Você está visualizando atualmente Avanços do Acordo Ambiental SP e o Programa de Qualidade do Ar são apresentados em reunião da Câmara Ambiental de Refrigeração

A diretoria-presidente da CETESB, Patrícia Iglecias, confirmou, que o acordo lançado pelo governo paulista, em novembro de 2019, conta atualmente com 108 aderentes. Destacou a participação da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento – ABRAVA.

A CETESB promoveu, em 28/09, uma reunião da Câmara Ambiental de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento, com a participação do Departamento Nacional Automotivo – D.N., da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento – ABRAVA. O objetivo foi apresentar os últimos avanços do “Acordo Ambiental São Paulo” e do programa de monitoramento da qualidade do ar na Região Metropolitana de São Paulo – RMSP, atendendo solicitação do D.N. e da ABRAVA.

“Tenho a satisfação de anunciar que o Acordo Ambiental SP passa, agora, a integrar todas as ações do governo de São Paulo para a retomada da atividade econômica pós pandemia”, afirmou Patricia Iglecias.

Para o presidente executivo da ABRAVA, Arnaldo Basile, esta parceria de longa data com o governo paulista, por intermédio da CETESB, além de ter como meta promover a melhoria da qualidade ambiental, por meio de uma interação permanente e a redução dos gases de efeito estufa, incentivou a entidade à ser umas das primeiras a apoiar o Acordo Ambiental “que é um compromisso moral e social; que nos motiva para levar adiante os objetivos da nossa associação”, ressaltou.

Maria Lúcia Guardani, gerente da Divisão de Qualidade do Ar, da CETESB, apresentou aos representantes do setor de refrigeração e demais participantes da live, o programa de monitoramento da qualidade do ar desenvolvido pela CETESB, há mais de 40 anos. No início, em 1972, feito de modo manual e, atualmente, contando com uma rede automática, que mantém 63 estações em operação, sendo 29 somente na RMSP.

A responsável pelo setor informou quais são os principais poluentes atmosféricos monitorados, como monóxido de carbono (CO), material particulado (MP) e ozônio (O3), entre outros emitidos, principalmente, por fontes móveis, os veículos; as normas e resoluções que definem os padrões de controle; as tabelas de referência da Organização Mundial da Saúde – OMS para a adoção desses mesmos padrões, além dos programas e ações para a redução das emissões, como o Proálcool, Operação Inverno, a substituição do óleo por gás natural e o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – PROCONVE e o Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares – PROMOT, que vem reduzindo as emissões de poluentes gerados por veículos e motocicletas.

Aspectos associados aos abalos para a saúde humana foram expostos durante a fala da especialista, pois o tema é impactante e a ação da CETESB, ao longo das décadas recentes, tem sido decisiva para o acompanhamento e a manutenção da qualidade do ar que respiramos na RMSP.

Segundo o presidente do Departamento Nacional de Ar Condicionado Automotivo, Sérgio Eugênio, o conhecimento do trabalho desenvolvido pela CETESB, na qualidade do ar, foi de suma importância e auxiliará o setor, por exemplo, a desenvolver projetos para o aperfeiçoamento de normas técnicas voltadas a alcançar maior eficiência na filtragem do ar no interior dos veículos.

O presidente da Câmara Ambiental de Refrigeração, Paulo Neulaender, ressaltou a importância dessa reunião, que integra ações em parceria entre o estado e a iniciativa privada, lembrando que a CETESB e a ABRAVA são parceiras no esforço de banimento das substâncias que destroem o ozônio – SDOs, desde a década de 90.

“Precisamos conhecer com mais profundidade o impacto positivo das boas práticas que o setor pode desenvolver, ainda mais com a expectativa da ratificação do Acordo de Kigali, do Protocolo de Montreal”. Refletiu Paulo Neulaende. A aprovação da Emenda trará a eliminação gradual dos hidrofluorcarbonos – HFCs, que não prejudicam a camada de ozônio, mas possuem alto potencial de aquecimento global.

A organização e moderação da reunião coube à assessora da presidência, Josilene Ferrer que, ao encerrar o encontro, destacou a sua inovação, que reúne representantes da Câmara Ambiental de Refrigeração, do D. N. Automotivo da ABRAVA e a sinergia com a recém instalada Câmara Ambiental de Mudanças Climáticas da CETESB.