5. O Impacto do Regime do Ozônio
As conquistas do regime do ozônio
Até junho de 1996 um total de 159 países tinham ratificado a Convenção de Viena de 1985 e 157 o Protocolo de Montreal; 111 tinham ratificado a Emenda de Londres de 1990 e 57 a Emenda de Copenhague de 1992. Os números da produção e do consumo das várias substâncias controladas mudaram dramaticamente. Até o final de 1994 (a última data para a qual dados completos estão disponíveis), a produção e consumo dos CFCs e halons originalmente controlados tinha caído em 93% nos países industrializados, parecendo bem a tempo para a eliminação até o final de 1995. Embora tanto a produção quanto o consumo tenham aumentado nos países em desenvolvimento, como esperado e permitido pelo Protocolo, a produção mundial total caiu em cerca de 75% em relação ao ano base, 1986.
O crescimento das concentrações dos principais produtos químicos destruidores de ozônio na atmosfera se tornou claramente mais lento. O cloro orgânico total (a melhor medida do potencial de destruição de ozônio) na atmosfera inferior aumentou em 60 partes por trilhão (ppt) por ano (1,6%) em 1992, em comparação a 110 ppt/ ano em 1989. Os cientistas acreditam que o total máximo de cloro e bromo que se acumula na atmosfera inferior pode já ter ocorrido em 1994-1995 e as concentrações atmosféricas de alguns CFCs estão agora caindo.
As concentrações na atmosfera superior, onde a camada de ozônio está localizada, estão atrás de três a cinco anos, dando uma taxa máxima antecipada de destruição global de ozônio em 1998-2000. Em comparação com os últimos anos da década de 60, as perdas máximas de ozônio estão previstas para serem de 12-13% em latitudes médias ao norte no inverno e na primavera, e 6-7% no verão e outono, com cerca de 11% de perdas nas latitudes médias ao sul ao longo do ano. Futuras erupções vulcânicas ou invernos particularmente frios no Ártico poderia levar a maiores perdas em anos particulares. Se os regimes de controles para ODS do Protocolo de Montreal forem completamente implementados, os níveis globais de ozônio deveriam se recuperar gradativamente após o ano 2.000, com o buraco de ozônio antártico sendo finalmente fechado por volta da metade do próximo século.
Atualizado em março de 2020