Você está visualizando atualmente Amostrador de Poluentes é desenvolvido por técnicos da CETESB

Técnicos da CETESB, da equipe do departamento de Apoio Operacional, da diretoria de Engenharia e Qualidade Ambiental da CETESB, contam que a utilização do amostrador automático para uso em ensaios de emissões veiculares passou a ser obrigatória nos ensaios em veículos vendidos no país, desde a introdução do etanol como combustível.

O novo equipamento será utilizado para amostragem de aldeídos e álcool não queimado, emitidos pelos escapamentos dos veículos. Esses compostos participam ativamente das reações de formação do Ozônio.

Para desenvolver o novo amostrador, o empregado do setor de Laboratório de Emissão Veicular Descentralizado, Piero dos Santos Amadasi, que é formado em engenharia eletrônica, projetou um sistema automático de amostragem utilizando um CLP – Controlador Lógico Programável, um painel de interface homem-máquina com tela sensível ao toque, quatro medidores de vazão mássica, duas linhas de amostragem aquecidas e um sistema inovador de suprimento de água gelada. “O foco foi desenvolver um equipamento simples, confiável, eficiente, preciso e de fácil operação, com componentes disponíveis no mercado, possibilitando reposição imediata das peças”, conta o Engenheiro.

Edson Elpídio Neto, gerente da divisão de Avaliação e Ensaios de Veículos, explica que a aquisição de um equipamento semelhante custaria à CETESB cerca de R$1,5 milhão. “Foram gastos, aproximadamente, 10% do valor. Outra vantagem, além do baixo custo, é a possibilidade de adequar o equipamento para que atenda as atividades desenvolvidas nos laboratórios, sem os inconvenientes travamentos eletrônicos e os altos custos de manutenção”, destaca o Gerente.

Vanderlei Rodrigues Ferreira, gerente do Laboratório de Emissão Veicular Descentralizado, considera o desenvolvimento tecnológico, dentro da CETESB, de suma importância. “Temos liberdade para configurar equipamentos e dispositivos conforme a necessidade de cada estudo.”

O amostrador passou por teste e foi validado tecnicamente para uso.

Piero dos Santos Amadasi do laboratório de São Bernardo desenvolveu amostrador