Um caminhão “tipo sider”, com carroceria coberta com lona, sofreu um acidente na noite de ontem, 10.02, em Itaquaquecetuba, provocando o vazamento de hidróxido de sódio aquoso e corante.

Segundo técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB, do Setor de Operações de Emergência e da Agência Ambiental de Mogi das Cruzes, que atenderam a ocorrência, os produtos químicos não atingiram os corpos d’água, ficando retidos no sistema de drenagem da estrada.

O veículo, da Transportadora Apolo, levava uma carga de sete contêineres plásticos protegidos por uma estrutura metálica com seis mil litros de hidróxido de sódio aquoso, produto altamente corrosivo, e mil litros de corante, com destino a uma indústria de papel na cidade de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul.

Durante o percurso, o caminhão ao fazer um retorno na Estrada do Una, na altura do número 360, no Bairro do Una, em Itaquaquecetuba, para dirigir-se à Rodovia Ayrton Senna, teve rompida a cinta de retenção que prende os contêineres à carroceria, fazendo com que a carga caísse na via pública.

Cinco embalagens com hidróxido de sódio se romperam causando o vazamento do produto no solo. A embalagem com o corante também apresentou um pequeno vazamento. Os líquidos, misturados, atingiram o sistema de drenagem da via, ficando retidos a cerca de 500 metros do ponto de vazamento.

Os técnicos da CETESB vistoriaram a área e constataram que o efluente líquido não atingiu o Córrego do Una, permanecendo retido na galeria de águas pluviais. O produto restante nas embalagens foi recolhido em bombonas plásticas. O material vazado, junto com resíduos que se encontravam no pavimento asfáltico, foi recolhido em sacos plásticos. A via pública foi lavada e o efluente recolhido por dois caminhões-vácuo.

Estima-se que vazaram, aproximadamente, 3.000 litros de hidróxido de sódio e 100 litros do corante. Todo o material recolhido, tanto o material que restou nas embalagens como o vazado, foi levado para a base da Transportadora Apolo, situada na cidade de Mogi das Cruzes, para posterior destinação em local a ser autorizada pela CETESB.

Texto – Cristina Couto