Ano/Modelo | Combustível | CO (g/km) | HC (g/km) | NOx (g/km) | RCHO (g/km) | Emissão Evaporativa de Combustível (g/teste) |
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PRÉ - 1980 | Gasolina | 54 | 4.7 | 1.2 | 0.05 | nd |
1980 - 1983 | Gasolina C | 33 | 3 | 1.4 | 0.05 | nd |
Álcool | 18 | 1.6 | 1 | 0.16 | nd | |
1984 - 1985 | Gasolina C | 28 | 2.4 | 1.6 | 0.05 | 23 |
Álcool | 16.9 | 1.6 | 1.2 | 0.18 | 10 | |
1986 - 1987 | Gasolina C | 22 | 2 | 1.9 | 0.04 | 23 |
Álcool | 16 | 1.6 | 1.8 | 0.11 | 10 | |
1988 | Gasolina C | 18.5 | 1.7 | 1.8 | 0.04 | 23 |
Álcool | 13.3 | 1.7 | 1.4 | 0.11 | 10 | |
1989 | Gasolina C | 15,2 (-46%) | 1,6 (-33%) | 1,6 (0%) | 0,040 (-20%) | 23,0 (0%) |
Álcool | 12,8 (-24%) | 1,6 (0%) | 1,1 (-8%) | 0,110 (-39%) | 10,0 (0%) |
|
1990 | Gasolina C | 13,3 (-53%) | 1,4 (-42%) | 1,4 (-13%) | 0,040 (-20%) | 2,7 (-88%) |
Álcool | 10,8 (-36%) | 1,3 (-19%) | 1,2 (0%) | 0,110 (-39%) | 1,8 (-82%) |
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1991 | Gasolina C | 11,5 (-59%) | 1,3 (-46%) | 1,3 (-19%) | 0,040 (-20%) | 2,7 (-88%) |
Álcool | 8,4 (-50%) | 1,1 (-31%) | 1,0 (-17%) | 0,110 (-39%) | 1,8 (-82%) |
|
1992 | Gasolina C | 6,2 (-78%) | 0,6 (-75%) | 0,6 (-63%) | 0,013 (-74%) | 2,0 (-91%) |
Álcool | 3,6 (-79%) | 0,6 (-63%) | 0,5 (-58%) | 0,035 (-81%) | 0,9 (-91%) |
|
1993 | Gasolina C | 6,3 (-77%) | 0,6 (-75%) | 0,8 (-50%) | 0,022 (-56%) | 1,7 (-93%) |
Álcool | 4,2 (-75%) | 0,7 (-56%) | 0,6 (-50%) | 0,040 (-78%) | 1,1 (-89%) |
|
1994 | Gasolina C | 6,0 (-79%) | 0,6 (-75%) | 0,7 (-56%) | 0,036 (-28%) | 1,6 (-93%) |
Álcool | 4,6 (-73%) | 0,7 (-56%) | 0,7 (-42%) | 0,042 (-77%) | 0,9 (-91%) |
|
1995 | Gasolina C | 4,7 (-83%) | 0,6 (-75%) | 0,6 (-62%) | 0,025 (-50%) | 1,6 (-93%) |
Álcool | 4,6 (-73%) | 0,7 (-56%) | 0,7 (-42%) | 0,042 (-77%) | 0,9 (-91%) |
|
1996 | Gasolina C | 3,8 (-86%) | 0,4 (-83%) | 0,5 (-69%) | 0,019 (-62%) | 1,2 (-95%) |
Álcool | 3,9 (-77%) | 0,6 (-63%) | 0,7 (-42%) | 0,040 (-78%) | 0,8 (-92%) |
|
1997 | Gasolina C | 1,2 (-96%) | 0,2 (-92%) | 0,3 (-81%) | 0,007 (-86%) | 1,0 (-96%) |
Álcool | 0,9 (-95%) | 0,3 (-84%) | 0,3 (-75%) | 0,012 (-93%) | 1,1 (-82%) |
|
1998 | Gasolina C | 0,79 (-97%) | 0,14 (-94%) | 0,23 (-86%) | 0,004 (-92%) | 0,81 (-96%) |
Álcool | 0,67 (-96%) | 0,19 (-88%) | 0,24 (-80%) | 0,014 (-92%) | 1,33 (-87%) |
|
1999 | Gasolina C | 0,74 (-97%) | 0,14 (-94%) | 0,23 (-86%) | 0,004 (-92%) | 0,79 (-96%) |
Álcool | 0,60 (-96%) | 0,17 (-88%) | 0,22 (-80%) | 0,013 (-92%) | 1,64 (-84%) |
|
2000 | Gasolina C | 0,73 (-97%) | 0,13 (-95%) | 0,21 (-87%) | 0,004 (-92%) | 0,73 (-97%) |
Álcool | 0,63 (-96%) | 0,18 (-89%) | 0,21 (-83%) | 0,014 (-92%) | 1,35 (-87%) |
|
2001 | Gasolina C | 0,48 (-98%) | 0,11 (-95%) | 0,14 (-91%) | 0,004 (-92%) | 0,68 (-97%) |
Álcool | 0,66 (-96%) | 0,15 (-91%) | 0,08 (-93%) | 0,017 (-91%) | 1,31 (-87%) |
|
2002 (2) | Gasolina C | 0,43 (-98%) | 0,11 (-95%) | 0,12 (-93%) | 0,004 (-92%) | 0,61 (-97%) |
Álcool | 0,74 (-96%) | 0,16 (-90%) | 0,08 (-93%) | 0,017 (-91%) | nd | |
2003 (3) | Gasolina C | 0,40 (-98%) | 0,11 (-95%) | 0,12 (-93%) | 0,004 (-92%) | 0,75 (-97%) |
Álcool | 0,77 (-95%) | 0,16 (-90%) | 1,09 (-93%) | 0,019 (-89%) | nd | |
Flex-Gasolina C | 0,50 (-98%) | 0,05 (-98%) | 0,04 (-98%) | 0,004 (-92%) | nd | |
Flex-Álcool | 0,51 (-88%) | 0,15 (-90%) | 0,14 (-93%) | 0,020 (-89%) | nd | |
2004 (4) | Gasolina C | 0,35 (-99%) | 0,11 (-95%) | 0,09 (-94%) | 0,004 (-92%) | 0,69 (-97%) |
Álcool | 0,82 (-95%) | 0,17 (-89%) | 0,08 (-93%) | 0,016 (-91%) | nd | |
Flex-Gasolina C | 0,39 (-99%) | 0,08 (-97%) | 0,05 (-97%) | 0,003 (-94%) | nd | |
Flex-Álcool | 0,46 (-97%) | 0,14 (-91%) | 0,14 (-91%) | 0,014 (-92%) | nd | |
2005 (5) | Gasolina C | 0,34 (-99%) | 0,10 (-96%) | 0,09 (-94%) | 0,004 (-92%) | 0,90 (-96%) |
Álcool | 0,82 (-95%) | 0,17 (-89%) | 0,08 (-93%) | 0,016 (-91%) | nd | |
Flex-Gasolina C | 0,45 (-98%) | 0,11 (-95%) | 0,05 (-97%) | 0,003 (-94%) | nd | |
Flex-Álcool | 0,39 (-98%) | 0,14 (-91%) | 0,10 (-92%) | 0,014 (-92%) | nd | |
2006 (6) | Gasolina C | 0,33 (-99%) | 0,08 (-96%) | 0,08 (-95%) | 0,002 (-96%) | 0,46 (-98%) |
Álcool | 0,67 (-96%) | 0,12 (-93%) | 0,05 (-96%) | 0,014 (-92%) | nd | |
Flex-Gasolina C | 0,48 (-98%) | 0,10 (-95%) | 0,05 (-97%) | 0,003 (-94%) | 0,62 (-97%) |
|
Flex-Álcool | 0,47 (-98%) | 0,11 (-95%) | 0,07 (-96%) | 0,014 (-92%) | 1,27 (-87%) |
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2007 (7) | Gasolina C | 0,33 (-99%) | 0,08 (-96%) | 0,08 (-95%) | 0,002 (-96%) | 0,46 (-98%) |
Álcool (8) | nd | nd | nd) | nd | nd | |
Flex-Gasolina C | 0,48 (-98%) | 0,10 (-95%) | 0,05 (-97%) | 0,003 (-94%) | 0,62 (-97%) |
|
Flex-Álcool | 0,47 (-98%) | 0,11 (-95%) | 0,07 (-96%) | 0,014 (-92%) | 1,27 (-87%) |
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2008 | Gasolina C | 0,37 (-99%) | 0,042 (98%) | 0,039 (98%) | 0,0014 (-97%) | 0,66 (-97%) |
Álcool (8) | nd | nd | nd) | nd | nd | |
Flex-Gasolina C | 0,51 (-98%) | 0,069 (97%) | 0,041 (97%) | 0,0020 (-96%) | 0,42 (-98%) |
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Flex-Álcool | 0,71 (-96%) | 0,052 (97%) | 0,048 (96%) | 0,01524 (92%) | 1,10 (-89%) |
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Diesel (9) | 0.3 | 0.06 | 0.75 | nd | nd |
- Médias ponderadas de cada ano-modelo pelo seu volume de produção.
- Para os modelos a gasolina predominam motores de 1,0 L; para os a álcool, de 1,5 L à 1,8 L.
- Para os modelos a gasolina predominam motores de 1,0 L; para os a álcool, de 1,0 L à 1,8 L. Nos veículos tipo flex fluel, predominam motores de 1,0 L e 1,8 L. Parte da produção destes veículos foi ensaiada com gasolina C e parte com álcool carburante. As maiores diferenças devido às cilindradas dos motores são sentidas no CO2.
- Para os modelos a gasolina há motores entre 1,0 L e 2,0 L; para os a álcool, 1,0 L. Nos veículos tipo flex fluel, predominam 1,6 L e 1,8 L. Parte da produção destes veículos foi ensaiada com gasolina C e parte com álcool carburante. As maiores diferenças devido às cilindradas dos motores são sentidas no CO2.
- Para os modelos a gasolina há motores entre 1,0 L e 2,0 L; para os a álcool, 1,0 L. Para os veículos tipo flex fluel, predominam motores entre 1,0 L e 1,8 L. Parte da produção destes veículos foi ensaiada com gasolina C e parte com álcool carburante. As maiores diferenças devido às cilindradas dos motores são sentidas no CO2.
- Para os modelos a gasolina há motores entre 1,0 L e 2,0 L; os modelos a álcool foram descontinuados, osvalores são de um único modelo de 1,8 L com produção da ordem de 500 unidades. Para os veículos tipo flex fluel há motores entre 1,0 L e 2,0 L. As maiores diferenças devido às cilindradas dos motores são sentidas no CO2.
- Repetidos os valores de 2006, por não estarem ainda disponíveis os de 2007.
- Os modelos dedicados a álcool foram descontinuados em 2007.
- Veículos leves comerciais a diesel ensaiados em dinamômetros de chassi.
- (Fator de Emissão de Material Particulado = 0,057g/km e Opacidade em Aceleração Livre = 0,12 (1/m)
nd – não disponível.
% – refere-se à variação verificada em relação aos veículos 1985, antes da atuação do PROCONVE.
Gasolina C – 78% gasolina + 22% álcool anidro (v/v).
O PROCONVE considera a qualidade do combustível e a concepção tecnológica do motor como os principais fatores da emissão dos poluentes. Para obter a menor emissão possível, é necessário dispor de tecnologias avançadas de combustão e de dispositivos de controle de emissão, bem como de combustíveis “limpos” (baixo potencial poluidor). O Brasil, pelo fato de ter adicionado 22% de álcool à gasolina, passou a produzir um combustível de elevada qualidade sob o ponto de vista ambiental e nos colocou como pioneiros na utilização em larga escala na adição de compostos oxigenados à gasolina e no uso de combustíveis renováveis. Além disso, a compatibilidade entre o motor e o combustível é fundamental para o pleno aproveitamento dos benefícios que podem ser obtidos, tanto para a redução das emissões, quanto para a melhoria do desempenho, dirigibilidade, consumo de combustível e manutenção mecânica. Ainda a disponibilidade do etanol hidratado e da mistura Gasolina C, no mercado nacional desde o princípio da década de 80, trouxe benefícios para o meio ambiente e para a saúde pública, destacando-se a redução drástica das concentrações de chumbo na atmosfera, visto que o etanol é também um anti-detonante substituto do aditivo a base de chumbo, totalmente retirado do combustível nacional desde 1991. Além disso, a adição de etanol à gasolina trouxe imediatamente reduções da ordem de 50% na emissão de CO da frota antiga dos veículos.
Há uma tendência mundial para a adição de alguns compostos oxigenados à gasolina, visando a redução do impacto poluidor. A experiência internacional nesse sentido tem demonstrado a superioridade da utilização de álcoois, notadamente do etanol como no caso brasileiro, em relação aos éteres, sob o ponto de vista ambiental e de saúde pública.
Quanto aos aspectos de proteção à pública, as ações do PROCONVE têm estabelecido ganhos notáveis desde a sua implantação. Estudos recentes comduzidos pelo Laboratório de Poluição do Ar da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo concluíram que no período 1996 a 2005 as mortes evitadas pelas reduções nas emissões veiculares na Região Metropolitana de São Paulo, em especial o material particulado (fumaça) dos veículos a diesel, foram de 14.495, nos grupos de crianças e idosos.
Uma das maneiras de se observar a eficácia do PROCONVE – Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores é através da análise de uma série histórica de dados da Qualidade do Ar, pois a frota de veículos na região metropolitana de São Paulo multiplicou-se por 6 nos últimos 20 anos e da mesma maneira deveria comportar-se a concentração de monóxido de carbono (CO), que representa principalmente o comportamento dos veículos leves.
Na figura a seguir, é mostrada a evolução das concentrações médias anuais das médias máximas de 8 horas de monóxido de carbono. É importante esclarecer que este gráfico serve apenas para avaliar a tendência dos níveis de concentração de curto prazo, uma vez que não existe padrão anual para monóxido de carbono. Observa-se uma confirmação dos resultados que indicam um decréscimo das concentrações médias nos últimos anos.
CO – Evolução das concentrações médias anuais das máximas diárias (média de 8 horas) – RMSP