Lixão Caconde Interna
Dirceu Rodrigues / Cris Couto

O secretário do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse nesta quinta-feira, 23, que a situação do aterro irregular da cidade de Caconde, no interior paulista, era “lamentável”. Essa avaliação foi feita enquanto ele participava pessoalmente da operação que interditou o aterro no município.

“Mais uma vez, infelizmente, essa era uma área inadequada, com condições muito ruins para saúde pública, disposição inadequada de resíduo, urubu para todo lado. Uma situação lamentável”, disse o secretário. “É o 14º lixão que nós fechamos no Estado. O que permitiu reduzir de 91 para 38 áreas irregulares até agora. Até o final do ano a meta é ter com lixão zero em São Paulo”.

O aterro de Caconde, que recebe cerca de 9 toneladas de lixo por dia, funciona de forma irregular desde 2011. Desde aquela época, a Companhia Ambiental Paulista (CETESB) monitora a área e já multou a prefeitura em mais de R$ 30 mil por manter o local aberto. Nas diversas vistorias feitas, a CETESB identificou descarte de lixo a céu aberto, emissão de odores, presença de insetos e aves e escoamento de chorume no solo.

Agora, a CETESB exigiu que a prefeitura de Caconde apresente um projeto de recuperação ambiental da área onde funcionava o aterro. “Quem quiser se regularizar, tem o apoio do Programa Município Verde Azul, da linha Verde do Desenvolve São Paulo e da CETESB. Enquanto isso, nós não vamos nos omitir. É papel da secretaria fiscalizar. E assim vamos fazer”, afirmou Salles.

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Ladeado pelo prefeito Zé Bento e pelo diretor da Cetesb Geraldo do Amaral, Ricardo Salles assina o auto de interdição do aterro de Caconde

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