Segundo o Protocolo de Quioto, a Conferência das Partes deveria dar início à consideração dos compromissos de redução pelo menos sete anos antes do término do primeiro período de compromisso (2008 a 2012). Diante disso, a COP12 / MOP2 foi tomada por discussões em relação ao segundo período de compromisso do Protocolo, porém as Partes não chegaram a um consenso e assumiram que essa decisão ocorreria nas próximas COP’s.

Foram estipuladas regras para o Fundo de Adaptação, ferramenta para o financiamento de projetos de adaptação às mudanças climáticas voltados para países em desenvolvimento, constituído pelo valor correspondente a 2% dos créditos advindos de atividades do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).

O governo brasileiro propôs oficialmente a criação de um mecanismo para promover efetivamente a redução de emissões de gases de efeito estufa, em países em desenvolvimento, oriundas do desmatamento, o que mais tarde originou a proposta de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD). Foi apresentado também, um estudo do economista Nicholas Stern, do governo da Inglaterra, o Relatório Stern, que prevê prejuízos correspondentes entre 5% e 20% do PIB mundial, ou seja, algo em torno de 7 trilhões de dólares, em decorrência dos impactos das mudanças climáticas. Esse estudo demonstrou ser imprescindível que os países tomem consciência da necessidade de identificar os impactos e os custos do aquecimento global e de desenvolver um modelo de governança climática para evitar efeitos desastrosos na economia mundial.

Saiba mais sobre a COP12

Atualizado em março de 2020