São substâncias capazes de provocar a morte ou danos à saúde humana se ingeridas, inaladas ou por contato com a pele, mesmo em pequenas quantidades.

As vias pelas quais os produtos químicos podem entrar em contato com o nosso organismo são três: inalação, absorção cutânea e ingestão. A inalação é a via mais rápida de entrada de substâncias para o interior do nosso corpo e a mais comum. Já com relação a absorção cutânea, podemos dizer que existem duas formas das substâncias tóxicas agirem. A primeira é como tóxico localizado, onde o produto em contato com a pele, age na sua superfície provocando uma irritação primária e localizada.

E a segunda forma, é como tóxico generalizado, quando a substância tóxica reage com as proteínas da pele ou mesmo penetra através dela, atinge o sangue e é ditribuídas para o nosso organismo, podendo atingir vários órgãos.

Apesar da pele e a gordura atuarem como uma barreira protetora do corpo, algumas substâncias como ácido cianídrico, mercúrio e alguns defensívos agrícolas, têm a capacidade de penetrar através da pele.

Quanto à ingestão, esta é considerada uma via de ingresso secundário, uma vez que tal fato somente ocorrerá com menor frequência. Em função do alto risco apresentado por esses produtos, durante as operações de atendimento a emergências é necessária a utilização de equipamentos de proteção respiratória. Considerando que muitos produtos não apresentam odor, é fundamental que nas operações de emergência sejam realizados constantes monitoramentos da concentração dos produtos na atmosfera.

Os resultados obtidos nestes monitoramentos poderão ser comparados com valores de referência conhecidos, como por exemplo a concentração IPVS que é o valor imediatamente perigoso à vida ou a saúde.

Evidentemente tais materiais são também tóxicos para a vida aquática e podem causar severas contaminações aos corpos d’água, devendo ser dada atenção especial àqueles utilizados para recreação, irrigação, dessedentação de animais e abastecimento público.