Você está visualizando atualmente Curso aborda as ações iniciais nos acidentes com produtos químicos, na Região Metropolitana de São Paulo

Aprimorar os procedimentos iniciais das instituições que habitualmente são as primeiras nos cenários de acidentes com produtos químicos, na Região Metropolitana de São Paulo. Este foi o objetivo principal do curso “Ações Iniciais de Resposta aos Acidentes Tecnológicos de Origem Química – 1º no Local”, promovido pela CETESB, em 17/12, na sua sede, em São Paulo.

A presidente da CETESB, Patrícia Iglecias, e o secretário Marcos Penido, da SIMA, participaram da abertura do evento, no auditório Augusto Ruschi, ao lado da diretora de Controle e Licenciamento Ambiental da Companhia, Zuleica Maria de Lisboa Perez, e de Ronaldo Malheiros, da Câmara Temática Metropolitana para Gestão de Riscos Ambientais.

Presentes ao curso representantes de prefeituras, Defesas Civis, DAEE, Sabesp, Comgás, Transpetro e USP, entre outros, além dos técnicos do Setor de Atendimento a Emergências da agência ambiental paulista, que organizou o evento juntamente com a ESC (Escola Superior CETESB). Entre as palestras, foram abordados os “Riscos Associados a Vazamentos em Redes de Distribuição de Gás Natural”, “Furto de Combustíveis em Dutos” e o “Sistema de Comando de Operações e Emergências”.

Patrícia Iglecias disse que o curso veio reforçar “o trabalho que vem sendo feito, numa área tão sensível, em que todos necessitam estar sempre preparados, para uma resposta a situações de risco”. A dirigente destacou o tema dos desastres, com efeitos para o meio ambiente e a população, lembrando que “a resposta tem que ser muito bem feita, não só pela CETESB, mas por todos os envolvidos naqueles atendimentos”.

Nesse sentido, ela falou da necessidade de capacitação: “A pronta ação é que vai minimizar as consequências”. E arrematou comentando da importância de se identificar claramente as competências de cada órgão, como as prefeituras, a Defesa Civil e a agência ambiental, “para que cada um saiba o que tem que fazer”.

Para o secretário Marcos Penido, duas palavras-chave são a “interação” e a “prevenção”. “Então, precisamos trabalhar juntos. Precisamos estar preparados. Se conseguirmos salvar uma vida, não tem preço. Daí a importância desta sinergia, com todos compartilhando todo o trabalho e conhecimentos”, afirmou.

Lembrou, também, da participação do IG (Instituto Geológico), junto com a Defesa Civil, que associados a todo o “cabedal de informações da CETESB”, devem agir no sentido de prevenir os acidentes. “A grande ótica deve ser o cuidado com o meio ambiente, mas principalmente com as pessoas e, afinal, a vida. E ver que o nosso trabalho valeu a pena e que salvamos vidas!”, concluiu.


Fotografia: José Jorge Neto