Técnicos da Agência de Embu e do Setor de Atendimento a Emergências da CETESB participaram ontem, 29/07, e hoje, 30/07, das ações emergenciais em torno do incêndio ocorrido na empresa Oldflex, que comercializa e distribui produtos químicos, e se localiza à Estrada de São Judas, 1.017, Bairro das Oliveiras, em Embu.

O incêndio, de grandes proporções, que teve início na sexta-feira por volta das 20h chegou a provocar a interdição da Rodovia Régis Bittencourt, na altura do km 276, e resultou na destruição de vários tanques de armazenamento dos produtos, altamente inflamáveis – diversos tipos de álcool e acetatos. O fogo foi debelado por volta das 3h da madrugada, pelos homens do Corpo de Bombeiros e a situação, ao final deste sábado, está sob controle, segundo os técnicos da CETESB.

O vazamento dos produtos químicos e a enorme quantidade de águas residuárias resultantes do combate ao fogo atingiram a galeria de águas pluviais e o córrego Poá, que passa próximo à empresa. Por isso, os técnicos da CETESB coletaram amostras de água do córrego, para análise laboratorial.

Hoje, sábado, em função da constatação da continuidade de vazamentos, menores, dos produtos químicos, como saldo remanescente do incêndio, os técnicos da agência ambiental paulista orientaram a colocação de diques de contenção, com materiais absorventes e a diluição da água contaminada do córrego Poá, esta última como medida também visando diminuir a emissão do forte odor de produto químico e a eliminação de eventuais riscos de inflamabilidade.

Segundo os técnicos da CETESB, a situação está sob controle. Dos 13 tanques de armazenamento, com capacidade média de 65 mil litros, cinco ficaram intactos e se encontram em local mais isolado, fora de perigo. O restante dos produtos que ainda se encontra nos tanques avariados deve ser transferido para outra base de reservatórios, em outro local. Já não há mais vazamentos para a parte externa da empresa e o que está sendo contido já começou a ser recolhido, para posterior destinação final adequada e aprovada pela agência ambiental.

Texto: Mário Senaga