A vigilância ambiental do poliovírus tem um papel fundamental e cada vez mais importante para alcançar e manter um mundo livre da poliomielite, uma doença potencialmente grave que pode causar paralisia e levar a morte. Essa ferramenta fornece informações valiosas sobre a presença ou ausência de circulação do poliovírus na população, por meio da análise de amostras de esgoto.

A CETESB realiza o monitoramento ambiental do poliovírus desde 1979, contribuindo para a vigilância da poliomielite nos diferentes cenários epidemiológicos vivenciados no Brasil, na ocorrência de surtos e na certificação da eliminação da pólio em 1994. Desde então, a vigilância ambiental tem sido importante não somente para evidenciar a eliminação dos poliovírus selvagens após certificação, mas também dos poliovírus Sabin após a retirada das vacinas orais trivalente em abril de 2016 e bivalente em novembro de 2024. Também atua como um importante sistema de alerta precoce à reintrodução do vírus no país e ao possível surgimento de novos casos.

O dashboard a seguir apresenta os resultados das análises de detecção de poliovírus em esgotos do monitoramento ambiental realizado pela CETESB no estado de São Paulo, no período de 2013 até a atualidade.