Diretora-presidente da CETESB participou do encontro e frisou que sempre é possível um trabalho conjunto com o setor privado.

A Câmara Ambiental da Indústria Têxtil – CA-Têxtil realizou hoje, 06/08, sua reunião plenária, em ambiente virtual, com a presença da diretora-presidente da CETESB, Patrícia Iglecias.

A dirigente ressaltou que a retomada desta Câmara – no momento, há 11 Câmaras Ambientais ativas, no âmbito da Companhia – é vista “com muito bons olhos, pois concluímos que quando que é possível construir com o setor privado, temos como saldo resultados positivos. A Câmara é o fórum adequado para essa parceria se concretizar”.

Ela chamou a atenção para o compromisso assumido pelos dois Grupos de Trabalho constituídos na Câmara Ambiental da Indústria Têxtil – GT Produção & Consumo Sustentável e GT Alternativas para Uso dos Lodos – de entregarem, no prazo de um ano, seus produtos.

O GT Produção & Consumo Sustentável vai elaborar e publicar um guia de P & CS para a indústria têxtil, para ser aplicado por toda a cadeia e, ao mesmo tempo, seja referência para a área técnica da CETESB.

O GT Alternativas para Uso dos Lodos se propôs a discutir e elaborar uma nova norma técnica para aplicação do lodo orgânico proveniente das estações de tratamentos das empresas da cadeia têxtil.
A Câmara Ambiental da Indústria Têxtil é presidida por Luiz Arthur Pacheco, que também preside o Sinditextil-SP. Ele destacou que a Câmara foi inicialmente instalada em 1998, e que o setor têxtil foi pioneiro na prática da Produção Mais Limpa – P+L e tem assumido compromissos cada vez mais firmes com as questões ambientais, a despeito de todas as dificuldades enfrentadas, principalmente durante o período da pandemia.

O secretário-executivo da CA-Têxtil, José Ferreira de Assis, gerente da Agência Ambiental de Piracicaba, lembrou que a CETESB procurou as empresas do setor para conversar, fato que provocou uma reação positiva, inclusive com a proposta da criação da Câmara Ambiental específica.