O prestígio e a respeitabilidade que a CETESB goza junto ao público têm sido utilizados de forma inescrupulosa por estelionatários e outros indivíduos com finalidades escusas. Por este motivo, a CETESB alerta a população, e principalmente os empreendedores para se precaverem sempre que sofrerem alguma abordagem suspeita, oferecendo facilidades na emissão de licenças ambientais ou algum tipo de serviço envolvendo o nome da instituição. Para obter mais informações, procure a agência mais próxima da CETESB no site www.cetesb.sp.gov.br.
O caso mais recente envolve um fabricante de equipamentos de proteção individual, cujos clientes receberam ofícios em papel timbrado com o logotipo da CETESB grosseiramente falsificado, informando que os produtos dessa empresa expunham os trabalhadores ao “PERIGO DE VIDA”.
A falsificação é evidente, pois, além do papel utilizado não seguir o padrão adotado pela CETESB, o documento é assinado por um “diretor” cujo nome é totalmente desconhecido na companhia. As empresas receberam, também, documento com o mesmo teor cujo remetente seria o Ministério Público do Estado de São Paulo, que pelas suas características denota ser, igualmente, uma falsificação grosseira.
A CETESB, por intermédio de seus departamentos de Auditoria e Jurídico, em contato com os envolvidos, levantou as informações disponíveis e comunicou as autoridades policiais para que sejam tomadas as providências pertinentes. O mesmo encaminhamento foi dado a dois outros casos semelhantes, envolvendo duas empresas que também atuam na área de segurança do trabalho, vítimas igualmente da mesma prática difamatória.
É por este motivo que a companhia alerta a população contra tais práticas, com o uso indevido da marca CETESB, o que configura crime de falsidade ideológica com finalidades escusas.
Há casos em que estelionatários se apresentam como agentes da CETESB. É o que aconteceu em setembro do ano passado, em que um grupo de pessoas vestidas como funcionários da CETESB visitava empresários nas imediações do Shopping Center Norte, onde foi detectada a presença de gás metano no subsolo. Esse grupo notificava os empresários, alertando-os dos riscos de explosões e da necessidade de proceder à remediação da área eliminando os focos de gases. Através de investigação feita pela Corregedoria Geral da Administração (setorial Secretaria do Meio Ambiente), os estelionatários foram indentificados e presos.