Ela permitirá fazer a separação dos resíduos orgânicos e dos recicláveis, minimizando o envio dos rejeitos para o aterro sanitário.
A cidade de Salto hoje, 11/08, coloriu a sua história com um pouco mais de verde. A estância turística e acolhedora consolidou um avanço no cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS.
“Ressalto a importância da inauguração da Usina de Valorização de Resíduos de Salto, que permite o atendimento à PNRS. O projeto é diferenciado e se assemelha com os modelos que visitei na Europa e no Japão. Esperamos que possa ser replicado noutros municípios paulistas”, explicou a diretora-presidente da CETESB, Patrícia Iglecias.
O projeto foi concretizado por meio de uma Parceria Público Privada – PPP, firmada entre a Prefeitura de Salto e a concessionária CSO Ambiental. O processo consiste no tratamento mecânico dos resíduos de modo a possibilitar a separação dos materiais orgânicos e dos recicláveis, desprezados na coleta domiciliar. O resultado é garantir que somente o rejeito vá para o aterro sanitário, como disciplina a PNRS.
O Prefeito de Salto, Geraldo Garcia, elencou todas ações positivas geradas em razão da construção da usina, como a reciclagem, o consumo consciente de materiais e da disponibilização de diversas formas para o descarte correto dos resíduos, como os dez ecopontos e os 40 pontos de entrega voluntária distribuídos pela cidade.
“Precisamos explorar todo o potencial de riqueza existente nos resíduos sólidos. As usinas aumentam o tempo de vida útil dos aterros e beneficiam toda a região na geração de emprego e renda. Um exemplo que deve ser expandido para todo o Estado. A cidade de Salto, que já garante o abastecimento de água, a coleta e o tratamento de esgoto para a população, agora dá mais um passo em direção à sustentabilidade. Eu, como secretário de meio ambiente, fico muito feliz com essa conquista”, comemora o secretário Marcos Penido.
O município é o primeiro do país a realizar, integralmente, a coleta domiciliar de resíduos com veículos 100% elétricos. O ar respirado pelo Saltense deixou de ter em sua composição 14 toneladas de CO2, gás nocivo à saúde.
A parceria entre a prefeitura e a empresa CSO rendeu, ainda, projetos de coleta diferenciada em feiras livres, escolas e na rede de Saúde, tornando realidade o ciclo sustentável. Restos de merenda escolar, podas de árvores e materiais orgânicos recolhidos são enviados para a compostagem e retornam como adubo orgânico utilizado nos parques e jardins do município.
O evento teve a presença de Lafaiete Pinheiro dos Santos, presidente da Câmara de Vereadores de Salto, de Ricardo Valente e João Paschoalini, do Grupo Corpus Saneamento e Obras; de Carlos Silva Filho, diretor-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – Abrelpe; de Renata Nogueira de Araujo Loes, gerente ambiental da CETESB Jundiaí, do secretário do Meio Ambiente de Salto, Ângelo César Turqui Piva, e de Tatiane Tedeschi, presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente.