Este Vocabulário Técnico serve de apoio às FITs. Junto à explicação técnica de cada palavra, deixamos a referência à nossa fonte de consulta. Pode ser que, no momento da sua busca, o acesso a alguma referência da internet não esteja mais disponível.

Elaborado pela equipe multidisciplinar dos setores: Análises Toxicológicas e Toxicologia e Genotoxicidade, sob a coordenação da Divisão de Toxicologia Humana e Saúde Ambiental.

Dezembro, 2024

Componente não vivo do meio ambiente. Inclui as propriedades físicas e químicas do meio. Os materiais abióticos incluem a parte do ambiente que não é viva (por exemplo, água, solos, sedimentos); as características abióticas incluem fatores como luz, temperatura, pH, umidade e outras influências físicas e químicas.
Fontes: https://sor.epa.gov/sor_internet/registry/termreg/searchandretrieve/glossariesandkeywordlists/search.do?details=&vocabName=Waste%20and%20Cleanup%20Risk%20Assess

Principal componente das substâncias húmicas, que por sua vez é o principal constituinte orgânico do solo, turfa e carvão. É, além disso, o principal componente orgânico de diversos corpos d’água, lagos distróficos e também dos oceanos. Substâncias húmicas são uma mistura complexa, dispersa e heterogênea de vários compostos orgânicos sintetizados a partir de restos de matéria orgânica decomposta por microrganismos. Portanto, as substâncias húmicas existem em uma grande variedade de estruturas e composições químicas. Os ácidos húmicos e fúlvicos são componentes das chamadas substâncias húmicas, que são compostos orgânicos naturalmente encontrados em solos, sedimentos e na água resultantes da transformação de resíduos vegetais.
Fontes: https://www.eventossolos.org.br/cbcs2015/arearestrita/arquivos/761.pdf

Produto capaz de aumentar a acidez de um alimento ou conferir a ele sabor ácido.
Fontes: Portaria nº 540, de 27 de outubro de 1997 – Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde

Processo no qual moléculas de gás, de substâncias dissolvidas em líquidos ou de líquidos aderem em uma camada extremamente fina às superfícies de corpos sólidos com os quais estão em contato.

Fontes: Handbook of Chemistry and Physics https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4557662/mod_resource/content/1/CRC%20Handbook%20of%20Chemistry%20and%20Physics%2095th%20Edition.pdf

Organismo para o qual o oxigênio livre do ar é imprescindível à vida.
Processo biológico ou ambiente em que ocorre ou há necessidade da presença de oxigênio. [compare com anaeróbio]
Fontes: https://sor.epa.gov/sor_internet/registry/termreg/searchandretrieve/glossariesandkeywordlists/search.do?details=&vocabName=Environmental%20Issues%20Glossary

Pequenas partículas sólidas ou gotículas de líquido na atmosfera que podem absorver ou refletir a luz solar dependendo de sua composição. No contexto da poluição do ar, refere-se a matéria particulada fina, que é maior que uma molécula, mas pequena o suficiente para permanecer suspensa na atmosfera por pelo menos várias horas. Aerossóis podem ter origem natural ou antropogênica e influenciam o clima diretamente, através da dispersão e absorção de radiação, e indiretamente, atuando como núcleos de condensação para a formação de nuvens ou modificando as propriedades ópticas e a vida útil das nuvens.
Fontes: https://ec.europa.eu/health/scientific_committees/opinions_layman/en/indoor-air-pollution/glossary/abc/aerosol.htm
https://www.greenfacts.org/en/index.htm
IUPAC Compendium of Chemical Terminology, 3rd ed. International Union of Pure and Applied Chemistry; 2006. Online version 3.0.1, 2019. https://doi.org/10.1351/goldbook.A00176

Qualquer substância química (de origem natural ou sintética) ou agente físico (por exemplo, radiação) capaz de causar dano a um sistema biológico, alterando seriamente uma função ou ocasionando a morte, sob certas condições de exposição.
Fontes: ATSDR (Agency for Toxic Substances and Disease Registry). Glossary of terms. Atalanta, 2009. https://www.atsdr.cdc.gov/hac/pha/BrunswickNavalAirStation/NavalAirStationBrunswickPHA051605_Glossary.pdf
HODGSON, E.; ROE, R.M.; MAILMAN, R.B.; CHAMBERS, J.E (eds). Dictionary of Toxicology. 3ª ed. Londres: Academic Press, 2015.
https://www.sciencedirect.com/book/9780124201699/dictionary-of-toxicology?via=ihub=
OGA, S.; CAMARGO, M.M.A; BATISTUZZO, J.A.O. (eds). Fundamentos de Toxicologia. 5ª edição. Rio de Janeiro: Atheneu, 2021.

Substância que recebe elétrons de outra e sofre redução. Ver redução.
Fontes: https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/oxidacao-reducao.htm

Substância que doa elétrons a outra e sofre oxidação. Ver oxidação.
Fontes: https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/oxidacao-reducao.htm

Produto e agente de processos físicos, químicos ou biológicos destinado ao uso nos setores de produção, no armazenamento e no beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens ou na proteção de florestas plantadas, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos.
Fontes: Presidência da República. Casa Civil. Secretaria Especial para Assuntos Jurídicos. LEI Nº 14.785, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2023

Água cuja qualidade a torna adequada ao consumo humano. Atende ao padrão de potabilidade estabelecido na legislação vigente e não oferece riscos à saúde.
Fontes: Portaria GM/MS Nº 888, de 4 de maio de 2021

Água que ocorre naturalmente ou artificialmente no subsolo ou poço freático; água que ocupa a zona saturada.
As águas subterrâneas representam 98% das águas doces do planeta e estão armazenadas nos poros e fraturas das rochas, dando origem aos aquíferos. Em muitos locais, a extração das águas subterrâneas é complexa, em razão da profundidade do lençol freático ou da presença de rochas muito duras, o que torna o seu uso mais difícil e caro.
Fontes: DOQ CGCRE 49 – rev. 1, 2021 http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/organismos/doc_organismos.asp?tOrganismo=CalibEnsaios
Guia nacional de coleta e preservação de amostras: água, sedimento, comunidades aquáticas e efluentes líquidos. Companhia Ambiental de São Paulo e Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Organizadores: Renan Lourenço de O. Silva e col., 2ª. Ed., São Paulo: CETESB; Brasília: ANA, 2023.
Resolução CONAMA Nº 396, de 03 de abril de 2008

Água que se acumula na superfície. Esse tipo de água é encontrado em rios, riachos, lagos, pântanos, mares, etc. Por não penetrarem no solo e o acesso a elas ser mais fácil, são, atualmente, a principal fonte de abastecimento do planeta.
Fontes: DOQ CGCRE 49 – rev. 1, 2021 http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/organismos/doc_organismos.asp?tOrganismo=CalibEnsaios
Guia nacional de coleta e preservação de amostras: água, sedimento, comunidades aquáticas e efluentes líquidos. Companhia Ambiental de São Paulo e Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Organizadores: Renan Lourenço de O. Silva e col., 2ª. Ed., São Paulo: CETESB; Brasília: ANA, 2023.
Resolução CONAMA Nº 396, de 03 de abril de 2008

Água com salinidade igual ou inferior a 0,5 partes por mil. Embora o nome possa remeter ao açúcar, o termo se refere apenas à ausência ou baixa concentração de sal. É a água encontrada em rios, lagos e ribeiras. Para ser consumida, em geral, precisa passar por um processo de tratamento. Esse é o tipo de água apropriado para o consumo humano, a agricultura, a pecuária e a indústria. Apenas cerca de 2% da água encontrada em nosso planeta é doce.
Fontes: https://semil.sp.gov.br/2017/03/conheca-os-diferentes-tipos-de-agua/

Água com salinidade igual ou superior a 30 partes por mil. É o caso da água do mar. Esse tipo é comum no planeta e representa 97,5% do total. Possui uma grande quantidade de sais, como o cloreto de sódio, popularmente conhecido como sal de cozinha. Nessas condições, a água não pode ser consumida pelas pessoas. Em alguns países, ocorre um processo chamado de dessalinização da água do mar, no qual o sal é retirado da água tornando-a apta ao consumo. Esse processo ocorre especialmente em países onde a água doce é muito escassa.
Fontes: https://semil.sp.gov.br/2017/03/conheca-os-diferentes-tipos-de-agua/

Água com salinidade superior a 0,5 partes por mil e inferior a 30 partes por mil. Tem aparência turva e possui grande quantidade de substâncias dissolvidas. É encontrada facilmente em regiões de mangue e não pode ser consumida pelo ser humano.
Fontes: https://semil.sp.gov.br/2017/03/conheca-os-diferentes-tipos-de-agua/

Processo biológico que ocorre na ausência de oxigênio. Capaz de viver, crescer ou ocorrer onde o oxigênio livre não está presente. [compare com aeróbio]

Fontes: https://sor.epa.gov/sor_internet/registry/termreg/searchandretrieve/termsandacronyms/search.do?search=&term=anaerobic&matchCriteria=Contains&checkedAcronym=true&checkedTerm=true&hasDefinitions=false

 

Ver anaeróbio.

Composto que interage com os receptores androgênicos nos tecidos alvos para haver efeitos similares àqueles da testosterona. Dependendo dos tecidos alvos, os efeitos androgênicos podem ocorrer na diferenciação sexual, nos órgãos reprodutivos masculinos, na espermatogênese, em caracteres sexuais masculinos secundários, na libido, no desenvolvimento de massa muscular, força e potência.

Fontes: https://decs.bvsalud.org/ths/resource/?id=740&filter=ths_termall&q=ANDROG%C3%8ANICOS#Concepts

Relativo às ações e atividades humanas.

Fontes:
https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/prateleira-ambiental/antropico/
Resolução CONAMA Nº 012, de 04 de maio de 1994

Aquilo que resulta de ações ou omissões humanas e está relacionado com as atividades do homem, como agente ou autor. O termo refere-se às modificações provocadas pelo homem no meio ambiente.

Fontes: https://arquivo.ambiente.sp.gov.br/publicacoes/2016/12/DesastresNaturais.pdf

Aglomerados de átomos, formados a partir de ligações covalentes, que não apresentam polos positivo e negativo, como são os encontrados nas moléculas polares.

Fontes: https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/moleculas-apolares.htm

Aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra que pode ser consequência de causas naturais e atividades humanas. Este fenômeno está diretamente relacionado às ações antrópicas (atividades do homem). Ocorre devido ao aumento das emissões de gases na atmosfera que causam o efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono (CO₂).

Fontes: https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/clima/mudancas_climaticas2/

Ar presente dentro de casas, escritórios, escolas, centros de cuidados infantis, prédios públicos, instalações de saúde ou outros edifícios privados e públicos onde as pessoas passam grande parte de suas vidas. A qualidade desse ar é um determinante essencial para uma vida saudável e o bem-estar das pessoas, sendo influenciada por substâncias nocivas que se originam de materiais de construção, equipamentos internos ou atividades humanas, como a queima de combustíveis para cozinhar ou aquecer.

Fontes: WHO guidelines for indoor air quality: selected pollutants, 2010
https://www.epa.gov/indoor-air-quality-iaq/introduction-indoor-air-quality

Área localizada fora do perímetro urbano para a proteção de mananciais e/ou zonas de recarga de aquíferos altamente vulneráveis à poluição e que se constituem em depósitos de águas essenciais para abastecimento público. Compreende, no todo ou em parte, zonas de recarga de aquíferos altamente vulneráveis à poluição e que se constituem em depósitos de águas essenciais para abastecimento público.

Fontes: Decreto Estadual nº 32.955, de 07/02/1991

Anteriormente denominada bactéria metanogênica, caracteriza-se pelo metabolismo anaeróbio e utilização de hidrogênio como cofator de reações que catabolizam o gás carbônico (CO₂) em metano (CH₄).

Fontes:

KUNZ, Airton; STEINMETZ, Ricardo Luis Radis; DO AMARAL, André Cestonaro. Fundamentos da digestão anaeróbia, purificação do biogás, uso e tratamento do digestato. Concórdia: Sbera: Embrapa Suínos e Aves, 2ª Edição, 2022. 211 p. ISBN 978-65-88155-02-8

Substância que bloqueia o transporte ou a utilização de oxigênio pelos organismos vivos.

Fontes: DUFFUS, J.H.; NORDBERG, M.; TEMPLETON, D.M. Glossary of terms used in toxicology. (IUPAC Recommendations 2007). 2ª ed. Pure Appl. Chem., Vol. 79, No. 7, pp. 1153–1344, 2007.

Ver antrópica.

Ver antrópica.

A força das bases é a capacidade que elas apresentam de sofrer dissociação quando adicionadas à água. De forma geral, quando uma base é misturada com a água, ela libera um cátion qualquer e o ânion hidróxido (OH). A base forte é a que sofre dissociação (liberação de cátions e ânion) facilmente.

Fontes: https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/forca-das-bases.htm

Ver base forte. Uma base fraca dificilmente sofre dissociação.

Fontes: https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/forca-das-bases.htm

Processo pelo qual substâncias são absorvidas e acumuladas nos tecidos de organismos vivos, muitas vezes a partir do ambiente (solo, sedimento, água) ou por ingestão de alimentos contaminados. Esse processo ocorre frequentemente em ambientes aquáticos e representa um aumento da concentração de uma substância nos tecidos dos organismos em um único nível trófico.

Fontes: https://www.io.usp.br/index.php/oceanos/textos/antartida/31-portugues/publicacoes/series-divulgacao/poluicao/811-bioacumulacao-e-biomagnificacao.html

https://www.epa.gov/report-environment/roe-glossary

Ver bioacumulação.

Ver bioacumulação.

Os produtos biocidas são utilizados para combater organismos indesejáveis que são prejudiciais para a saúde humana ou animal, para o ambiente ou para as atividades humanas. Estes organismos prejudiciais incluem as pragas (p. ex., insetos, ratazanas ou ratos) e os microrganismos (p. ex., bactérias, vírus, bolores).

Fontes: https://health.ec.europa.eu/biocides/overview_pt#:~:text=Os%20produtos%20biocidas%20s%C3%A3o%20utilizados,bact%C3%A9rias%2C%20v%C3%ADrus%2C%20bolores

Derivado de biomassa renovável que pode substituir, parcial ou totalmente, combustíveis derivados de petróleo e gás natural em motores a combustão ou em outro tipo de geração de energia.

Fontes: https://www.gov.br/anp/pt-br/assuntos/qualidade-de-produtos/biocombustiveis

Ocorre quando substâncias são absorvidas por organismos em concentrações mais elevadas do que no ambiente circundante. É quantitativamente expressa pelo fator de bioconcentração (BCF), que é a razão entre a concentração da substância no organismo e sua concentração no ambiente.

Fontes: https://www.io.usp.br/index.php/oceanos/textos/antartida/31-portugues/publicacoes/series-divulgacao/poluicao/811- bioacumulacao-e-biomagnificacao.html / Impact of pharmaceuticals on the environment

Barrie M. Peake, Rhiannon Braund, Alfred Y.C. Tong, Louis A. Tremblay, in The Life-Cycle of Pharmaceuticals in the Environment, 2016. ISBN 978-1-907568-25-1, Woodhead Publishing, https://doi.org/10.1016/C2013-0-18158-5

Ver bioconcentração.

Ver bioconcentração.

Processo natural pelo qual compostos orgânicos no ambiente são convertidos em compostos mais simples, mineralizados e redistribuídos através de ciclos elementares, como os ciclos do carbono, nitrogênio e enxofre. A biodegradação ocorre apenas na biosfera, pois os microrganismos desempenham um papel central nesse processo.

Fontes:

A. Hodzic. Re-use, recycling and degradation of composites, In: Editor(s): Caroline Baillie. In: Composites Science and Engineering, Green Composites. Woodhead Publishing, 2004, Pages 252-271, ISBN 9781855737396, https://doi.org/10.1016/B978-1-85573-739-6.50015-4.

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Decomposição de contaminantes orgânicos por microrganismos em compostos orgânicos menores quando o oxigênio está presente; dióxido de carbono e água são frequentemente os produtos finais. [compare com biodegradação anaeróbia]

Fontes: Bremer JRA (2022) Aerobic and Anaerobic Biodegradation. J Ecosys Ecograph 12: 325. DOI: 10.4172/2157-7625.1000325

Decomposição de contaminantes orgânicos por microrganismos na ausência de oxigênio. [compare com biodegradação aeróbia]

Fontes: Bremer JRA (2022) Aerobic and Anaerobic Biodegradation. J Ecosys Ecograph 12: 325. DOI: 10.4172/2157-7625.1000325

Ver biodegradação.

Também chamado de magnificação trófica, é um fenômeno que ocorre quando há acúmulo progressivo de substâncias de um nível trófico para outro ao longo da teia alimentar. Assim, os predadores de topo têm maiores concentrações dessas substâncias do que suas presas.

Fontes:

https://www.io.usp.br/index.php/oceanos/textos/antartida/31-portugues/publicacoes/series-divulgacao/poluicao/811-bioacumulacao-e-biomagnificacao.html / https://mercurypolicy.scripts.mit.edu/blog/?p=499

Ver biomagnificação.

Ver biomagnificação.

Termo que se refere ao material produzido por todos os seres vivos (animais, vegetais, fungos e protistas) em seus diferentes processos, incluindo a matéria orgânica viva e recursos renováveis oriundos de matéria orgânica que podem ser utilizados para produção de energia.

Fontes: https://gbio.webhostusp.sti.usp.br/?q=pt-br/livro/conceituando-biomassa

Conjunto de seres vivos que habitam um determinado ambiente ecológico, em estreita correspondência com as características físicas, químicas e biológicas deste ambiente.

Fontes: https://espacoecologico.com.br/glossario-ecologico/

AB’SABER, N., TUNDISI, J.G., FORNERIS, L. et al. (Eds.) Glossário de Ecologia. 2a. ed. Publicação ACIESP Nº 103. ACIESP, CNPq, FINEP, 1997

Componente biológico de um ecossistema, incluindo plantas e animais.

Fontes: https://www.epa.gov/report-environment/roe-glossary

Processo através do qual uma substância é alterada de um elemento químico para outro através de uma reação química no interior do organismo.

Fontes: https://toolbox.eupati.eu/glossary/biotransformacao/?lang=pt-pt

Ver biotransformação.

Ver biotransformação.

Relação trófica que ocorre entre os seres vivos que compõem um ecossistema, na qual a energia de um organismo é transferida para outro. A cadeia alimentar começa por organismos produtores, que obtêm a energia necessária do sol ou de substâncias minerais simples, e inclui consumidores de várias ordens.

Fontes: AB’SABER, N., TUNDISI, J.G., FORNERIS, L. et al. (Eds.) Glossário de Ecologia. 2a. ed. Publicação ACIESP Nº 103. ACIESP, CNPq, FINEP, 1997

Uma série de nuclídeos (átomo caracterizado por seu número de prótons, número de nêutrons e a energia contida no núcleo, ou ainda pelo número atômico, número de massa ou massa atômica) em que cada membro se transforma no próximo por meio de decaimento nuclear até que um nuclídeo estável tenha sido formado. Sinônimo de cadeia radioativa e série radioativa.

Fontes:
https://goldbook.iupac.org/terms/view/D01537
https://www.dicio.com.br/nuclideo/

Molécula orgânica formada por uma cadeia carbônica sem pontos de ramificação intermediários.

Fontes: https://goldbook.iupac.org/terms/view/L03546

Em química, uma cadeia saturada se refere a uma cadeia de átomos de carbono ligados entre si por ligações simples. Cada átomo de carbono na cadeia é ligado ao número máximo possível de átomos de hidrogênio, daí o termo “saturado”.

Fontes:
https://guides.hostos.cuny.edu/che120
https://www.sas.upenn.edu/~rosema/evidence3rubric2.html#:~:text=The%20saturated%20unbranched%20fatty%20acid,pack%20closely%20together%20creating%20rigidity

Substância que aumenta a velocidade de uma reação química sem sofrer nenhuma alteração química permanente.

Fontes: https://goldbook.iupac.org/terms/view/C00876

Ver cadeia alimentar.

Camada inferior da estratosfera, localizada a cerca de 15 a 30 km da superfície da Terra, onde há acúmulo do gás ozônio (O3). Atua como um escudo de proteção, filtrando os raios ultravioleta emitidos pelo sol. A redução da camada pode aumentar a incidência de mutações e câncer nos seres vivos.

Fontes: AB’SABER, N., TUNDISI, J.G., FORNERIS, L. et al. (Eds.) Glossário de Ecologia. 2a. ed. Publicação ACIESP Nº 103. ACIESP, CNPq, FINEP, 1997

Agente químico, físico ou biológico que aumenta o risco de desenvolvimento de neoplasia maligna (câncer).

Fontes: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//glossario-tematico-controle-de-cancer.pdf

Ver cancerígeno.

Ver cancerígeno.

Na Ecologia é o processo pelo qual nutrientes e elementos químicos, como carbono, nitrogênio e fósforo, são absorvidos, utilizados e posteriormente devolvidos ao meio ambiente através dos ciclos naturais de um ecossistema. Esse ciclo envolve a absorção pelas plantas, translocação interna nos organismos e a devolução ao solo, atmosfera ou água, tornando os nutrientes disponíveis novamente para reabsorção. É um processo essencial para a sustentabilidade dos ecossistemas. No contexto industrial e ambiental refere-se ao manejo, recuperação e reutilização de substâncias ou materiais já em circulação, com o objetivo de reduzir o consumo de novos recursos e minimizar impactos ambientais.

Fontes:
Odum, E.P., & Barrett, G.W. (2007). Fundamentos de Ecologia.

www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/337399/1/CiclagemdeNutrientes.pdf.

Thomson Learning. Convenção de Minamata sobre Mercúrio (2017). Decreto Federal Nº 9.470, de 14 de Agosto de 2018.

Sequência de processos através dos quais qualquer elemento químico é transferido periodicamente entre componentes bióticos e abióticos ou compartimentos ambientais.

Fontes: AB’SABER, N., TUNDISI, J.G., FORNERIS, L. et al. (Eds.) Glossário de Ecologia. 2a. ed. Publicação ACIESP Nº 103. ACIESP, CNPq, FINEP, 1997.

Substância que causa quebras nos cromossomos, resultando no ganho, perda ou rearranjo de segmentos cromossômicos.

Fontes: DUFFUS, J.H.; NORDBERG, M.; TEMPLETON, D.M. Glossary of terms used in toxicology. (IUPAC Recommendations 2007). 2ª ed. Pure Appl. Chem., Vol. 79, No. 7, pp. 1153–1344, 2007.

Combustão é uma reação química rápida entre um combustível e o oxigênio, que atua como comburente, resultando na liberação de energia na forma de calor e luz.

Fontes:
https://www.sciencedirect.com/topics/engineering/combustion
https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/combustao.htm

Substância como carvão e petróleo, derivada de formações orgânicas fossilizadas em determinadas formações geológicas de origem sedimentar.

Fontes:

AB’SABER, N., TUNDISI, J.G., FORNERIS, L. et al. (Eds.) Glossário de Ecologia. 2a. ed. Publicação ACIESP Nº 103. ACIESP, CNPq, FINEP, 1997.

Processo pelo qual microrganismos degradam um composto não como fonte principal de nutrientes, mas enquanto metabolizam outro substrato que é sua principal fonte de energia.

Fontes: Lawrence P Wackett. Co-metabolism: is the emperor wearing any clothes? Current Opinion in Biotechnology, vol 7(3):321-325, 1996.

Compostos aromáticos são uma classe de compostos orgânicos que contêm um anel de átomos com um tipo especial de ligação que lhes dá estabilidade e reatividade únicas. Essa ligação envolve um arranjo cíclico de elétrons que são compartilhados por todo o anel.

Os compostos aromáticos possuem a cadeia carbônica fechada e sua estrutura molecular contém um anel benzênico.

Fontes:
https://goldbook.iupac.org/terms/view/A00441
https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/compostos-aromaticos.htm

Compostos inorgânicos são tipicamente definidos como compostos que não contêm ligações carbono-hidrogênio (C-H). Isso contrasta com compostos orgânicos, que são construídos em uma espinha dorsal de átomos de carbono.

Fontes: Brown, T. L.; LeMay Jr, H. E.; Bursten, B. E.; Murphy, C. J.; Woodward, P. M. Química: A Ciência Central. 13ª Edição. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016.

Os compostos orgânicos são uma grande classe de compostos químicos que contêm principalmente átomos de carbono ligados a outros elementos, mais comumente hidrogênio, oxigênio e nitrogênio.

Fontes: Brown, T. L.; LeMay Jr, H. E.; Bursten, B. E.; Murphy, C. J.; Woodward, P. M. Química: A Ciência Central. 13ª Edição. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016.

Ver anaeróbio.

Ver aeróbio.

Ver arquea metanogênica.

Uma de duas ou mais substâncias relacionadas entre si por origem, estrutura ou função.

Fontes: https://goldbook.iupac.org/terms/view/CT06819

Ver antropogênico.

Deterioração de substâncias por ação biológica ou processo de tornar um sistema mais simples ou pior.

Fontes: AB’SABER, N., TUNDISI, J.G., FORNERIS, L. et al. (Eds.) Glossário de Ecologia. 2a. ed. Publicação ACIESP Nº 103. ACIESP, CNPq, FINEP, 1997

Massa de uma amostra ou corpo dividida pelo seu volume.

Fontes: https://goldbook.iupac.org/terms/view/D01590

A deposição seca é o processo pelo qual poluentes transportados pelo ar são removidos da atmosfera e depositados em superfícies sem o envolvimento de precipitação. Por ser seco, esse processo é totalmente impulsionado por ventos e gravidade, não por chuva ou neblina.

Fontes: https://www.epa.gov/cmaq/air-surface-exchange-process-overview

A deposição úmida é um processo em que poluentes atmosféricos são removidos do ar e depositados na superfície da Terra por precipitação. Isso inclui chuva, neve e neblina. Esses poluentes podem ser gases, como dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio, ou material particulado como poeira e fuligem.

Fontes: https://www.epa.gov/cmaq/air-surface-exchange-process-overview

Modelo de desenvolvimento que leva em consideração fatores econômicos, sociais, ecológicos e a disponibilidade de recursos vivos e inanimados, visando a sustentabilidade a curto, médio e longo prazos, de forma que seja possível suprir as necessidades da sociedade atual, mas sem que haja o comprometimento da disponibilidade desses mesmos recursos para as gerações futuras.

Fontes:

GUITARRARA, Paloma. “Desenvolvimento sustentável”; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/desenvolvimento-sustentavel.htm

https://sustainabledevelopment.un.org/content/documents/5987our-common-future.pdf

https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/?uri=LEGISSUM:sustainable_development

Ver interferentes endócrinos.

Destilação é uma técnica de separação amplamente usada que envolve a conversão de um líquido em vapor, seguida pela condensação do vapor de volta à forma líquida. Este processo é usado para separar componentes de uma mistura líquida com base nas diferenças em seus pontos de ebulição.

Fontes: https://www.sciencedirect.com/topics/engineering/distillation

Difusão é o movimento líquido de moléculas ou átomos de uma região de maior concentração para uma região de menor concentração. Esse movimento ocorre devido ao movimento térmico aleatório de partículas. A difusão continua até que a concentração seja uniforme por toda parte.

Fontes: https://goldbook.iupac.org/terms/view/D01716

Dissociação se refere ao processo no qual uma molécula ou composto iônico se decompõe em componentes menores, como átomos, íons ou radicais. Isso geralmente ocorre quando exposto a um solvente (como água) ou quando submetido a altas temperaturas.

Fontes: https://goldbook.iupac.org/terms/view/D01716

A quantidade de uma substância a qual uma pessoa está exposta durante um determinado período de tempo. É uma medida de exposição, frequentemente expressa em miligramas (quantidade) por quilograma (uma medida de peso corporal) por dia (uma medida de tempo) quando as pessoas comem ou bebem água, alimentos ou solo contaminados. Em geral, quanto maior a dose, maior a probabilidade de efeito.

Uma “dose de exposição” é a quantidade de uma substância encontrada no ambiente.

Uma “dose absorvida” é a quantidade de uma substância que realmente entrou no corpo através dos olhos, pele, estômago, intestinos ou pulmões.

Fontes: ATSDR (Agency for Toxic Substances and Disease Registry). Glossary of terms. Atalanta, 2009.  https://www.atsdr.cdc.gov/hac/pha/BrunswickNavalAirStation/NavalAirStationBrunswickPHA051605_Glossary.pdf.

Quantidade de uma substância ou agente físico (por exemplo, radiação) que causa a morte quando absorvido pelo organismo.

Fontes:  DUFFUS, J.H.; NORDBERG, M.; TEMPLETON, D.M. Glossary of terms used in toxicology. (IUPAC Recommendations 2007). 2ª ed. Pure Appl. Chem., Vol. 79, No. 7, pp. 1153–1344, 2007.

OGA, S.; CAMARGO, M.M.A; BATISTUZZO, J.A.O. (eds). Fundamentos de Toxicologia. 5ª edição. Rio de Janeiro: Atheneu, 2021.

Medida da capacidade da água em precipitar sabão, isto é, nas águas que a possuem, os sabões transformam-se em complexos insolúveis, não formando espuma até que o processo se esgote. É causada pela presença de cálcio e magnésio, principalmente, além de outros cátions como ferro, manganês, estrôncio, zinco, alumínio, hidrogênio, etc., associados a ânions carbonato (mais propriamente bicarbonato, que é mais solúvel) e sulfato, principalmente, além de outros ânions como nitrato, silicato e cloreto. São quatro os principais compostos que conferem dureza às águas: bicarbonato de cálcio, bicarbonato de magnésio, sulfato de cálcio e sulfato de magnésio. A dureza da água pode variar geograficamente, dependendo da natureza geológica do local que a água atravessa e com os quais tem contato. Uma água dura está associada a zonas onde as rochas são de natureza calcária ou dolomítica.

Fontes:

CETESB, 2022.  Qualidade das águas interiores do estado de São Paulo – Apêndice C – Significado ambiental e sanitário das variáveis de qualidade das águas. https://cetesb.sp.gov.br/publicacoes-relatorios/

Hardness in Drinking-water Background document for development of WHO Guidelines for Drinking-water Quality. World Health Organization, 2011. https://cdn.who.int/media/docs/default-source/wash-documents/wash-chemicals/hardness-bd.pdf?sfvrsn=a13853a9_4

Refere-se ao potencial de estressores biológicos, químicos ou físicos para afetar ecossistemas. Esses estressores podem ocorrer no ambiente natural em densidades, concentrações ou níveis altos o suficiente para perturbar a bioquímica, fisiologia, comportamento e interações dos organismos vivos que compõem o ecossistema.

Fontes:

R. Truhaut, Eco-Toxicology – Objectives, Principles and Perspectives in: Ecotoxicology and Environmental Safety Vol. 1(2) p 151-173, 1977

Fenômeno que ocorre quando gases como o dióxido de carbono, entre outros, atuam como as paredes de vidro de uma estufa, aprisionando o calor na atmosfera da Terra e impedindo sua passagem de volta para a estratosfera. Esse fenômeno é essencial para manter a vida na Terra, mas o aumento de gases de efeito estufa devido a atividades humanas pode causar aquecimento global.

Fontes:

https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/prateleira-ambiental/aquecimento-global/

https://antigo.mma.gov.br/informma/item/195-efeito-estufa-e-aquecimento-global.html

Efeito tóxico é uma alteração biológica nociva que ocorre quando uma substância tóxica entra em contato com o organismo. Os efeitos tóxicos podem ser locais ou sistêmicos.

Fontes: https://www.iqm.unicamp.br/arquivos/11.05_Toxicologia_Sueli%20Moreira%20Mello.pdf

Líquido que sai de um sistema, como uma descarga de resíduos líquidos de uma indústria ou água que sai de uma estação de tratamento de esgoto.

Descarga ou despejo industrial ou urbano no ambiente.

Fontes:

AB’SABER, N., TUNDISI, J.G., FORNERIS, L. et al. (Eds.) Glossário de Ecologia. 2a. ed. Publicação ACIESP Nº 103. ACIESP, CNPq, FINEP, 1997

Polímero que apresenta elasticidade semelhante à da borracha.

Fontes:

https://goldbook.iupac.org/terms/view/ET07547

Efeitos deletérios no embrião (ou seja, em animais desde a blástula até a conclusão da organogênese; no desenvolvimento humano, é o tempo equivalente ao primeiro trimestre) causados pela exposição a um agente tóxico. As manifestações embriotóxicas incluem: letalidade, comprometimento do crescimento, anomalias estruturais e disfunções metabólicas ou fisiológicas.

Fontes:

HODGSON, E.; ROE, R.M.; MAILMAN, R.B.; CHAMBERS, J.E (eds). Dictionary of Toxicology. 3ª ed. Londres: Academic Press, 2015.  https://www.sciencedirect.com/book/9780124201699/dictionary-of-toxicology?via=ihub=

Ver embriotoxicidade.

Emissão fugitiva se refere à liberação não intencional de gases ou vapores para a atmosfera, provenientes de equipamentos e sistemas industriais. Essas emissões ocorrem por meio de vazamentos, falhas em vedações, equipamentos com defeito ou durante operações como carregamento e descarregamento de materiais.

Fontes:

https://www.sciencedirect.com/topics/engineering/fugitive-emission#

Que se origina no interior do organismo, do sistema, ou por fatores internos.

Fontes:

AB’SABER, N., TUNDISI, J.G., FORNERIS, L. et al. (Eds.) Glossário de Ecologia. 2a. ed. Publicação ACIESP Nº 103. ACIESP, CNPq, FINEP, 1997

https://houaiss.uol.com.br/corporativo/apps/uol_www/v6-2/html/index.php#6

Ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva. Propõe medidas específicas de prevenção, controle, ou erradicação de doenças, e fornece indicadores que servem de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde.

Fontes:

ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e saúde. 5 ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1999

Ver epidemiologia.

Segunda camada da atmosfera a partir da superfície terrestre, situada acima da troposfera e abaixo da mesosfera, entre 10-50 quilômetros de altitude, com características como baixa concentração de vapor d’água e temperaturas que aumentam com a altitude. A maior parte do ozônio da atmosfera terrestre está na estratosfera, formando a camada de ozônio, que protege a vida na Terra dos raios ultravioletas do Sol.

Fontes: https://www.sgb.gov.br/atmosfera-terrestre

Ação ou atividade que uma substância desempenha de modo semelhante ao de um estrogênio. Esses compostos podem ocorrer naturalmente em mamíferos (por exemplo, estradiol), em plantas (por exemplo, fitoestrógenos como coumestrol e genisteína) e como micotoxinas (por exemplo, zearalenona de Fusarium graminearum). Exemplos de estrogênios não esteróides sintéticos são alguns inseticidas clorados como a clordecona e o o,p’-DDT.

Fontes:

HODGSON, E.; ROE, R.M.; MAILMAN, R.B.; CHAMBERS, J.E (eds). Dictionary of Toxicology. 3ª edição. Londres: Academic Press, 2015.

https://www.sciencedirect.com/book/9780124201699/dictionary-of-toxicology?via=ihub=

Ver epidemiologia.

Exposição a uma substância química por menos de 24 horas. Experimentalmente, tal exposição pode ser uma única injeção (intravenosa, subcutânea ou intramuscular), uma dose única por gavagem ou uma única dose aplicada na pele. Embora aguda seja muitas vezes entendida como significando uma única exposição, na verdade, doses repetidas em um curto período de tempo (24h) também são consideradas agudas. No ambiente industrial, um aumento nos níveis do ar ambiente por um período de até 24 horas é considerado uma exposição aguda.

Fontes:

HODGSON, E.; ROE, R.M.; MAILMAN, R.B.; CHAMBERS, J.E (eds). Dictionary of Toxicology. 3ª edição. Londres: Academic Press, 2015.

https://www.sciencedirect.com/book/9780124201699/dictionary-of-toxicology?via=ihub=

Exposição a uma substância por tempo superior a 3 meses. As doses podem ser repetidas (por exemplo, por injeção ou gavagem em estudos com animais experimentais) ou dose contínua em alimentos, água potável ou ar. Em animais experimentais, a exposição crônica é frequentemente estendida por períodos próximos ao tempo de vida esperado para a espécie. Em estudos ocupacionais e epidemiológicos, qualquer exposição de seres humanos superior a 3 meses é considerada exposição crônica.

Fontes:

HODGSON, E.; ROE, R.M.; MAILMAN, R.B.; CHAMBERS, J.E (eds). Dictionary of Toxicology. 3ª edição. Londres: Academic Press, 2015.

https://www.sciencedirect.com/book/9780124201699/dictionary-of-toxicology?via=ihub=

Exposição a doses repetidas espalhadas por um intervalo intermediário de tempo (1 a 3 meses). As doses podem ser repetidas, doses únicas ou doses contínuas em níveis baixos em alimentos, bebidas, água ou no ar.

Fontes:

HODGSON, E.; ROE, R.M.; MAILMAN, R.B.; CHAMBERS, J.E (eds). Dictionary of Toxicology. 3ª edição. Londres: Academic Press, 2015.

https://www.sciencedirect.com/book/9780124201699/dictionary-of-toxicology?via=ihub=

Exposição ocupacional refere-se à situação em que trabalhadores estão sujeitos a agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos ou de acidentes no ambiente de trabalho que podem afetar sua saúde ou segurança. Essa exposição pode ocorrer de forma aguda, por um evento isolado, ou crônica, devido à exposição prolongada. A avaliação e controle da exposição ocupacional são essenciais para prevenir doenças ocupacionais e acidentes de trabalho. 

Fontes: 

https://bem.care/glossario-sst/exposicao-ocupacional/

Efeitos nocivos no feto (em animais corresponde ao estágio de desenvolvimento desde a conclusão da organogênese até o nascimento, nos seres humanos corresponde ao tempo equivalente ao segundo e terceiro trimestre de desenvolvimento) decorrentes da exposição a um agente tóxico. Manifestações de fetotoxicidade incluem: letalidade, comprometimento do crescimento (por exemplo, redução do peso ao nascer) e disfunções fisiológicas.

Fontes:

HODGSON, E.; ROE, R.M.; MAILMAN, R.B.; CHAMBERS, J.E (eds). Dictionary of Toxicology. 3ª edição. Londres: Academic Press, 2015.

https://www.sciencedirect.com/book/9780124201699/dictionary-of-toxicology?via=ihub=

Ver fetotoxicidade.

Ver antropogênico.

A forma iônica se refere ao estado em que um átomo ou molécula se encontra após ganhar ou perder elétrons, adquirindo uma carga elétrica. Essa forma carregada é chamada de íon.

Fontes: https://goldbook.iupac.org/terms/view/I03158

Clivagem (quebra) de uma ou mais ligações covalentes em um composto químico molecular, resultante da absorção de luz, ou um processo fotoquímico no qual tal clivagem é uma parte essencial.

Fontes: https://goldbook.iupac.org/terms/view/P04624

Reação de oxidação induzida pela luz. Os processos comuns são: a perda de um ou mais elétrons de uma espécie química como resultado de fotoexcitação dessa espécie e a reação de uma substância com oxigênio sob a influência da luz.

Fontes: https://goldbook.iupac.org/terms/view/P04640

Ramo da físico-química que estuda as reações químicas, a isomerização e o comportamento físico que podem ocorrer sob a influência da luz visível, infravermelho e/ou ultravioleta.

Fontes: https://decs.bvsalud.org/ths/resource/?id=10974&filter=ths_termall&q=fotoqu%C3%ADmica#Concepts

Capacidade de um agente físico, químico ou biológico de induzir alterações nos componentes genéticos. Engloba tanto a mutagenicidade quanto outros tipos de danos ao material genético, por exemplo, adutos de DNA, que podem ou não se tornar alterações permanentes e/ou transmissíveis, dependendo de serem totalmente reparados ou não. [compare com mutagenicidade]

Fontes:

DUFFUS, J.H.; NORDBERG, M.; TEMPLETON, D.M. Glossary of terms used in toxicology. (IUPAC Recommendations 2007). 2ª ed. Pure Appl. Chem., Vol. 79, No. 7, pp. 1153–1344, 2007.

https://www.who.int/docs/default-source/food-safety/publications/section4-5-genotoxicity.pdf

ROUBICEK, D.A.; BERTONI, F. M.; FERNANDES, A. S.; LIMA, C. F. A.; FELZENSZWALB, I. Teste de Ames In: Da Toxicogenética à Toxicogenômica (Salvadori, DMF; Takahashi, CS; Grisólia, CK; Alves, RA eds.).1 ed. Rio de Janeiro, São Paulo: Atheneu, 2021.

Ver genotoxicidade.

Efeitos adversos no fígado.

Fontes:

HODGSON, E.; ROE, R.M.; MAILMAN, R.B.; CHAMBERS, J.E (eds). Dictionary of Toxicology. 3ª edição. Londres: Academic Press, 2015.

https://www.sciencedirect.com/book/9780124201699/dictionary-of-toxicology?via=ihub=

Reação química na qual um composto químico é quebrado pela reação com água.

Fontes: https://www.sciencedirect.com/topics/immunology-and-microbiology/hydrolysis

Grupo funcional de fórmula OH–, composto por um átomo de hidrogênio e um de oxigênio, presente como ânion (OH–) em compostos inorgânicos e como radical (OH•) em compostos orgânicos. Está associada à elevação do pH e participa de funções como hidróxidos, ácidos carboxílicos, álcoois e fenóis.

Fontes: https://www.preparaenem.com/quimica/hidroxila-oh.htm#O+que+%C3%A9+a+hidroxila%3F

Substância que absorve água do ar.

Fontes:

https://www.academia.edu/23965401/Dicion%C3%A1rio_de_Qu%C3%ADmica

Processo de início da combustão, geralmente por faísca ou centelha, que inflama um material combustível.

Fontes: https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/igni%C3%A7%C3%A3o

Substância ou material quimicamente estável e não reativo sob condições específicas.

Fontes: https://goldbook.iupac.org/terms/view/I03026

Substância formada por átomos de elementos diferentes, sem cadeias de carbono ligadas ao hidrogênio. Exceções incluem compostos como CO₂ e Na₂CO₃, considerados inorgânicos.

Fontes: https://www.infoescola.com/quimica/compostos-inorganicos/

Também chamado de meteorização, é o conjunto de alterações físicas e químicas que as rochas sofrem quando ficam expostas na superfície da Terra. É um processo importante porque é o início de um processo maior que continua com a erosão e a deposição do material por ele formado, que leva à formação das rochas sedimentares.

Fontes: https://www.sgb.gov.br/publique/SGB-Divulga/Canal-Escola/O-Intemperismo-e-a-Erosao-1313.html

Substâncias químicas naturais ou produzidas pelo homem que podem imitar, bloquear ou interferir nos hormônios do sistema endócrino e, consequentemente, causar efeitos adversos à saúde.

Fontes: https://www.niehs.nih.gov/health/topics/agents/endocrine

Manifestação de efeitos nocivos pelo organismo exposto às substâncias químicas. Quando o agente nocivo é uma substância de origem biológica (toxina), o termo empregado é envenenamento.

Fontes: OGA, S.; CAMARGO, M.M.A; BATISTUZZO, J.A.O. (eds). Fundamentos de Toxicologia. 5ª edição. Rio de Janeiro: Atheneu, 2021.

Condição climática que ocorre quando uma camada de ar quente se sobrepõe a uma camada de ar frio, impedindo o movimento ascendente do ar atmosférico. Em ambientes industrializados ou grandes centros urbanos, a inversão térmica leva à retenção dos poluentes nas camadas mais baixas, próximo ao solo, podendo ocasionar problemas de saúde em casos de alta concentração e período de duração excessivo. É um fenômeno que ocorre durante o ano todo, porém no inverno se apresenta em baixa altitude.

Fontes:
https://cetesb.sp.gov.br/glossario/
https://cetesb.sp.gov.br/blog/2023/11/07/a-inversao-termica-e-seu-impacto-na-qualidade-do-ar/

Moléculas com a mesma fórmula molecular, mas diferentes arranjos estruturais ou espaciais, resultando em propriedades físicas e químicas distintas.

Fontes: https://goldbook.iupac.org/terms/view/I03026

Átomos do mesmo elemento com igual número de prótons, mas diferente número de nêutrons, e, portanto, massas diferentes.

Fontes: https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/isotopos.htm

Isótopos radioativos são isótopos instáveis e se decompõem ao longo do tempo, liberando energia ou partículas.  

Fontes: https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/isotopos.htm

Substância que tem afinidade por gorduras, capaz de se dissolver em lipídios.

Fontes: https://www.cancer.gov/publications/dictionaries/cancer-terms/def/lipophilic

Substância que pode se dissolver em gorduras e óleos.

Fontes: https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/lipossol%C3%BAvel/

Arraste vertical, pela infiltração da água, de partículas da superfície do solo para camadas mais profundas.

Fontes: https://sor.epa.gov/sor_internet/registry/termreg/searchandretrieve/glossariesandkeywordlists/search.do?details=&glossaryName=Acid%20Rain%20Glossary

https://cetesb.sp.gov.br/glossario/

Ver lixiviação

Ver lixiviação

Substâncias constituídas por compostos orgânicos originados dos restos de organismos vivos, como plantas e animais, e de seus resíduos.

Fontes: https://www.lawa.org.nz/learn/glossary/o/organic-matter

Conjunto de poluentes constituídos de poeiras, fumaças e todo o tipo de material sólido e líquido que se mantém suspenso na atmosfera devido ao seu pequeno tamanho. As principais fontes de emissão incluem veículos automotores, processos industriais, queima de biomassa e ressuspensão de poeira do solo. Pode também se formar na atmosfera a partir de gases como dióxido de enxofre (SO₂), óxidos de nitrogênio (NOₓ) e compostos orgânicos voláteis (COVs) que se transformam em partículas através de reações químicas no ar.

Fontes: https://cetesb.sp.gov.br/ar/poluentes/

Resinas sintéticas que purificam a água por troca de íons, substituindo íons contaminantes por íons inertes, como sódio, hidrogênio ou hidroxila, reduzindo sólidos dissolvidos indesejáveis.

Fontes: https://www.snatural.com.br/resinas-troca-ionica-filtro-agua/

Tempo necessário para que a quantidade original de uma substância seja reduzida à metade. No meio ambiente, refere-se ao tempo necessário para que uma substância seja transformada em outra por processos químicos, físicos ou biológicos. No corpo humano, é o tempo necessário para reduzir à metade a quantidade de uma substância, seja por transformação ou eliminação. No caso de material radioativo, é o tempo necessário para que metade dos átomos radioativos se transforme em outro átomo, que normalmente não é radioativo.

Fontes:

ATSDR (Agency for Toxic Substances and Disease Registry). Glossary of terms. Atalanta, 2009.  https://www.atsdr.cdc.gov/hac/pha/BrunswickNavalAirStation/NavalAirStationBrunswickPHA051605_Glossary.pdf

IUPAC Compendium of Chemical Terminology, 3rd ed. International Union of Pure and Applied Chemistry; 2006. Online version 3.0.1, 2019. https://doi.org/10.1351/goldbook.A00541

Em bioquímica e fisiologia, refere-se a todas as transformações químicas dos constituintes normais do corpo que ocorrem nos organismos vivos, sejam elas de síntese (anabolismo) ou degradação (catabolismo), geralmente catalisadas por enzimas. Não inclui transformações químicas de xenobióticos, mas é uma função normal que pode ser adversamente afetada por esses agentes.

Fontes:

HODGSON, E.; ROE, R.M.; MAILMAN, R.B.; CHAMBERS, J.E (eds). Dictionary of Toxicology. 3ª edição. Londres: Academic Press, 2015.

https://www.sciencedirect.com/book/9780124201699/dictionary-of-toxicology?via=ihub=

Grupo de elementos químicos de alta densidade e tóxicos em pequenas quantidades. Inclui metais como cádmio, chumbo, mercúrio, níquel e outros, com relevância em monitoramento ambiental e de saúde.

Fontes: https://www.ufsm.br/laboratorios/laqia/metais-pesados-heavy-metals#

Capacidade de um agente físico, químico ou biológico de induzir alterações hereditárias (mutações) no genótipo de uma célula como consequência de alterações ou perda de genes ou cromossomos (ou partes). [compare com genotoxicidade]

Fontes:

DUFFUS, J.H.; NORDBERG, M.; TEMPLETON, D.M. Glossary of terms used in toxicology. (IUPAC Recommendations 2007). 2ª ed. Pure Appl. Chem., Vol. 79, No. 7, pp. 1153–1344, 2007.

https://www.who.int/docs/default-source/food-safety/publications/section4-5-genotoxicity.pdf

ROUBICEK, D.A.; BERTONI, F. M.; FERNANDES, A. S.; LIMA, C. F. A.; FELZENSZWALB, I. Teste de Ames In: Da Toxicogenética à Toxicogenômica (Salvadori, DMF; Takahashi, CS; Grisólia, CK; Alves, RA eds.).1 ed. Rio de Janeiro, São Paulo: Atheneu, 2021.

Ver mutagenicidade.

Morte de células em um órgão ou tecido devido a doença, lesão ou comprometimento do suprimento sanguíneo.

Fontes: https://decs.bvsalud.org/ths/resource/?id=9527&filter=ths_termall&q=necrose

O negro de carbono é uma forma de carbono elementar produzida pela combustão incompleta ou decomposição térmica de materiais que contêm carbono. É um material particulado fino, comumente encontrado na forma de fuligem ou pó.

Fontes: https://www3.epa.gov/ttnchie1/ap42/ch06/final/c06s01.pdf

Efeito tóxico em qualquer aspecto do sistema nervoso central ou periférico.

Fontes:

HODGSON, E.; ROE, R.M.; MAILMAN, R.B.; CHAMBERS, J.E (eds). Dictionary of Toxicology. 3ª edição. Londres: Academic Press, 2015.

https://www.sciencedirect.com/book/9780124201699/dictionary-of-toxicology?via=ihub=

Ver neurotoxicidade

A posição de um organismo em uma cadeia alimentar (produtor, consumidor primário, consumidor secundário, decompositor…) é denominada nível trófico.

Fontes:

AB’SABER, N., TUNDISI, J.G., FORNERIS, L. et al. (Eds.) Glossário de Ecologia. 2a. ed. Publicação ACIESP Nº 103. ACIESP, CNPq, FINEP, 1997

Organismo cujo material genético – DNA/RNA – tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética.

Fontes: LEI Nº 11.105, de 24 de março de 2005.

Processo físico-químico em que uma substância perde elétrons durante uma reação química.

Fontes: https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/oxidacao-reducao.htm

Valor limite estabelecido como requisito normativo para um parâmetro de qualidade da água, definido com base em valores de referência e nos limites máximos permitidos, considerando os diferentes usos predominantes.

Fontes:
RESOLUÇÃO CONAMA n° 357, de 17 de março de 2005

Valor limite adotado como requisito normativo de um parâmetro de qualidade da água ou efluente, considerando que o lançamento de efluentes deve obrigatoriamente atender o padrão de qualidade do corpo receptor. Efluentes líquidos industriais e domésticos devem atender às Condições e Padrões de Emissão (end of pipe) e, simultaneamente, não desequilibrar os corpos hídricos receptores, ou seja, devem atender às Condições e Padrões de Qualidade, mesmo em situações críticas de vazão.

Fontes:
RESOLUÇÃO CONAMA nº 430 DE 13 de maio de 2011
RESOLUÇÃO CONAMA n°357, de 17 de março de 2005

Conjunto de valores permitidos para os parâmetros de qualidade da água para consumo humano.

Fontes: PORTARIA GM/MS nº 888, de 4 de maio de 2021

Concentrações de poluentes que, quando ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população.

Fontes:

  • DECRETO ESTADUAL Nº 59.113, DE 23 DE ABRIL DE 2013
  • RESOLUÇÃO CONAMA Nº 506, DE 5 DE JULHO DE 2024

Concentrações de poluentes abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, à flora, aos materiais e ao meio ambiente em geral.

Fontes:

  • DECRETO ESTADUAL Nº 59.113, DE 23 DE ABRIL DE 2013
  • RESOLUÇÃO CONAMA Nº 506, DE 5 DE JULHO DE 2024

Ver persistência.

Refere-se ao peso de uma substância sólida após a remoção de toda a água ou outros solventes presentes.

Fontes:

Skoog, D. A.; West, D. M.; Holler, F. J.; Crouch, S. R. Fundamentos de Química Analítica. 9ª Edição. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

Submeter um substrato a um tratamento com altas temperaturas.

Fontes: https://goldbook.iupac.org/terms/view/P04961

Apresentam polos (positivo e negativo) e unem-se por meio desses polos, ou seja, polo positivo de uma molécula liga-se ao polo negativo da outra.

Fontes: https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/moleculas-polares.htm

Produto químico ou substância composta que tenha sido recentemente identificado como perigoso para o meio ambiente e para a saúde humana. Inclui antibióticos, medicamentos, esteroides, interferentes endócrinos, hormônios, aditivos industriais, produtos químicos, microesferas e microplásticos. Muitos ainda não são regulamentados por legislações nacionais ou internacionais.

Fontes: https://www.unep.org/events/unep-event/emerging-pollutants-wastewater-increasing-threat

Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs) são substâncias químicas orgânicas, que possuem uma combinação particular de propriedades físicas e químicas de modo que, uma vez liberados no ambiente, eles:

  • permanecem intactos por períodos excepcionalmente longos (muitos anos);
  • tornam-se amplamente distribuídos por todo o ambiente como resultado de processos naturais envolvendo solo, água e, principalmente, o ar;
  • acumulam-se em organismos vivos, incluindo humanos, e são encontrados em concentrações mais altas em níveis mais altos na cadeia alimentar (bioacumulação); e
  • são tóxicos para humanos e animais selvagens.

Fontes:

O potencial redox é a medida da tendência de um ambiente oxidar ou reduzir substratos.

Fontes: https://www.sciencedirect.com/topics/earth-and-planetary-sciences/redox-potential

Em sentido amplo, todos os carnívoros e herbívoros consumidores na cadeia limentar.

Fontes: AB’SABER, N., TUNDISI, J.G., FORNERIS, L. et al. (Eds.) Glossário de Ecologia. 2a. ed. Publicação ACIESP Nº 103. ACIESP, CNPq, FINEP, 1997

Ver biótico.

Qualquer elemento com uma concentração média inferior a cerca de 100 partes por milhão de átomos (ppm) ou menos que 100 μg/ g.

Fontes: https://goldbook.iupac.org/terms/view/T06421

Radiação é energia que se move de um lugar para outro em uma forma que pode ser descrita como ondas ou partículas.

Fontes: https://www.iaea.org/newscenter/news/what-is-radiation

Processos físico-químicos em que uma substância ganha elétrons durante uma reação química.

Fontes: https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/oxidacao-reducao.htm

Substâncias químicas que retardam a ignição, diminuem a velocidade de queima e reduzem a emissão de fumaça, aumentando a resistência à combustão.

Fontes: https://www.abichama.com.br/retardantes-de-chama/

Ver Ácido húmico.

Uma solução tampão é aquela em que o seu pH é resistente a pequenas adições de um ácido forte ou base forte. O tamponamento é transformar uma solução em solução tampão, ou seja, evitar que esta sofra mudança abrupta de pH.

Fontes: https://www.chem.purdue.edu/gchelp/howtosolveit/Equilibrium/Buffers.htm

O tempo de residência representa o tempo médio que um elemento de fluido permanece em um sistema.

Fontes:

Fogler, H. S. Elementos de Engenharia das Reações Químicas. 4ª Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2009

Capacidade inerente de um agente tóxico de causar efeitos nocivos em organismos vivos.

Fontes:

OGA, S.; CAMARGO, M.M.A; BATISTUZZO, J.A.O. (eds). Fundamentos de Toxicologia. 5ª edição. Rio de Janeiro: Atheneu, 2021.

Ver agente tóxico.

Toxicidade manifestada em um intervalo de tempo relativamente curto, geralmente nas primeiras 24 horas ou em até 14 dias após uma ou mais exposições a agentes tóxicos durante um período não superior a 24 horas.

Fontes:

DUFFUS, J.H.; NORDBERG, M.; TEMPLETON, D.M. Glossary of terms used in toxicology. (IUPAC Recommendations 2007). 2ª ed. Pure Appl. Chem., Vol. 79, No. 7, pp. 1153–1344, 2007.

OGA, S.; CAMARGO, M.M.A; BATISTUZZO, J.A.O. (eds). Fundamentos de Toxicologia. 5ª edição. Rio de Janeiro: Atheneu, 2021.

Toxicidade manifestada após um longo período de absorção de pequenas quantidades de um agente tóxico, com uma dose pequena o suficiente para que nenhum efeito agudo seja manifestado. A manifestação mais grave é a carcinogênese, mas outros tipos de toxicidade crônica também são conhecidos (por exemplo, efeitos reprodutivos e neurológicos).

Fontes:

HODGSON, E.; ROE, R.M.; MAILMAN, R.B.; CHAMBERS, J.E (eds). Dictionary of Toxicology. 3ª edição. Londres: Academic Press, 2015.

https://www.sciencedirect.com/book/9780124201699/dictionary-of-toxicology?via=ihub=

Toxicidade manifestada na função sexual e na fertilidade em indivíduos adultos do sexo masculino e feminino, bem como toxicidade de desenvolvimento na prole, ocorrendo após exposição a uma substância ou mistura.

Fontes:

Toxicidade devido à exposição a quantidades de um agente tóxico que não causam toxicidade aguda evidente em um período de tempo prolongado, mas não tão longo que constitua uma parte significativa da vida da espécie em questão. Para mamíferos, um período de 30 a 90 dias é considerado adequado para testes de toxicidade subcrônica.

Fontes:

HODGSON, E.; ROE, R.M.; MAILMAN, R.B.; CHAMBERS, J.E (eds). Dictionary of Toxicology. 3ª edição. Londres: Academic Press, 2015.

https://www.sciencedirect.com/book/9780124201699/dictionary-of-toxicology?via=ihub=

Ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes das interações de substâncias químicas com os organismos, sob condições específicas de exposição.

Fontes:

OGA, S.; CAMARGO, M.M.A; BATISTUZZO, J.A.O. (eds). Fundamentos de Toxicologia. 5ª edição. Rio de Janeiro: Atheneu, 2021.