Introdução
A primeira reunião da Câmara Ambiental da Indústria da Construção ocorreu em 22.07.1998 e contou com a presença de representantes das entidades do Setor da Construção e do Sistema Ambiental (CETESB e SMA – atual SIMA).
A Câmara Ambiental da Indústria da Construção manteve suas atividades ao longo dos anos e, após breve período de descontinuidade, foi reativada em agosto de 2017.
Desde a criação da CA Construção até dezembro de 2020 foram realizadas 79 reuniões plenárias.
O Setor da Construção
A cadeia produtiva da construção desempenha um papel importante para que a economia se desenvolva de forma firme e consistente. O setor é também um indutor de mudanças significativas para o desenvolvimento do país.
Um dos segmentos mais relevantes da economia nacional, a construção civil paulista representa 27,6% da construção brasileira, que por sua vez equivale a 4% do PIB brasileiro. A construção civil é responsável por mais de 2,4 milhões de empregos diretos.
As atividades desenvolvidas pela indústria da construção devem suprir as necessidades da sociedade, mas sem comprometer o futuro das próximas gerações. É necessário rever nossos hábitos e atitudes, sempre, buscando as melhores práticas relacionadas à sustentabilidade na construção.
A sustentabilidade passou a ser um assunto estratégico para o setor, sendo primordial para a competitividade das empresas, refletindo o amadurecimento da construção civil.
Produtos mais sustentáveis, projetos com melhor desempenho ambiental e mais eficientes, temas estratégicos como: áreas contaminadas, uso da madeira, eficiência energética, conservação de água e uso de fontes alternativas, pegada hídrica, gerenciamento de resíduos, análise de ciclo de vida, emissões de gases de efeito estufa e mudanças climáticas vêm sendo cada vez mais discutido no setor.
Destacando o tema resíduos, por constituir uma parcela considerável no total de resíduos sólidos produzidos na cidade, podemos ressaltar que o setor vem avançando e se conscientizando bastante nos últimos anos. Temas como reciclagem e economia circular estão sendo cada vez mais discutidos. Lembrando que cerca de 70% do volume gerado são provenientes de reformas e da autoconstrução, os 30 % restantes são provenientes da construção formal.
A construção civil tem procurado um novo olhar para a reciclagem. Se antes a preocupação era encontrar um local para destinar os seus resíduos, hoje são privilegiadas destinações como a reutilização e reciclagem.
Várias iniciativas vêm sendo tomadas como implantação de sistemas para gestão de resíduos que permite maior rastreabilidade, acordos setoriais entre o estado e entidades envolvidas com a cadeia da construção civil, na busca da sustentabilidade do setor.
A tendência da valorização das empresas ESG (do inglês: Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e com Governança responsáveis) leva a cadeia produtiva da construção a repensar seus processos e produtos, incluindo os empreendimentos e obras de infraestrutura a incorporar nos riscos e nas oportunidades de negócios esta nova realidade. É fato que os agentes financiadores irão considerar na sua tomada de decisão e a sociedade na sua escolha obras mais sustentáveis.
O setor, órgãos de governo e agentes financiadores caminham na definição de parâmetros para a mensuração e avaliação da sustentabilidade no setor da construção civil.
Composição da Câmara Ambiental
Atualmente a Câmara Ambiental possui a seguinte composição:
Presidente: Fábio Villas Bôas – Sinduscon-SP
Secretário Executivo: Maria Heloisa Pádua Lima de Assumpção – CETESB
Secretário Suplente: Airton Chiurato – CETESB
Representantes do Setor:
- ABCR – Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias
Titular: Flávio Freitas
Suplente: Pamela Barbosa - ABRAINC – Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias
Titular: Vladimir José Iszlaji
Suplente: Renato Ventura - ABRAMAT – Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção Titular: Laura Marcellini
Suplente: Rodrigo Navarro - AELO – Associação de Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano do Estado de SP
Titular: Caio Portugal
Suplente: Ronaldo Brani - APEOP – Associação Paulista de Empreiteiros de Obras Públicas
Titular: Luiz Antonio Zamperlini
Suplente: Geraldo de Paula Eduardo - AESAS – Associação Brasileira das Empresas de Consultoria e Engenharia Ambiental
Titular: Rivaldo Franca Mello
Suplente: Sérgio Pascoal - ASBEA – Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura
Titular: Milene Abla Scala
Suplente: Edison Borges Lopes - IE – Instituto de Engenharia
Titular: Marcos Moliterno
Suplente: Marcela Garcia Henrique - SINICESP – Sindicato da Indústria da Construção Pesada do ESP
Titular: João Victor Nery Nascimento dos Santos
Suplente: Caroline Melloni Moraes do Nascimento Cliber - SECOVI-SP – Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis
Titular: Eduardo Della Manna
Suplente: Rodrigo Bicalho - SINAENCO – Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva
Titular: Claudinei Florencio
Suplente: Antonio Rolim - SindusCon-SP – Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo
Titular: Fabio Villas Boas
Suplente: Lilian Sarrouf
Apoio: Vanessa Lima Nunes Dias
Representantes da CETESB/SIMA:
- DIRETORIA DE CONTROLE E LICENCIAMENTO AMBIENTAL – CETESB
Titular: Airton Chiurato – Agência Ambiental de Pinheiros
Suplente: João Antônio Romano – Agência Ambiental de Santo Amaro - DIRETORIA DE ENGENHARIA E QUALIDADE AMBIENTAL – CETESB
Titular: Fabiano Fernandes Toffoli – Setor de Águas Subterrâneas e do Solo
Suplente: Renato Pizzi Rossetti – Setor de Hidrologia - DIRETORIA DE IMPACTO AMBIENTAL – CETESB
Titular: Rodrigo Passos Cunha – Divisão de Avaliação de Empreendimentos de Transporte
Suplente: Camilo Fragoso Giorgi – Setor Avaliação de Empreendimentos de Transporte Rodoviário - PRESIDÊNCIA– CETESB
Titular: João Luiz Potenza – Assistente Executivo Presidência - CORDENADORIA DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL – SIMA
Titular: Christiane Aparecida Hatsumi Tajiri – CPLA
Suplentes: Denize Coelho Cavalcanti – CPLA
Fernanda Andrade Silva Nader – CPLA
Trabalhos Realizados
Desde a instalação da Câmara da Indústria da Construção pela CETESB, foram criados vários Grupos de Trabalho – GTs, com a participação de entidades representativas dos diferentes setores da construção civil, ao longo desses anos foram discutidos diversos temas e elaborados vários produtos importantes, citando-se entre outros:
GT de Rodovias:
Foi criada uma comissão para tratar do assunto relativo a rodovias e subgrupos para os desdobramentos do tema, como por exemplo manutenção das rodovias; procedimentos para implantação de áreas de apoio de obras rodoviárias; atendimento à emergência e ruído em rodovias. Produtos:
- Resolução SMA 81, de 01 de dezembro de 1998 – https://cetesb.sp.gov.br/camaras-ambientais/wp-content/uploads/sites/21/2013/11/Res_SMA_81_1998.pdf – sobre o licenciamento ambiental de intervenções destinadas à conservação e melhorias de rodovias e sobre o atendimento de emergências decorrentes do transporte de produtos perigosos em rodovias. A Resolução SMA 81/98, posteriormente, foi revogada pela Resolução SMA 70, de 11 de junho de 2018 – https://smastr16.blob.core. windows.net/legislacao/2018/06/resolucao-sma-070-2018-processo-cetesb-99310-2014-licenciamento-ambiental-em-faixa-de-dominio-de-rodovias.pdf
- Resolução SMA 30, de 21 de dezembro de 2000 – https://cetesb.sp.gov.br/camaras-ambientais/wp-content/uploads/sites/21/2013/11/Res_SMA_30_2000.pdf – sobre o cadastro e o licenciamento ambiental de intervenções destinadas às áreas de apoio de obras rodoviárias em locais sem restrição ambiental (em fase final de revisão/2021).
- Decisão de Diretoria CETESB 100/2009/P, de 19.05.2009 – https://cetesb.sp.gov.br/camaras-ambientais/wp-content/uploads/sites/21/2013/11/proced_med_niveis_ruido.pdf – dispõe sobre a aprovação do Procedimentos para Avaliação de Níveis de Ruído em Sistemas Lineares de Transporte.
- Decisão de Diretoria CETESB 389/2010/P de 24/12/10 – https://cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/2013/11/DD_388_DO.pdf – dispõe sobre a Regulamentação de Níveis de Ruído em Sistemas Lineares de Transportes localizados no Estado de São Paulo.
- Inclusão do artigo 4.10.4, na Resolução SMA 31, de 28.12.2000 – https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/legislacao/2000/12/resolucao-sma-31-2000/ – que trata do controle do ruído em áreas lindeiras de rodovias.
- Decisão de Diretoria CETESB 70/2016/C, de 12 de abril de 2016 https://cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/2014/12/DD-070-2016-P-1-1.pdf – dispõe sobre o programa de gerenciamento de riscos para administradores de rodovias para o transporte de produtos perigosos – PGR Rodovias – no território do Estado de São Paulo.
- Resolução SMA 70, de 11 de junho de 2018 – https://smastr16.blob.core.windows. net/legislacao/2018/06/resolucao-sma-070-2018-processo-cetesb-99310-2014-licenciamento-ambiental-em-faixa-de-dominio-de-rodovias.pdf – dispõe sobre o licenciamento ambiental de intervenções destinadas à conservação e melhorias de rodovias, e sobre o programa de Gerenciamento de Riscos – PGR e o Plano de Ação de Emergência – PAE para transporte de produtos perigosos em rodovias.
GT de Saneamento e Parcelamento do Solo:
Este grupo foi constituído, entre outros, para trabalhar com propostas de tratamento de efluentes em novos parcelamentos do solo, enfatizando o problema da operação de sistemas isolados e para propor a revisão do Manual do Graprohab e critérios para definição da faixa de preservação permanente em área urbana. Produtos:
- Decisão de Diretoria CETESB 002/99/C, de 02 de fevereiro de 1999 – https://cetesb.sp.gov.br/licenciamento/documentos/2009_Decisao_Diretoria_CETESB_002C.pdf – que define procedimentos para aprovação de empreendimentos habitacionais junto ao GRAPROHAB, em função da existência ou não de sistema de coleta e de tratamento de esgotos no município.
- Propostas de revisão do Manual de Orientação do GRAPROHAB e do Manual do Empreendedor da SABESP. Destaca-se que não foi produzido um documento formal para as contribuições à época.
GT de Áreas Contaminadas:
O grupo foi constituído para permitir discussões quanto ao gerenciamento de áreas contaminadas e a elaboração de orientações e procedimentos relativos ao tema, inclusive a elaboração de um manual de orientação para auxiliar empreendedores na identificação de áreas eventualmente contaminadas, destinadas para a construção civil, e da criação de um banco de dados. Produtos:
- Guia para Avaliação do Potencial de Contaminação de Imóveis (2003). https://cetesb.sp.gov.br/camaras-ambientais/wp-content/uploads/sites/21/2013/12/ guia_aval_pot_con_imoveis.pdf
- Contribuições para a elaboração da Decisão de Diretoria CETESB 038/2017/C, de 07 fevereiro de 2017 – https://cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/2014/12/DD-038-2017-C.pdf – dispõe sobre a aprovação do “Procedimento para a Proteção da Qualidade do Solo e das Águas Subterrâneas”, da revisão do “Procedimento para o Gerenciamento de Áreas Contaminadas” e estabelece “Diretrizes para Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Âmbito do Licenciamento Ambiental”.
- Contribuições para a Instrução Técnica IT 039/2017 – de dezembro de 2017. Destaca-se que não é possível disponibilizar a Instrução Técnica, por se tratar de documento interno à Diretoria de Controle e Licenciamento Ambiental da CETESB, mas a contribuição foi relevante, por apresentar os trâmites administrativos e as atribuições referentes às aplicações do Procedimento que trata a Decisão de Diretoria 038/2017/C – https://cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/2014/12/DD-038-2017-C.pdf
GT de Resíduos
O grupo foi constituído para elaborar material técnico e propor normatização para o gerenciamento dos resíduos da construção civil – RCC, para o licenciamento das áreas de manejo de RCC e para a utilização do agregado reciclado. Outro objetivo do GT era promover a minimização da geração de resíduos da construção e a sua reutilização e reciclagem, através de treinamento e divulgação de boas práticas. Produtos:
- Resolução SMA 41, de 17 de outubro de 2002 – https://cetesb.sp.gov.br/camaras-ambientais/wp-content/uploads/sites/21/2013/12/Res_SMA_41_2002.pdf – que dispõe sobre procedimentos para o licenciamento ambiental de resíduos inertes e da construção civil no Estado de São Paulo . Posteriormente, a Res. SMA foi revogada pela Resolução SMA 56, de 10 de junho de 2010 – https://smastr16.blob.core.windows.net/legislacao/2017/01/2010-res-est-sma-56.pdf
- Proposta de norma para Áreas de Transbordo e Triagem de Resíduos da Construção Civil e de Volumosos, atual NBR 15.112/04, da ABNT – http://www.abnt.org.br/pesquisas/?searchword=Normas&x=0&y=0 – como as normas são comercializadas, o link disponibilizado é da própria ABNT.
- Proposta de norma para Apresentação de Projetos de Aterros de Resíduos da Construção Civil e de Resíduos Inertes, atual NBR 15.113/04, da ABNT — http://www.abnt.org.br/pesquisas/?searchword=Normas&x=0&y=0 – como as normas são comercializadas, o link disponibilizado é da própria ABNT.
- Proposta de norma para Aterros de Resíduos da Construção Civil e de Resíduos Inertes Critérios para projeto, implantação e operação, atual NBR 15.114/04, da ABNT – http://www.abnt.org.br/pesquisas/?searchword=Normas&x=0&y=0 – como as normas são comercializadas, o link disponibilizado é da própria ABNT.
- Apoio a elaboração do Sistema Estadual de Gerenciamento On line de Resíduos Sólidos – SIGOR – Módulo Construção Civil – https://cetesb.sp.gov.br/sigor/sobre-o-sigor/
- Elaboração de cartilhas e manuais relativos ao adequado gerenciamento de RCC e participação e realização de diversos seminários – https://sindusconsp.com.br/biblioteca-de-documentos/
GT de Construção Sustentável
O Grupo de Trabalho foi constituído com o objetivo de estabelecer e difundir critérios e boas práticas de sustentabilidade como a eficiência energética, o uso de madeira legal, a conservação da água, o gerenciamento de resíduos sólidos emissões de GEE, e outros temas relevantes. em obras e serviços de engenharia. Produtos:
- Contribuição para a implementação do Protocolo de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável do Setor de Construção Civil e do Desenvolvimento Urbano no Estado de São Paulo – https://cetesb.sp.gov.br/camaras-ambientais/wp-content/uploads/sites/21/2013/11/protocolo_construcao.pdf
- Proposta de elaboração de diretrizes e seus respectivos indicadores conforme o artigo 38 do Decreto Estadual nº 55.947/2010 – Regulamento da Política Estadual de Mudanças Climáticas – PEMC – https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2010/decreto-55947-24.06.2010.html
GT Solo
O Grupo de Trabalho GT Solos foi constituído para buscar soluções para a utilização sustentável e a destinação ambientalmente adequada do solo oriundo de obras da construção civil, além de identificar entraves existentes nas práticas correntes e apontar soluções para o gerenciamento adequado dele nas obras civis. O grupo também colaborou com a revisão e atualização de normas correlatas (CONAMA 307/02 e NBR 10.004). Produtos:
- Obtenção de resposta à consulta à Superintendência de São Paulo, da Agência Nacional de Mineração – ANM, antigo DNPM, quanto à movimentação de solo excedente, proveniente de obras da construção civil, perante o Código de Mineração.
- Elaboração da Carta Consulta sobre o procedimento para destinação sustentável do solo proveniente das obras da construção civil a aterros licenciados.
- Informação Técnica CETESB nº. 033/IC/2020, de 5 novembro de 2020 – que responde à consulta sobre o procedimento para destinação sustentável do solo limpo proveniente das obras da construção civil a aterros licenciados. Síntese da IT 033-20.
Grupos de Trabalho ativos e trabalhos em andamento
GT Rodovias
O Grupo de Trabalho – GT tem como objetivo revisar o teor da Resolução SMA 30/00, que dispõe o cadastro e o licenciamento ambiental de intervenções destinadas às áreas de apoio de obras rodoviárias em locais sem restrição ambiental, objetivando:
- Ajustar o teor da resolução a luz legislação florestal vigente; e
- Revisar e atualizar procedimentos técnicos e administrativos no licenciamento ambiental de áreas de apoio às obras rodoviárias.
GT de Regularização de Rodovias
O Grupo de Trabalho – GT tem como objetivo aperfeiçoar os procedimentos implementados no licenciamento ambiental de rodovias no estado de São Paulo.
Dentre os pontos a serem observados, se destaca a necessidade de regularizar ambientalmente a malha rodoviária estadual em operação, tendo em vista que a mesma, foi implantada quase que totalmente antes da legislação ambiental existente.
Cabe ressaltar que a malha de rodovias estaduais ultrapassa os 22.000 km, dos quais 9.800 km são concedidos a empresas concessionárias de rodovias, sendo o restante operado pelo Departamento de Estradas de Rodagem – DER. Em suma, o regramento objetiva:
- Otimizar, atualizar e complementar os procedimentos já aplicados pelo Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB no licenciamento ambiental de rodovias; e
- Disciplinar os procedimentos para a regularização ambiental de rodovias estaduais.
GT de Fauna em Rodovias
O Grupo de Trabalho de Fauna em Rodovias irá enfrentar o impacto de atropelamento de animais nas rodovias do Estado de São Paulo.
O GT tem como objetivo a criação de um regramento específico para o empreendedor rodoviário implementar um Plano de Mitigação de Atropelamento de Fauna na malha rodoviária de sua responsabilidade. Com a aprovação desse regramento, o operador rodoviário terá a obrigação de implantar medidas de mitigação ao atropelamento de fauna, contribuindo com a redução de perda de biodiversidade. O regramento prevê:
- Levantamento das informações referentes aos dados de atropelamento de fauna, conforme Decisão de Diretoria CETESB nº 141/18/I;
- Realização de estudos prévios sobre a fauna existente e características da região; e
- Elaboração de plano de mitigação contemplando as medidas a serem implantadas.
Além de CETESB e Setor Rodoviário, as discussões do GT contam com a participação da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, do Ministério Público e de especialistas em ecologia de transportes.
GT Solo
O Grupo de Trabalho tem como objetivo:
- A proposição de instrumentos e alternativas que definam diretrizes sustentáveis para a movimentação do solo limpo excedente de obras da construção civil, frente à restrição imposta pelo Código de Mineração;
- Elaborar proposta de revisão da Resolução CONAMA 307/2002 no que se refere a distinção do solo da classificação como resíduo; e
- A proposição de contribuição na revisão da Norma de Classificação de Resíduos, a NBR 10.004 de 2004, no âmbito da ABNT.
GT Construção Sustentável
O Grupo de Trabalho tem como objetivo:
- Elaborar proposta de cláusulas com critérios de sustentabilidade para inserção em editais – padrão de contratação de obras e serviços e para compras públicas, visando proporcionar efetividade às diretrizes do Programa Estadual de Construção Sustentável para atendimento ao artigo 38 do Decreto Estadual nº 55.947/2010, regulamento da Política Estadual de Mudanças Climáticas (Lei Estadual nº 13.798/2009); e
- Disponibilizar conteúdo relacionado ao tema de construção sustentável, a fim de subsidiar tecnicamente os órgãos e entidades da gestão pública para a implementação das diretrizes do Programa Estadual de Construção Civil Sustentável e das compras públicas sustentáveis.