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Logística reversa e gestão na área de resíduos foram os temas em destaque na apresentação

O Comitê de Meio Ambiente da Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil, recebeu na quinta-feira, dia 17/10, a diretora-presidente da CETESB, Patrícia Iglecias, para falar sobre a política de gestão de resíduos sólidos e de logística reversa no Estado de São Paulo. O encontro aconteceu na sede da Britcham, no bairro de Pinheiros, na capital.

O objetivo deste Comitê, segundo a sua presidente Bianca Signorini Antacli, é o de promover a discussão e troca de experiências sobre temas atuais da área ambiental, que despertem o interesse de um grupo bastante diversificado – empresas, advogados, instituições financeiras, organizações não governamentais e consultorias ambientais – tendo em vista o caráter multidisciplinar que permeia as questões socioambientais.

Antes de entrar no tema, Patrícia Iglecias apresentou as principais atividades realizadas pela CETESB nas áreas de fiscalização, monitoramento e controle, como a política de governança com foco na eficiência do processo de licenciamento ambiental (115.154 mil empreendimentos já licenciados, 35.443 apenas na Grande São Paulo); as missões realizadas recentemente na China e Espanha; e as reuniões preparatórias para a participação da agência na COP 25, que acontecerá em dezembro, no Chile, entre outras ações.

Sobre a política de logística reversa adotada no Estado, que passou a ser uma exigência no licenciamento ambiental, Patrícia Iglecias apresentou números marcantes do setor. Mais de 300 empresas foram notificadas para enviarem seus planos de logística reversa para avaliação da CETESB e 38 encontram-se em análise.

Segundo a dirigente, setores como o de embalagens em geral e também de agrotóxicos, óleos lubrificantes e aerossóis; óleo comestível, pilhas e baterias, eletroeletrônicos e baterias automotivas, já firmaram compromissos com a CETESB para adotarem a logística reversa em suas linhas de produção, com devolução após o uso.

Sobre a situação dos resíduos sólidos, mostrou que a evolução da qualidade de resíduos dispostos adequadamente no Estado, passou de 84,7% do total gerado em 2011, para 97,8% em 2018. “A CETESB tem intensificado sua atuação sobre os municípios e os responsáveis pelos sistemas particulares, para que a operação dos aterros ocorra de forma adequada, a fim de manter as condições ambientais aceitáveis”, ressaltou a presidente.