O estudo apresenta dados coletados na Estação Cerqueira César.
A CETESB realizou um estudo para avaliar a evolução dos níveis de material carbonáceo, nas partículas inaláveis finas (MP2,5), na cidade de São Paulo. O Relatório, recém-lançado, intitulado “Evolução das concentrações de Carbono Orgânico e Carbono Elementar no MP2,5 na atmosfera de São Paulo – Cerqueira César -” apresenta dados do monitoramento realizado na estação Cerqueira César, pertencente a rede de avaliação da qualidade do ar da CETESB, nos anos de 2009 a 2012, 2015 e 2016.
O material carbonáceo em ambientes urbanos e remotos é um dos mais significativos componentes do material particulado com tamanho menor que 2,5 µm (MP2,5) e está relacionado com o impacto do aerossol na saúde, visibilidade e clima. A fração carbonácea do material particulado consiste em carbono elementar (CE) e uma variedade de carbonos orgânicos (C.Org).
Os aerossóis de carbono orgânico formam-se durante a combustão incompleta, que representa a principal fonte primária de emissão. Também podem ser formados por meio de reações fotoquímicas entre compostos orgânicos voláteis e espécies oxidativas na atmosfera e subsequente conversão gás-partícula sendo denominado carbono orgânico secundário.
O carbono elementar tem uma estrutura similar ao grafite e é emitido diretamente para a atmosfera em processos de combustão, dessa forma, possui apenas fontes primárias de emissão.
O relatório apresenta, entre outras informações, uma análise da evolução das médias anuais de C.Org e CE, correlação de dados diários obtidos entre as frações de carbono e MP2,5, variações de C.Org e CE de acordo com as estações do ano, bem como uma comparação com dados obtidos em outras localidades.
Disponível na íntegra para consulta em:cetesb.sp.gov.br/ar/wp-content/uploads/sites/28/2021/04/Evolucao-das-concentracoes-de-Carbono-Organico-e-Carbono-Elementar-no-MP25-na-atmosfera-de-Sao-Paulo-Cerqueira-Cesar.pdf