferentes-tipos-de-agua/

Água com salinidade superior a 0,5 partes por mil e inferior a 30 partes por mil. Tem aparência turva e possui grande quantidade de substâncias dissolvidas. É encontrada facilmente em regiões de mangue e não pode ser consumida pelo ser humano.
Fontes: https://semil.sp.gov.br/2017/03/conheca-os-diferentes-tipos-de-agua/

Processo biológico que ocorre na ausência de oxigênio. Capaz de viver, crescer ou ocorrer onde o oxigênio livre não está presente. [compare com aeróbio]

Fontes: https://sor.epa.gov/sor_internet/registry/termreg/searchandretrieve/termsandacronyms/search.do?search=&term=anaerobic&matchCriteria=Contains&checkedAcronym=true&checkedTerm=true&hasDefinitions=false

 

Ver anaeróbio.

Composto que interage com os receptores androgênicos nos tecidos alvos para haver efeitos similares àqueles da testosterona. Dependendo dos tecidos alvos, os efeitos androgênicos podem ocorrer na diferenciação sexual, nos órgãos reprodutivos masculinos, na espermatogênese, em caracteres sexuais masculinos secundários, na libido, no desenvolvimento de massa muscular, força e potência.

Fontes: https://decs.bvsalud.org/ths/resource/?id=740&filter=ths_termall&q=ANDROG%C3%8ANICOS#Concepts

Relativo às ações e atividades humanas.

Fontes:
https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/prateleira-ambiental/antropico/
Resolução CONAMA Nº 012, de 04 de maio de 1994

Aquilo que resulta de ações ou omissões humanas e está relacionado com as atividades do homem, como agente ou autor. O termo refere-se às modificações provocadas pelo homem no meio ambiente.

Fontes: https://arquivo.ambiente.sp.gov.br/publicacoes/2016/12/DesastresNaturais.pdf

Aglomerados de átomos, formados a partir de ligações covalentes, que não apresentam polos positivo e negativo, como são os encontrados nas moléculas polares.

Fontes: https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/moleculas-apolares.htm

Aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra que pode ser consequência de causas naturais e atividades humanas. Este fenômeno está diretamente relacionado às ações antrópicas (atividades do homem). Ocorre devido ao aumento das emissões de gases na atmosfera que causam o efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono (CO₂).

Fontes: https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/clima/mudancas_climaticas2/

Ar presente dentro de casas, escritórios, escolas, centros de cuidados infantis, prédios públicos, instalações de saúde ou outros edifícios privados e públicos onde as pessoas passam grande parte de suas vidas. A qualidade desse ar é um determinante essencial para uma vida saudável e o bem-estar das pessoas, sendo influenciada por substâncias nocivas que se originam de materiais de construção, equipamentos internos ou atividades humanas, como a queima de combustíveis para cozinhar ou aquecer.

Fontes: WHO guidelines for indoor air quality: selected pollutants, 2010
https://www.epa.gov/indoor-air-quality-iaq/introduction-indoor-air-quality

Área localizada fora do perímetro urbano para a proteção de mananciais e/ou zonas de recarga de aquíferos altamente vulneráveis à poluição e que se constituem em depósitos de águas essenciais para abastecimento público. Compreende, no todo ou em parte, zonas de recarga de aquíferos altamente vulneráveis à poluição e que se constituem em depósitos de águas essenciais para abastecimento público.

Fontes: Decreto Estadual nº 32.955, de 07/02/1991

Anteriormente denominada bactéria metanogênica, caracteriza-se pelo metabolismo anaeróbio e utilização de hidrogênio como cofator de reações que catabolizam o gás carbônico (CO₂) em metano (CH₄).

Fontes:

KUNZ, Airton; STEINMETZ, Ricardo Luis Radis; DO AMARAL, André Cestonaro. Fundamentos da digestão anaeróbia, purificação do biogás, uso e tratamento do digestato. Concórdia: Sbera: Embrapa Suínos e Aves, 2ª Edição, 2022. 211 p. ISBN 978-65-88155-02-8

Substância que bloqueia o transporte ou a utilização de oxigênio pelos organismos vivos.

Fontes: DUFFUS, J.H.; NORDBERG, M.; TEMPLETON, D.M. Glossary of terms used in toxicology. (IUPAC Recommendations 2007). 2ª ed. Pure Appl. Chem., Vol. 79, No. 7, pp. 1153–1344, 2007.

Ver antrópica.

Ver antrópica.

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