O país comemora neste dia 14 de agosto, o Dia Nacional de Controle da Poluição Industrial, motivado pelo Decreto-Lei nº 1.413, de 1975, o primeiro instrumento regulatório voltado ao controle ambiental do setor, principalmente em razão do agravamento da má qualidade do ar nas áreas industriais do Estado de São Paulo.

Um dia especial para refletir sobre a qualidade do ar em nosso Estado, diretamente influenciada pela distribuição e intensidade das emissões de poluentes atmosféricos de origem veicular e industrial. Segundo apontam os dados da CETESB, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, as emissões industriais estão sob controle. Cubatão, o maior polo industrial paulista, a partir da instituição do programa de controle lançado pela Agência Ambiental na década de 70, atualmente tem 98,8% de suas fontes de emissão controladas.

Quanto à questão do ar, apesar da expansão da frota automotiva em todo o Estado, notadamente nas regiões metropolitanas, como São Paulo, Campinas, Sorocaba e na Baixada Santista, os níveis dos poluentes atmosféricos monóxido de carbono (CO) e dióxido de enxofre (SO2), estão entre os mais baixos da década.

Entretanto, ainda existem áreas críticas, nas quais se inclui a própria RMSP, em níveis de poluição do ar para alguns poluentes, como o ozônio, que ainda não atendem aos padrões ambientais desejáveis para proteção da saúde humana e do meio ambiente.

Mas, com um trabalho permanente voltado para a redução dos níveis observados, a CETESB desenvolve uma série de programas e atividades, dentre as quais se destacam o Plano de Controle de Poluição Veicular (PCPV), o Plano de Redução de Emissão de Fontes Estacionárias (PREFE), a fiscalização das emissões industriais, como já mencionado, e o programa de fiscalização de fumaça dos veículos diesel, para melhorar este quadro.

A Companhia Ambiental paulista vem fazendo a sua parte e, cada vez mais, ampliando e aperfeiçoando seus programas de fiscalização e controle. E espera, com a comemoração deste dia, que mais paulistas tomem conhecimento e sejam ativos no auxílio ao combate à poluição, contribuindo para um meio ambiente mais sadio, essencial à qualidade de vida.